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7 decisões mais estúpidas já tomadas pelo MCU

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O Universo Cinematográfico Marvel é resultado de muito planejamento por parte da Casa das Ideias. Em 2008, a empresa deu o pontapé inicial naquilo que viria a se tornar a franquia mais lucrativa do cinema. Sendo assim, é comum pensarmos que se Kevin Feige e seu MCU chegaram até aqui, é porque fizeram tudo certo. Contudo, isso é um equívoco. Embora realmente conte com muitos acertos, a Marvel Studios cometeu alguns deslizes. No entanto, isso não desqualifica as produções do estúdio, muito pelo contrário. Fazendo um paralelo entre os erros e o sucesso da franquia, notamos que Vingadores: Ultimato só se tornou a maior bilheteria de todos os tempos porque a Casa das Ideias soube aprender com os erros, fossem os próprios ou os da concorrência.

Quer uma maior demonstração de resiliência maior do que o Thor? Para aqueles que não lembram, anteriormente o Deus do Trovão não era tão querido quanto agora. Na verdade, a arrecadação de lucros de seu segundo filme foi uma das maiores decepções do MCU. Anos depois, em Thor: Ragnorok, a Marvel se redimiu completamente pelas falhas que o antecederam. É essa a fórmula do sucesso. Contudo, nossa memória é muito boa e resolvemos relembrar alguns erros do MCU. Você pode conferi-los logo abaixo.

7 – Não ter dado ao Demolidor um filme no MCU

Embora o Demolidor esteja na lista de personagens que pertenciam à Fox, ele retornou para a Casa das Ideias muito antes de seus colegas dos X-Men e Quarteto Fantástico. Como diz o WhatCulture, Kevin Feige não parece ser um grande fã do Homem sem Medo. Quer dizer, pelo menos não ao ponto de dar à ele seu próprio filme. Após ter falhado em trocar os direitos de Matthew Murdock pelo uso de Galactus e do Surfista Prateado, Feige resolveu conceder ao personagem sua própria série na Netflix. Embora a produção do Demônio de Hell’s Kitchen tenha tido seus bons momentos, ela acabou sendo cancelada. Agora, em meio aos conflitos jurídicos entre a Disney e a Gigante do Streaming, não sabemos quando Murdock retornará as telas.

Apesar de rumores recentes sugerirem o herói no terceiro filme do Homem-Aranha, nada é certo. O mais provável é que o personagem ainda fique uns anos na geladeira, até a Marvel Studios resolver como explorará seu potencial. Aliás, considerando que o coronavírus vem dando uma bela dor de cabeça para Feige, isso pode demorar. De qualquer forma, continua sendo um consenso que o Demolidor possui um enorme potencial cinematográfico que foi extremamente desperdiçado.

6 – Fingir que O Incrível Hulk não existiu

Sabemos que O Incrível Hulk não foi muito querido pela crítica, porém é triste pensar que ele foi rejeitado até pela própria mãe. Embora o longa estrelado por Edward Norton conte com uma tensão nos bastidores que pode ser sentida até hoje, não foi certo a Marvel Studios simplesmente ignorar a existência da produção. Apesar de personagens como Bruce Banner e General “Thunderbolt” Ross terem retornado, Betty Ross, Abominável e Samuel Sterns foram simplesmente esquecidos. Enquanto alguns acreditam que a série da Mulher-Hulk pode preencher algumas lacunas deixadas em aberto, não contamos com a mesma certeza. Contudo, não custa nada tentar pensar positivo, não é mesmo?

5 – Não ter explorado o alcoolismo de Tony Stark

Se você é um fã do Homem de Ferro, provavelmente sabe que sua narrativa nos quadrinhos é bastante conturbada. Aliás, é bem provável que o título “Demon in the Bottle” te pareça familiar. Pois bem, essa história aborda o alcoolismo de Tony Stark. Em suma, na história, Justin Hammer usa essa dependência para finalmente se livrar de seu rival. Sem dúvidas, é uma das narrativas mais clássicas dos quadrinhos, principalmente por mostrar como é importante combater os vícios. Contudo, a tentativa de adaptar isso no cinema foi desastrosa. Em Homem de Ferro 2, Jon Favreau até tentou explorar esse detalhe na vida de Stark. No entanto, a classificação indicativa do longo acabou atrapalhando os planos. Sendo assim, o máximo que vimos foi Tony fazendo algumas gracinhas em uma festa.

