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7 coisas que você não sabia sobre ser cego (segundo uma pessoa cega)

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Cegueira é o termo usado para identificar a condição de pessoas que apresentam total incapacidade de enxergar ou que possuem uma visão residual. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), para se considerar uma pessoa cega, dois fatores devem ser analisados: a acuidade visual, isto é, o que a pessoa enxerga dentro de uma determinada distância, e o campo visual, que é amplitude da área alcançada pela visão.

Independente de ser parcial ou total, a cegueira provoca um grande impacto na vida das pessoas e pode, inclusive, afetar psicologicamente quem a possui, já que o pressuposto lógico é que, quando a visão é extinta, a pessoa fica na escuridão. Mas isso é o que pensamos. Essa é a ideia que temos. Mas, infelizmente, esse não é nosso lugar de fala.

Por esse motivo, todas as metáforas, analogias e floreios literários sobre cegueira e escuridão devem deixar de ser usados. Sabe por que? Porque até o momento você não conhecia o youtuber Tommy Edison. Tommy nasceu cego e, por isso, não há ninguém melhor que ele para explicar 7 fatos sobre uma realidade que não conhecemos.

1 – Sonhos

Os sonhos de pessoas que já nasceram cegas são compostos por diversos tipos de situações. São ilustrados da mesma maneira que os deficientes visuais “veem” o mundo ao estarem acordados. Por isso, os sonhos são formados por imagens perceptivas, não visuais, como imagens auditivas, táteis, olfativas e gustativas. Mesmo sem a imagem visual, a sensação que um cego de nascença tem ao sonhar, é a mesma de uma pessoa que possui a visão.

2 – Truques de mágica

Os truques de mágica são amplamente visuais. Eles precisam ser vistos para funcionar, não é verdade? Não, não é bem assim. Existem mágicos que trabalham exatamente fazendo truques para deficientes visuais. Um deles é Chad Allen, amigo de Tommy.

3 – Conceitos intangíveis

Existem conceitos que, basicamente, são definidos pela visão. Como explicar o que é um arco-íris é para um deficiente visual. Como definir as palavras sombra e neblina. A melhor maneira, de acordo com Tommy, é descrevê-los da melhor forma possível sem usar referências visuais como cor, por exemplo. Sempre optar por denotar as coisas a partir da sensações e impressões que temos. Ou mesmo de conceitos preestabelecidos. Por exemplo, a cor vermelha é como o sangue de alguém que é assassinado, a sombra é a ausência de luz em um determinado ambiente.

4 – Sensações

O ser humano é capaz de analisar o mundo à sua volta por meio de informações provenientes das diversas modalidades sensoriais. A percepção do mundo a cada momento envolve a integração dessas informações, em áreas multissensoriais existentes no cérebro humano. Dessa forma, podem-se imaginar as profundas transformações que ocorrem no cérebro, após a perda de uma aferência sensorial.

5 – Cores

Eliminado o visual, o que resta são os sentimentos, as emoções, o tato e as sensações que você já experienciou através daquela cor. Esse é um bom caminho.

6 – A pior parte em ser cego

Para Tommy, há várias coisas ruins. Perder a carteira é uma delas. Ir em um banheiro, em um restaurante que ele está conhecendo pela primeira vez, é outra. Contudo, as situações variam de acordo com cada pessoa.

7 – A melhor parte em ser cego

De acordo com Tommy, além da perfeita audição, a segunda melhor parte envolve o fato das contas de luz não serem caras.

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