Nefertiti é uma dos governantes egípcios mais notáveis e fascinantes da História. Muitos de nós sabíamos de sua posição como rainha. Porém, poucos sabem que ela também era uma alta sacerdotisa e pode até mesmo ter sido um faraó. Junto de seu marido Aquenáton, eles impuseram a adoração ao deus Áton, expulsando os deuses antigos.
Ao longo de seus 14 anos de governo, Nefertiti foi muito respeitada por seu marido e seus súditos reais. Bem como por Tutmés, o escultor que imortalizaria seu rosto em uma das retratações mais populares da rainha egípcia. Pensando nisso, hoje, listamos alguns fatos e curiosidades sobre Nefertiti, que vocês podem não conhecer. Confira!
Nefertiti é retratada com uma coroa de faraó e, por isso, alguns arqueólogos acreditam que ela era vista como o faraó Aquenáton e tinha os mesmos poderes de um faraó. Inclusive, ela pode ter governado como faraó depois que seu marido morreu sob o nome de Djeserkheperure Smenkhare, antes do reinado de Tutancâmon. Inscrições revelam que, de alguma forma, ela esteve envolvida e encarregada da corte real. Além do mais, ela era considerada uma alta sacerdotisa do deus Áton.
Em uma de suas representações mais famosas, Nefertiti é vista com um olho em branco. Muitas foram as especulações sobre as circunstâncias que levaram a isso. Uma delas inclui uma teoria de que a rainha possuía uma dobra natural de pele sobre o olho. Uma outra teoria é que Tutmés, o artista que fez o busto, teria se apaixonado por Nefertiti e, supostamente, ele teria sido rejeitado. Assim, ele teria deixado seu olho branco, na peça que criou, como um símbolo de que a rainha era incapaz de enxergar o amor do artista.
Nefertiti e Aquenáton se casaram quando ela tinha apenas 15 anos. Eles tiveram seis filhas e, possivelmente, um filho. Juntos, o casal governou o Egito em meados dos anos 1300 a.C. O casal revolucionou o Egito ao designar o próprio sol como novo deus, o tornando o centro da estrutura política e religiosa, substituindo o deus Ámon por Áton. Eles criaram uma nova capital, Amarna, a mais de 300 km ao norte de Tebas. O que não agradou a muitos, porém, ninguém iria se opor aos governantes.
A família real de Aquenáton vivia em estruturas construídas em Carnaque. Uma das maiores era o palácio Gempaaten. Um templo totalmente dedicado a Nefertiti foi construído dentro deste palácio. No terceiro ano de seu reinado, Nefertiti e Aquenáton teria feito um festival dentro do templo. Uma inscrição mostra o casal junto de seus filhos observando as pessoas durante o festival a partir de seu ponto de vista em um determinado local do palácio.
Aquenáton herdou um Egito muito rico de seu pai. Entretanto, as mudanças impostas por ele ao longo de seu governo enfraqueceu a economia. Depois que ele estabeleceu o novo deus do sol, as coisas começaram a mudar lentamente. Ele se tornou em relação a outras crenças e iniciou uma campanha para destruir outras religiões. Isso resultou em diversos problemas com a população e dívidas começaram a atormentar seu império.
O busto de Nefertiti foi escavado por arqueólogos alemães, em Tutmés, em 1912. O artefato foi levado para a Alemanha, sob licença do governo egípcio. Na época, o país era dominado pelo Império Otomano e se encontrava sob o domínio britânico. Existem diversos relatos a respeito de como os alemães receberam o direito legal do busto do Egito. O busto passou a ser exibido no Museu Neues, em Berlim, a partir de 1913. Depois que os nazistas chegaram ao poder, assim como fizeram com outras obras de arte valiosas, eles tomaram posse do busto e ele foi escondido.
Tropas americanas descobriram o objeto em uma mina de sal durante a ocupação. Posteriormente, ele foi transferido para um outro museu em Berlim. Em 2009, o busto voltou para o Museu Neues. O Egito considera a posse do busto pela Alemanha um verdadeiro ultraje, uma vez que a posse da peça se encontra sob condições legais questionáveis.
Ninguém sabe, ao certo, quem eram os pais de Nefertiti. Entretanto, existem algumas teorias a respeito disso. Uma das mais famosas afirma que a rainha era filha de um dos principais conselheiros egípcios Ay (ou Aye). Além do mais, Ay teria continuado a governar como faraó, após a morte do rei Tut.
Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião. Posteriormente, não esqueçam de compartilhar com os amigos.