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7 coisas que você não sabia sobre Jack, o Estripador

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O serial killer Jack, o Estripador, cativou a imaginação de pessoas de todo o mundo desde a era vitoriana. Em suma, Jack tornou-se conhecido após assassinar brutalmente, e consecutivamente, cinco profissionais do sexo, no distrito de Whitechapel, em Londres.

Os crimes, como se sabe, ocorreram entre 1888 e 1891. Apesar de ter sido visto fugindo dos locais dos crimes, por dezenas de testemunhas, Jack sempre conseguia escapar. O assassino em série nunca foi identificado.

Desde então, diversos suspeitos surgiram. Por mais de 100 anos, ninguém foi capaz de descobrir quem era o verdadeiro Jack, o Estripador. Bom, até o momento. Por quê? Recentes evidências trouxeram à tona a suposta identidade do assassino: Aaron Kosminski, um imigrante judeu, que trabalhava como barbeiro na Inglaterra.

Conheça agora, 7 evidências que apontam Kosminski como o verdadeiro Jack, o Estripador.

1 – DNA

Na época, Kosminski já era considerado suspeito pelos assassinatos. Entretanto, essa é a primeira vez que uma prova de DNA o identifica como culpado. O DNA analisado foi encontrado no xale de uma das vítimas do assassino, a prostituta Catherine Eddowes. Em suma, na residência da vítima, foram encontradas manchas de sangue e sêmen. As manchas foram combinadas com uma análise de DNA, de descendentes de Eddowes e Kosminski. Os testes compararam fragmentos de DNA mitocondrial, recuperados do xale, com amostras retiradas de descendentes. Em poucas palavras, foi verificado que o DNA coincide com o de um parente vivo do Kosminski.

2 – O passado de Kosminski

Aaron Kosminski foi criado em uma família judaica na Polônia. Em 1881, a família fugiu de Varsóvia para a Alemanha. Em seguida, a família se mudou para o distrito de Whitechapel, em Londres. Na época, a cidade estava lotada de pessoas, que estavam desempregadas. Devido a alta taxa de desemprego, havia altos níveis criminalidade. Muitas mulheres foram forçadas a trabalhar como profissionais do sexo, para sobreviver. Foi ali que Kosminski começou a traçar sua jornada sangrenta.

3 – Conhecimento em anatomia

Aaron Kosminski era barbeiro profissional e seu pai trabalhava em um hospital. Na época em que trabalhava como barbeiro, Kosminski aprendeu como localizar as artérias vertebrais, direita e esquerda, e as artérias carótidas comuns, direita e esquerda. Tais artérias são responsáveis pela vascularização arterial do pescoço e da cabeça. Em suma, tal conhecimento era essencial para Kosminski, afinal, era preciso ter cuidado ao barbear seus clientes. Além disso, acredita-se também que Kosminski aprendeu com o pai alguns segredos do universo da anatomia.

4 – O ódio pelas mulheres

Kosminski nunca se casou e nunca teve sorte quando se socializava com as mulheres. De acordo com Meville Macnaghten, chefe de polícia da Scotland Yard, Kosminski era conhecido por sentir um profundo ódio pelas mulheres. Ainda segundo Macnaghten “Kosminski, além de não gostar das mulheres, odiava especialmente as prostitutas, e tinha fortes tendências homicidas”.

5 – A pista da Rua Goulston

Elizabeth Stride e Catherine Eddowes foram mortas em 30 de setembro de 1888. Um pedaço da vestimenta de Catherine Eddowes foi encontrado no local do crime. Havia também uma mensagem, escrita em giz, em uma parede perto da rua Goulston, onde se lia: “Os judeus são homens que não serão responsabilizados por nada”. A palavra “judeus” estava escrita errada. O erro de ortografia, na época, sugeria que o inglês não era a primeira língua do assassino. O que apura o fato de Aaron Kosminski realmente ser Jack, o Estripador. Como foi dito acima, Kosminski foi criado em uma família judaica na Polônia.

6 – Descrição Física

Meville Macnaghten, chefe de polícia da Scotland Yard, em “Memórias de Macnaghten”, descreveu um suspeito que parecia idêntico a Aaron Kosminski. Tragicamente, as anotações de Macnaghten se perderam ao longo do tempo. Em suma, tais documentos, ricos em detalhes, poderiam ter auxiliado as investigações que seguiram posteriormente.

7 – Sotaque

Aaron Kosminski não foi o único suspeito estrangeiro apontado pela polícia. No entanto, o sotaque ajudou a polícia a eliminar os suspeitos que eram ingleses. Outro fato, que mostra que o serial killer era realmente estrangeiro, foi a morte da profissional do sexo Annie Chapman. Testemunhas haviam visto Chapman conversar com um cliente, antes de ser morta. De acordo com as testemunhas, o cliente não era inglês.

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