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7 coisas que você não sabia sobre o mundo dos super-heróis

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Desde os primórdios da história humana, imaginamos histórias sobre extraordinários indivíduos dispostos a usar seus dons para lutar pelos indefesos. Os super-heróis invadem nossa cultura de várias formas possíveis, no sentido de gerar identificar com o contexto de cada sociedade. Através do entretenimento em massa e da globalização cultural, as narrativas se afloram a ponto de nos inspirar no dia a dia. As pessoas ignoram os detalhes que constituem-nos como ícones seculares, mas é importante entender o surgimento de cada um para que tenhamos um panorama melhor sobre o porquê de tanta popularidade. Afinal, quem os criou? Como começou tudo isso? Por que ficamos tão empolgados com histórias inventadas que vão além do palpável? Vamos desvelar alguns conhecimentos que não são tão “conhecidos” assim? Acompanhe a lista com 7 coisas que você não sabia sobre o mundo dos super-heróis.

A verdade é que a história por trás do nascimento e da popularidade deles é tão interessante quanto os contos em que os super-heróis estão inseridos. A partir de agora, por meio desta lista, vamos mostrar-lhe fatos desconhecidos sobre o passado, presente e futuro do folclore dos super-heróis. Está com tempo? Acomode-se, escolha um aperitivo e mãos à obra!

1. Surgimento dos seres espetaculares

As histórias de super-heróis existem há milênios. Por exemplo: os antigos gregos contavam histórias sobre personagens com habilidades extraordinárias como resultado de sua conexão com os deuses que poderiam abençoar ou condenar a humanidade com suas ações.

Esses mitos existiam com o propósito de explicar fenômenos naturais reais numa época em que o conhecimento sobre o mundo era bastante limitado. Mas e os super-heróis modernos? O que inspirou as histórias deles?

2. Paralelos com o conceito contemporâneo

Bem, pode ser surpreendente descobrir que os personagens sobre-humanos de hoje e os dos tempos antigos não estão tão separados uns dos outros. O Flash, criado em 1940, foi inicialmente baseado no deus romano Mercury, o mensageiro veloz.

Mulher Maravilha foi obviamente inspirada na lenda grega dos guerreiros da Amazônia. O Aquaman da DC e o Namor da Marvel são baseados na civilização Atlântida descrita pelo filósofo grego Platão. Além disso, o Thor é inspirado pelo deus homônimo da mitologia nórdica.

É interessante perceber que muitos dos primeiros super-heróis criados sejam inspirados em figuras e culturas mitológicas. Superman, criado pelos artistas Jerry Siegel e Joe Shuster, é um dos personagens mais complexos quando se trata de determinar as influências por trás de sua criação. Superman é parcialmente inspirado em personagens de outras histórias da época, como “John Carter of Mars”.

Como Siegel e Shuster eram filhos de imigrantes judeus, acredita-se também que o Super-Homem foi uma releitura dos mitos judaicos, especialmente o mito do golem. Assim como o golem era um ser imparável sendo criado para libertar os oprimidos, Superman é um salvador todo-poderoso que veio resgatar os inocentes em meio a um mundo cruel. Essa é uma das coisas que você não sabia sobre o mundo dos super-heróis.

3. Narrativa comum

Em suma, os super-heróis fictícios de nossos tempos são uma versão modernizada das lendas que nossos ancestrais acreditavam serem reais. Tais mitos frequentemente usavam o mesmo modelo narrativo para contar a história de um certo indivíduo destinado a se tornar um herói e combater o mal. Esse tipo de história se mostrou tão eficaz em cativar as pessoas que ainda é usado hoje em dia, desde quadrinhos a filmes, e os super-heróis não são exceção.

Podemos nomear esta narrativa como pertencente ao conceito de “Jornada do Herói”, que hoje é fruto dos estudos de Joseph Campbell. Ele foi um mitologista, escritor, conferencista e professor universitário estadunidense, famoso por seus estudos de mitologia e religião comparada. Também é autor da obra “O Herói de Mil Faces”, publicado em 1949.