4 – Não ter dado à Drax a oportunidade de enfrentar Thanos

O comportamento impulsivo de Drax nada mais é do que o resultado do assassinato de sua família por Ronan, o Acusador. No entanto, assim que tomou conhecimento de que Thanos era o mandante, Drax jurou vingança contra o Titã Louco. Julgando que, nos quadrinhos, Drax é realmente um destruidor, aguardamos a chance de vê-lo se destacar nessa batalha. Infelizmente, isso nunca aconteceu. Em Vingadores: Guerra Infinta, até chegamos a ver os dois personagens em um confronto, contudo, passou longe de ser a luta que tanto aguardávamos. Ademais, agora que o Titã está totalmente desintegrado, não ha nenhuma chance disso acontecer.

3 – Não ter feito Homem-Formiga e Vespa Vingadores originais

Embora Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro sejam considerados os integrantes originais dos Vingadores na grande tela, nos quadrinhos é diferente. Nas páginas da Marvel Comics, a icônica equipe foi primordialmente constituída por Thor, Homem de Ferro, Hulk, Homem-Formiga e Vespa. Surpreendentemente, os direitos dos dois últimos personagens pertenciam à Marvel antes do lançamento de Vingadores. Por que eles não foram incluídos na iniciativa de Nick Fury então? Bom, acontece que em meados de 2012, o estúdio da Casa das Ideias decidiu permitir que Edgar Wright desenvolvesse um projeto envolvendo a dupla. Todavia, no fim a Marvel não gostou do conceito do cineasta e os personagens ficaram na geladeira até 2015.

2 – Tornar o Homem-Aranha muito dependente do Homem de Ferro

É um consenso que a relação paternal que Tony Stark tem com Peter Parker é emocionante. Aliás, a ligação entre os dois foi um grade propulsor para o Assalto no Tempo em Vingadores: Ultimato. Contudo, apesar de adorarmos que Peter se espelhe no Homem de Ferro, devemos admitir que isso afetou a essência raiz do personagem. Alguns fãs reclamaram da falta do Tio Ben quando Stark se tornou o principal mentor do Aranha. Porém, isso não se mostrou um problema, por um tempo. Acontece que, após o sacrifício de Stark em Ultimato, percebemos que é praticamente impossível desassociar a imagem de Peter da dele. Em Homem-Aranha: Longe de Casa, isso se tornou ainda mais notável. Apesar de apreciarmos certas liberdades narrativas, é meio incomodo ver Parker mais como um sucessor do Homem de Ferro do que como o Homem-Aranha.

1 – Matar vilões demais

Considerando que tivemos dois filmes com Thanos como principal antagonista, devemos admitir que esse não é um problema atualmente. Entretanto, as duas primeiras fases do MCU foram marcadas por heróis matando vilões antes das cenas pós-créditos. Aparentemente eles se esqueciam da existência de prisões. No entanto, essas mortes prematuras acabaram impactando negativamente os filmes que estão por vir. Só para ilustrar, entre as baixas nós podemos citar vilões como Ultron, Jaqueta Amarela e Malekith. Aliás, esse último, em particular, se encaixaria perfeitamente em Thor: Love and Thunder, pois nos quadrinhos ele desempenha um importante papel no arco que leva Jane Foster a assumir o Mjolnir.

Resumidamente, cada um desses vilões tinha o potencial de retornar em produções futuras, tal qual o Abutre. Além disso, alguns deles, mesmo contando com finais bem roteirizados, deixaram saudades, como Hela e Killmonger, por exemplo. Juntamente com Thanos, esses dois últimos são os únicos exemplos de vilões bem explorados pelo MCU, o que é uma pena. Pelo menos uma nova fase vem aí e esperamos que a Marvel aperfeiçoe isso.

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