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7 coisas que você não sabia sobre a doença de Alzheimer

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As memórias são as únicas coisas que nos restam em quaisquer circunstâncias da vida. Parece cliché, mas é verdade. Não há nada mais reconfortante do que relembrar do afago de mãe quando estamos tristes demais por uma série de razões. Ou, até mesmo, daquelas palavras que finalmente fizeram com que colocássemos um diploma de graduação em nossas mãos. Tudo isso é precioso demais para fazermos pouco caso. Infelizmente, no entanto, milhões de pessoas em todo o mundo não possuem esse privilégio mediado pelas ondas cerebrais. A doença de Alzheimer progressivamente destrói a memórias e outras funções mentais importantes. Por conta da importância do assunto, preparamos uma lista com 7 coisas que você não sabia sobre a doença de Alzheimer. O objetivo é o de lhe mostrar desdobramentos a respeito dessa problemática.

Os sintomas geralmente se desenvolvem de maneira lenta e pioram com o tempo, tornando-se graves o suficiente para interferir em tarefas diárias, de acordo com a Associação de Alzheimer. Aproximadamente 44 milhões de pessoas vivem com essa doença em todo o mundo. Em 2050, esse número deve triplicar para 115 milhões.

1- Muitos sinais e sintomas

A perda de memória que perturba a vida diária pode ser indício de algo muito mais sério. Sintomas de Alzheimer incluem: desafios no planejamento ou resolução de problemas, dificuldade em completar tarefas familiares, confusão com o tempo ou lugar.

Além disso, é possível que a pessoa enfrente dificuldade em entender imagens visuais, bem como adquirir novos problemas com as palavras. As constantes mudanças no humor ou personalidade também podem ser enquadradas como sintomas da doença.

2- É possível amenizar complicações futuras

De acordo com pesquisa recente, idosos podem reduzir o risco de comprometimento cognitivo da idade avançada. A estratégia estaria vinculada com uma série de mudanças no estilo de vida. Um ensaio clínico de dois anos do Karolinska Institutet e do Instituto Finlandês de Saúde incluiu 1.260 participantes com idade entre 60 e 77 anos.

Parte do grupo recebeu um “pacote de estilo de vida”, incluindo orientação nutricional, exercício físico, gestão de fatores de risco para a saúde do coração, treinamento cognitivo e atividades sociais. O grupo de controle recebeu conselhos de saúde padrão. Depois de dois anos, os envolvidos saírem-se muito melhor em testes de memória e pensamento.

3- Privação de sono

Amiloide, uma proteína que usurpa a memória, se acumula no cérebro quando você dorme pouco, de acordo com estudo recente. E esse tipo de proteína tem o grande objetivo de corromper a memória de longo prazo do cérebro e desencadear a doença de Alzheimer. Perigoso. Essa é uma das coisas que você não sabia sobre a doença de Alzheimer.

4- Gosta de passar o tempo com videogames ou jogos de memória? Então você está no caminho certo

Ávidos jogadores de videogames (ou palavras cruzadas, damas e cartas) tendem a ter cérebros “maiores” do que pessoas que não jogam, de acordo com um estudo recente que analisou imagens cerebrais. “É como olhar para a massa muscular de alguém”, disse Laurel Coleman, do Centro de Avaliação Geriátrica do Maine Medical Center. “É ruim quando é menor, bom quando é maior”.

Os pesquisadores analisaram especificamente algumas partes do cérebro dos participantes. O volume entre os jogadores foi maior em áreas que tendem a ser danificadas pela doença de Alzheimer. Isso indica o potencial para retardar – talvez até mesmo evitar – a doença. As pessoas que mantiveram seus cérebros bombeados tiveram maior pontuação nos testes de sua capacidade de raciocínio.

5- O poder dos exercícios físicos

Parece que aquela frase “o corpo está conectado com a mente” é pautada em preceitos científicos de fato. Dois conjuntos de dados do Mayo Clinic Study of Aging sugerem que o exercício pode influenciar na cognição leve. Em um grupo de pacientes com essa condição, o exercício pareceu protegê-los contra o desenvolvimento de Alzheimer.

“Nós nunca diríamos que essas coisas impedem totalmente a doença de Alzheimer, que elas curarão você”, disse Coleman, um geriatra. “Mas eles vão ajudar o seu cérebro”. Essa é uma das coisas que você não sabia sobre a doença de Alzheimer.

6- Sintomas poderão ser detectados por um teste de olfato

Em um futuro não tão distante, um teste do seu olfato pode ajudar no diagnóstico da doença de Alzheimer. Os cientistas, em dois casos distintos, descobriram que as pessoas incapazes de identificar certos odores eram mais propensos a ter problemas cognitivos.

Eles acreditam que as células cerebrais, cruciais para o olfato de uma pessoa, são mortas nos primeiros estágios da condição clínica. Esta informação pode ajudar os médicos a criar um teste de cheiro para detectar o mal de Alzheimer mais cedo. Afinal, atualmente, só é possível diagnosticar a doença de Alzheimer quando esta já causou significativos danos cerebrais.

7- Mistério

Por que a doença de Alzheimer é amplamente associada a adultos mais velhos ainda é um mistério. No entanto, a maioria das pesquisas aponta para uma série de mudanças relacionadas à idade no cérebro (atrofia, inflamação e criação de moléculas instáveis). Quase metade das pessoas com mais de 85 anos sofre de Alzheimer.

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