4. Ícones do imaginário humano são usados a partir do contexto histórico de cada sociedade

Estudos científicos mostram que os super-heróis modernos têm um grande impacto psicológico em pessoas de todos os tipos e idades. Por essa razão, esses personagens são facilmente vistos como pilares de esperança e otimismo, expoentes de grandes valores em nossa cultura.

Quando a situação social muda, os super-heróis também adquirem um novo propósito. Sabendo do potencial de influenciar pessoas, os governos usaram personagens de histórias em quadrinhos para motivar a população a agir e lutar por seu país no campo de batalha.

O caso mais evidente dessa realidade é o caráter do Capitão América. Sua primeira história em quadrinhos saiu em março de 1941, nove meses antes dos Estados Unidos entrarem na Segunda Guerra Mundial em seu ponto mais crítico. A ideia de um super-herói vestido com a bandeira americana enquanto derrotava os nazistas com as próprias mãos, era o que a população almejava naquele momento. Os paralelos entre ficção e realidade são mais entrecruzados do que você imagina.

5. Propaganda de guerra

Em 1969, depois que soldados pediram que Superman aparecesse no campo de batalha, a DC publicou uma história em quadrinhos na qual ele foi para a Guerra do Vietnã. Em 2005, a Marvel colaborou com o Pentágono para distribuir quadrinhos gratuitos para um milhão de soldados.

Em 2011, a Legendary Comics lançou uma graphic novel chamada Holy Terror, na qual um vigilante do estilo Batman luta contra os terroristas islâmicos. Então, de alguma forma, os super-heróis são inerentemente “bons” para serem usados ​​como propaganda de guerra. É a maneira de homogeneizar a opinião pública para uma ideologia específica.

6. Histórias baseadas em heróis da vida real (ou vilões)

Os editores nem sempre contam com personagens e lendas mitológicas para criar seus super-heróis. Por várias razões, esses números são às vezes construídos em torno de pessoas reais. Talvez os artistas vejam alguma pessoa conhecida como o modelo ideal para criar um novo super-herói. Outras vezes, certos indivíduos no mundo real têm uma vida tão marcante que é fácil dar-lhes características sobre-humanas em uma história em quadrinhos.

Temos o exemplo de Tony Stark, cuja criação, em 1963, foi baseada no bilionário norte americano Howard Hughes. Ademais, a personalidade do Professor X, o líder dos X-Men da Marvel, foi modelada a partir do ativista e pregador Martin Luther King Jr. Essa é uma das coisas que você não sabia sobre o mundo dos super-heróis.

Pessoas reais, entretanto, não servem apenas como inspiração para super-heróis. O tirânico Darkseid, um dos mais poderosos vilões das histórias de DC, é baseado na personalidade de Adolf Hitler.

7. Em toda a parte

Nas últimas décadas, a indústria de super-heróis tem sido o foco de grande parte da mídia de massa ao redor do mundo. Hoje em dia, não é difícil descobrir um novo lançamento no gênero. O marketing para cada novo filme de super-heróis vai de anúncios de televisão a outdoors gigantes em prédios.

No entanto, o legado de super-heróis pode ser encontrado muito além do entretenimento e da publicidade que nos rodeia. Podemos dizer que os super-heróis estão verdadeiramente em toda parte, permeando nossa cultura. Eles podem inferir significados sobre os desejos e anseios de toda uma sociedade.

É interessante notar que os super-heróis podem ser encontrados até mesmo no espaço. Os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) têm uma coleção de filmes da Marvel e da DC para assistir em seu tempo livre.

Qual é a sua relação com os super-heróis? Tem algum favorito ou simplesmente prefere se inspirar em pessoas de carne e osso? Não esqueça de deixar o seu comentário.

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