A cultura pop é um universo gigante, com espaço para todos os tipos de gostos que imaginar. Apesar disso, poucos grupos conseguem ser tão grandes como o de Harry Potter. Introduzidos pelos livros, filmes ou pela combinação de ambos, os fãs da franquia conseguiram criar um mundo à parte e mergulhar ainda mais no universo mágico criado por JK Rowling.
Atualmente, Harry Potter é um nome que precede sua fama. A pessoa pode não gostar, mas certamente já ouviu falar do menino que sobreviveu. Embora as histórias e todos os seus detalhes sejam incríveis, algumas coisas parecem ter escapado da atenção de Rowling. Algo bastante compreensível, afinal, quando se cria algo dessa magnitude, dificilmente é possível manter todos os detalhes em ordem. No entanto, exercitar a curiosidade faz parte do mundo nerd. Por isso, separamos alguns pontos sobre a magia dentro do universo de Harry Potter que não parecem fazer muito sentido.
A tradição em torno de retratos é tão confusa que até mesmo a J.K. Rowling teve que fazer uma declaração a respeito de como eles funcionam exatamente. De acordo com a autora, eles são apenas reflexos da personalidade e das experiências vividas pela pessoa neles. Ou seja, as pessoas não estão realmente presas ali. Elas não possuem lembranças ou conhecimento. Mas isso não explica, por exemplo, o retrato de Dumbledore em Relíquias da Morte, em suas conversas com Snape.
Esse departamento é, sem dúvidas, uma das criações mais legais do universo de Harry Potter. A capacidade de se transformar em um animal à vontade é uma habilidade invejável. Apesar disso, é um pouco estranho que apenas essa técnica precise de uma seção de registro. Fabricantes de poção, por exemplo, são muito mais perigosos que animagos e mesmo assim não possuem qualquer tipo de controle. Na história, esse registro serve basicamente para o arco envolvendo Sirius Black e Rabicho.
No livro Harry Potter e a Ordem da Fênix, todo o estoque de Vira Tempo é destruído. Isso explica porque nenhum personagem o usa mais. No entanto, o que a história não explica é porque nenhuma pessoa, nem mesmo no governo, usava o aparelho antes dos eventos do quinto livro. Todos sabem do perigo e das consequências de usar o Vira Tempo, contudo, os danos feitos por Lord Voldemort ao longo dos anos foram muito mais terríveis. Por que deixar tudo isso acontecer se o Ministério tinha uma, ao menos tentativa de solução em mãos?
Embora todas as lendas envolvendo as Relíquias da Morte tenham se mostrado verdade, existe uma em especial que J.K. Rowling nunca chegou a responder nas histórias. A pessoa que possui as três relíquias é mesmo possível de “derrotar a morte”? A pergunta permanece porque nenhum personagem conseguiu ficar em posse das três relíquias ao mesmo tempo. Eventualmente, Harry obtém as três, mas nunca ao mesmo tempo.
De fato, a aula de Adivinhação não é levada a sério por quase ninguém, nem mesmo por Dumbledore e Minerva McGonagall. A aula até seria retirada do currículo escolar, até o diretor de Hogwarts conhecer Sibila Trelawney. No entanto, ao que parece, essa habilidade não é algo que possa simplesmente ser ensinado em uma turma cheia. Aprender adivinhação é muito diferente de aprender um feitiço, ela está mais ligada com a subjeção. Mesmo assim, a matéria está lá.
Em Harry Potter, fica bem claro que, para conjurar um Patrono, a pessoa precisa ter uma lembrança verdadeiramente feliz. Algo que se apresenta extremamente difícil, especialmente na frente de um Dementador. Essa é uma bela metáfora para a depressão. Contudo, a técnica se mostra difícil de realizar mesmo quando os alunos não estão em perigo. Por quê? Seria, talvez, porque o universo de Harry Potter é uma visão depressiva do mundo real?
Em um universo do tão grande quanto o Harry Potter, haver apenas três maldições imperdoáveis é um pouco estranho. As maldições Imperius, Cruciatus e da Morte são tão temidas quanto o próprio Voldermort em pessoa. Com tantos feitiços existentes no mundo mágico, essa quantidade pode ser questionável. Apesar disso, a decisão de J.K. Rowling em restringir os piores feitiços a um número baixo, pode ter sido muito melhor que misturar dezenas e não saber o que fazer com eles depois.
Mais para o final da saga, Harry começa a praticar magias não verbais. Ou seja, não há necessidade de dizer o feitiço em voz alta para poder fazer acontecer. Porém, o personagem só consegue alguns, isso acontece porque a técnica é bastante difícil. A magia não verbal é conveniente, mas a história nunca explica o porquê de ela ser tão complicada de aprender. Mesmo quando a varinha e seu portador possuem uma conexão especial.