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7 coisas que você não sabia sobre a família de grandes gênios

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Que todo relacionamento é complicado, todo mundo já sabe. A vida familiar, por vezes, traz alguns desafios que ameaçam as relações, e isso não se limita a uma parcela da população, até as pessoas mais talentosas e brilhantes enfrentam problemas familiares.

Muitas das figuras que vamos listar aqui você provavelmente conhece pelo seu trabalho, mas pode não estar familiarizado com suas histórias de romance. Então segue uma lista com 7 fatos sobre os relacionamentos de grandes gênios.

1 – Charlie Chaplin e Una O’Neill

Após três casamentos que não deram certo, Chaplin finalmente encontrou o que ele disse ser o amor verdadeiro, quando conheceu Una O’Neill, sua quarta esposa, com quem o artista viveu até o fim da sua vida.

Eles se conheceram quando ela tinha apenas 18 anos, e foi ao encontro de Chaplin em busca de um papel em seu filme. Dada a grande diferença de idade entre eles, já que ele era 36 anos mais velho do que ela, e também devido a sua reputação, o relacionamento entre eles não foi bem aceito pela família de Una. Mesmo com o descontentamento da sua família, eles se casaram, e após isso, o pai dela cortou contato com ela e a privou da sua herança.

A união entre eles resultou em 8 filhos, o caçula nasceu quando o ator já tinha 72 anos de idade. Somando aos seus outros 4 filhos dos casamentos anteriores, havia até uma piada sobre “uma dúzia de Chaplin”.

2 – Fiódor Dostoiévski e Anna Snitkina

Em um dos momentos mais difíceis de sua vida, Dostoiévski tinha acabado de perder a esposa e o irmão, e estava endividado, tendo que assumir o apoio da família do seu irmão, o que gerou ainda mais dívidas. Ele então resolveu escrever um romance para que pudesse solucionar o problema financeiro. Porém, ele não daria conta de cumprir os prazos de entrega, e precisou contratar um estenógrafo para ajudá-lo com o livro. Função que veio a ser de sua futura esposa, Anna Snitkina.

Após se casarem, Fiódor e Anna moravam junto com a família do irmão dele, que não gostava de Anna. Ela então convenceu o marido a ir para o exterior. Lá, ele voltou ao vício em jogos de azar e perdeu todas as economias da família. Mas Anna teve um papel fundamental e viu na escrita, uma oportunidade para ajudar o marido a se curar do vício. Os biógrafos dizem que o papel de Anna foi fundamental para a cura de Dostoiévski como também o auxiliou em toda a sua obra, revisando e ajudando na publicação dos seus maiores romances. No ano em que ele morreu, o casal completou 35 anos de casados.

3 – Marc Chagall e Bella Rosenfeld

Bella Rosenfeld era uma menina de família judia ortodoxa tradicional, que se apaixonou pelo pobre artista Marc Chagall. Eles se casaram e ela então se tornou a musa inspiradora do artista, tanto na vida, quanto na arte. O seu trabalho criativo era inspirado em sua esposa. Onde podemos ver a mulher de cabelos pretos e olhos escuros em muitas pinturas do artista, como “Pink Lovers”, “Birthday”, “Above the City” e “Acrobat”.

Eles tiveram um afilha juntos e foram casados por quase 30 anos. Em 1944, Bella contraiu uma doença e morreu. De acordo com relatos de familiares, após a perda da esposa, Chagall entrou em depressão por mais de um ano. Ele até veio a se casar novamente, duas vezes. Mas até o final da sua vida, todas as figuras femininas representadas em suas pinturas remetiam apenas a sua primeira esposa Bella.

4 – Peter Paul Rubens e Elena Furman

Abalado após a morte de sua primeira esposa, Peter Paul Rubens acreditava que não podia mais pintar, até que ele conheceu Elena Furman. Ao que se sabe, ela proporcionou a ele um recomeço. A diferença de idade entre eles também foi alvo de fofocas, já que o pintor era 37 anos mais velho que sua amada. Mas o relacionamento fez com ele voltasse ao seu trabalho criativo, assumindo uma nova vertente em suas pinturas, como novas cores, formatos e significados. Todas as mulheres representadas em suas pinturas nesse período, desde deusas, noivas, jovens mães, mulheres nuas, todas elas são Elena.

Juntos, eles tiveram cinco filhos, em 10 anos de casamento. A união só acabou com a morte de Rubens. Após a perda do esposo, Elena quis destruir todas as obras em que ela era retratada. Mas o cardeal conseguiu a convencer a manter as pinturas para as gerações futuras.

5 – Marlon Brando e Tarita Teriipaia

O ator de Hollywood, Marlon Brando, conheceu sua terceira e última esposa no Taiti, durante as filmagens do filme O Grande Motim. Marlon teve a chance de escolher o seu par para o filme, e ele escolheu Tarita Teriipaia. Esse foi o seu único papel no cinema, já que ela não era uma atriz profissional. Eles se casaram, mas mantinham uma relação não convencional, já que moravam separados. Sendo ela, no Taiti e ele, nos Estados Unidos e se encontrava algumas vezes por ano.

O casal teve dois filhos e permaneceu casado por 10 anos. Mesmo após a separação deles, os dois ainda mantiveram uma relação próxima pelo resto da vida. O ex-casal teve que enfrentar uma terrível tragédia juntos, quando a sua filha cometeu suicídio depois que o próprio irmão matou o cunhado, ou seja, seu marido.

6 – Nikolai Gumilev e Anna Akhmatova

O casamento entre Nikolai Gumilev e Anna Akhmatova teve um começo conturbado. Ele se ofereceu para casar com Anna três vezes e foi recusado. Após o terceiro fracasso, ele chegou até a tentar suicídio. Mas ele não desistiu, e na quarta tentativa, a poetisa aceitou a proposta de Gumilev.

O poeta russo era apaixonado por Ana desde os 17 anos, um jovem romântico e apaixonado que declarou o seu amor para Anna, que considerou o relacionamento deles apenas uma amizade. Mas eles se casaram em 1910, e dois anos depois, Gumilev começou a trair sua esposa, e em seus textos, Anna conta que ele não escondia suas relações. Mesmo com um casamento conturbado, eles viveram juntos por 8 anos, e tiveram um único filho, Lev Gumilev, que se tornou historiador.

Mas mesmo após o divórcio e outros romances, Nikolai e Anna tentaram manter contato. Após a morte de Gumilev, ela fez de tudo para que o seu nome não fosse esquecido na Rússia. Ela publicou seus manuscritos, e dedicou os seus últimos poemas a ele.

7 – Ivan Bunin e Vera Murommtseva

A história de Ivan Bunin e Vera Murommtseva não é bem um romance feliz, mesmo que Vera alegue que aceitou o seu destino sem se queixar do marido. Como uma menina jovem e educada, se casar com um escritor não estava nos seus planos, porém, como ela mesmo descreve, a “união fatal” com Bunin foi o começo da sua vida familiar, se tornando a terceira esposa de Ivan.

Desde o começo, a relação já mostrava dificuldade, já que Bunin não escondia que era polígamo. Mas Vera se convenceu de que deveria servir a ele e não se deixar levar pelo orgulho. Vera cuidou da casa e do marido por 8 anos. Ela esteve com ele até o final de sua vida, e deixou registrado em suas memórias que amou Bunin até a sua morte, e mesmo com todas as dificuldades, não se permitia sequer pensar em deixá-lo.

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