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7 coisas que você não sabia sobre o Jardim de Éden

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O Jardim do Éden talvez seja um dos lugares mais famosos descritos nas escrituras sagradas da Bíblia. Este seria um oásis, criado por Deus como lar para os primeiros humanos de sua criação, Adão e Eva. Lá, os homens, seus filhos, poderiam viver em paz, em meio aos animais e à natureza. Tudo a eles seria provido, e o homem não conheceria a dor e o sofrimento. No entanto, eles jamais deveriam comer os frutos da Árvore do Conhecimento.

Como todos sabemos, eles não obedeceram as ordens de Deus e foram expulsos do ‘paraíso terreno’. Ao longo dos tempos, muitas foram as dúvidas e questionamentos que surgiram sobre esse lugar. Inclusive, sobre onde ele, de fato, estaria localizado. Pensando nisso, hoje, preparamos uma lista com algumas das coisas que vocês, provavelmente, não sabiam sobre o Jardim do Éden. Confira!

1 – Jardim do Éden e o Livro de Gênesis

Relatos sobre o Jardim do Éden aparecem principalmente no livro de Gênesis da Bíblia cristã. Gênesis 2:8 diz o seguinte: “Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado.”Não se sabe exatamente a origem da palavra Éden. No entanto, a Enciclopédia Judaica sugere que essa palavra signifique ‘campo’ ou ‘planície’. Já o Strong’s Hebrew Lexicon diz que Éden está relacionada com uma palavra hebraica que significa ‘prazer’.

2 – O Éden no Livro de Ezequiel

Ao longo do Livro de Ezequiel da Bíblia Sagrada, existem diversas referências ao Jardim do Éden, em suas profecias. No capítulo 31, por exemplo, a mensagem de Deus, através de Ezequiel, compara um poderoso faraó egípcio a um cedro. Maior em “glória e grandeza” do que as árvores no Éden. Apesar de parecer um elogio, o que a mensagem queria significar é que, não importa o quão poderosa e bela uma árvore possa ser, caso ela não mais seja do agrado divino, Deus a cortará.

3 – A serpente no Éden não era satanás

Talvez, um dos acontecimentos mais marcantes no Jardim do Éden seja quando uma serpente surge, diante de Eva, e a convence a comer da Árvore do Conhecimento. Sendo esta a única coisa que Deus havia proibido os humanos de comerem. Como todos sabemos, Eva não somente comeu o fruto, como o deu a Adão. O que provocou a “queda do homem”, fazendo com que Deus os expulsasse do Jardim. Para muitas pessoas, a serpente seria o próprio Diabo disfarçado.

A questão é que, segundo a Biblical Archaeology Society, quando foi escrito o livro de Gênesis, a ideia do Diabo ainda não havia sido inventada. Essa ideia de uma força sobrenatural, que se opõe a Deus, só foi criada entre os séculos I e II a.C. Dessa forma, às vezes, uma cobra é apenas uma cobra porque as pessoas costumam temê-las.

4 – Mistura de anjos e monstros guardam o lugar

Depois da expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden, Deus colocou querubins e uma espada flamejante para impedir os humanos de voltarem para lá. Mas, diferente da imagem dos querubins que herdamos da mitologia romana e da arte italiana, estes seres ‘mágicos’ na Bíblia são um pouco diferentes. De acordo com a Enciclopédia Judaica, os querubins, em Ezequiel, são descritos como uma mistura de humanos, bois, águias e leões. Além do mais, segundo alguns estudos, os querubins, na entrada do Éden, foram criados no terceiro dia da Criação e não tinham forma ou gênero definidos.

5 – Retorno ao Jardim do Éden

Os textos bíblicos são bem claros: nenhum humano voltará ao Jardim do Éden após a expulsão de Adão e Eva. Porém, em alguns escritos judaicos dos primeiros séculos do calendário gregoriano, os homens retornam ao Jardim quando o primeiro homem, Adão, em seus 930 anos, está prestes a morrer. Ele pede a Eva e seu filho Seth para irem até o Éden e pedir um pouco de óleo da Árvore da Vida, para que ele pudesse ser curado.

Ao longo do caminho, Seth é picado pela serpente que influenciou Eva a comer do fruto proibido. Entretanto, o arcanjo Miguel acaba cedendo o óleo para Seth e sua mãe. Mas, antes, ele diz a eles que nenhum humano o terá novamente até a ressurreição dos justos no fim dos tempos.

6 – Dois jardins

De acordo com a Enciclopédia Judaica e alguns estudiosos de alguns escritos teológicos judaicos, na verdade, existem dois Jardins do Éden. Um é o jardim terrestre, onde viviam Adão e Eva. O outro é uma espécie de paraíso celestial, onde as almas imortais dos justos podem descansar. Eles se distinguem na forma de um jardim “mais elevado” e um outro “inferior”.

7 –  Quatro rios

Há muitos séculos, as pessoas desejam entender onde de fato estaria localizado o Jardim do Éden. Para muitos, tal Jardim não passa de uma metáfora. No capítulo 2 do Livro de Gênesis, é dito que o Éden possui um rio que se divide em outros quatro, formando os rios Pisom, Giom, Tigre e o Eufrates. Embora saibamos exatamente onde se encontram localizados os dois últimos, os dois primeiros são mais complexos de se definir. No entanto, a Enciclopédia Judaica possui uma explicação para a possível localização deles.

Em Gênesis, é dito que o rio Pisom flui em torno de uma terra chamada Havilá. Atualmente, o local é identificado como a Índia. O que pode significar que esse rio seria o rio Indo ou até mesmo, segundo o historiador Josephys, o rio Ganges. Já o rio Giom flui ao redor do Reino de Cuxe, que é identificado como a Etiópia. Dessa forma, o Giom seria, na verdade, o rio Nilo. A falta de ligação atual dos rios é explicada pelas mudanças que ocorreram após o grande dilúvio.

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