Terror e Sobrenatural

7 descrições assombrosas de como é estar à beira da morte

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Você já esteve perto de morrer alguma vez na vida? Nós esperamos que a sua resposta seja não, mas existem alguns casos de pessoas que morreram e registraram tudo e outras que quase deixaram esse mundo. Mas vem cá, você tem ideia do que acontece quando morremos ou mesmo como é estar à beira da morte? Um caso da nossa lista a pessoa diz que foi algo maravilhoso, para outra foi uma experiência extremamente ruim.

As causas desse indivíduos morrerem ou quase morrerem foram completamente diferentes. De tiro na garganta e picada de cobra a câncer e afogamento, veja agora a nossa matéria com as 7 descrições assombrosas de como é estar à beira da morte:

1 – Tiro na garganta – George Orwell

O famoso autor George Orwell foi baleado em 1937. Ele estava na Espanha, lutando na guerra civil, quando uma bala perfurou sua garganta. “Toda a experiência de ser atingido por uma bala é muito interessante”, escreveu Orwell após o ocorrido, “e acho que vale a pena descrevê-la em detalhes”.

“Grosso modo, foi a sensação de estar no centro de uma explosão. Parecia haver um estrondo e um clarão ofuscante ao meu redor, e senti um tremendo choque – sem dor, apenas um choque violento, como acontece com um choque elétrico; com isso, uma sensação de absoluta fraqueza, um sentimento de ser atingido e encolhido a nada.”

Orwell não sabia que tinha sido atingido até tentar mover um de seus braços e ele não responder. Ele disse que tentou falar, mas nada saiu. Depois ele escutou os soldados dizerem que a bala tinha atravessado o seu pescoço. Orwell sabia que estava morrendo.

“Meu primeiro pensamento, convencionalmente, foi para minha esposa”, escreveu ele. “Meu segundo foi o ressentimento violento por ter que deixar este mundo.” O que o frustou foi o fato de que ele estava morrendo por um descuido estúpido.

Felizmente Orweel não morreu nesse acontecido, mas descreveu muito bem como é estar à beira da morte.

2 – Morte por afogamento – Grant Allen

Grant Allen quase se afogou em um acidente de patinação no gelo. Ao menos por um instante, Allen disse que estava morto. No caso, o gelo rachoi enquanto ele patinava e Allen acabou caindo na água. Ele tentou nadar até a borda, mas acabou batento a cabeça no gelo.

Ele disse que não conseguiu pensar direito: “Eu estava anestesiado com o frio e atordoado com a rapidez da morte inesperada”, descreveu ele. Com o desespero, em vez de procurar o buraco onde tinha caído, ele começou a bater a cabeça no gelo, com a intenção de quebrá-lo.

“Eu engasguei e engoli uma grande quantidade de água. Eu senti meus pulmões se enchendo. Um momento de suspense, durante o qual eu sabia perfeitamente bem que estava me afogando. Eu senti apenas uma sensação de frio e falta de ar, uma feroz luta selvagem, uma sensação horrível de asfixia, e então tudo acabou.”

Seus amigos conseguiram salvá-lo e, segundo Allen: “A própria morte em si, quando está morrendo, é bastante indolor – tão indolor quanto adormecer.”

3 – Morte por veneno de cobra – Karl Patterson Schmidt

Foi ano ano de 1957 que o especialistas em cobras, Karl Patterson Schmidt, estava tentando identificar uma cobra quando foi picado. As próximas 24 horas da vida desse cara foram cruéis e ele documentou tudo o que passou.

A primeira coisa que ele documentou foi: “Náusea forte, mas sem vômito durante a viagem para Homewood no trem”. Uma hora depois ele descreveu as seguintes sensações: “Calafrios e tremores fortes , seguidos por febre de 38,7 graus, que não persistiu. Sangramento de membranas mucosas na boca começou por volta das 5:30, aparentemente principalmente das gengivas.”

Karl conseguiu dormir algumas horas, mas acordou à meia-noite. “Urinar às 12h20. Principalmente sangue, mas em pequena quantidade.” Ele acordou novamente pouco tempo depois com um ataque violento de vômito.

Seu último registro foi feito as 6 e meia da manhã, e dizia o seguinte: “Pequenas hemorragias estão ocorrendo nas entranhas, com irritação freqüente no ânus. Boca e nariz continuaram a sangrar, mas não excessivamente”. Na hora do almoço ele ligou para sua esposa, pois estava em pânico. Quando os médicos chegaram, ele estava suando e incapaz de responder qualquer pergunta. Karl foi dado como morto as 15 horas.

4 – Morte por gás venenoso – Kassem Eid

No ano de 2013, o sírio Kassem Eid estava em Damasco quando foi atingido por gás sarin. Ele escutou algo atingir o chão, mas não escutou a explosão. Em vez disso, o gás começou a se espalhar. “Levou apenas alguns segundos até que perdi a capacidade de respirar. “Eu senti como se meu peito estivesse pegando fogo. Meus olhos estavam queimando como o inferno. Eu não consegui nem gritar e nem fazer nada”, disse Eid.

Ele começou a bater no peito para que conseguisse respirar. “Parecia que alguém estava rasgando meu peito com uma faca feita de fogo”, descreveu Eid. Ele diz que o vizinho bateu à sua porta para pedir ajuda. “Eu assisti centenas de pessoas morrerem, sufocarem. Meu coração praticamente parou. E fui colocado junto com os cadáveres.”

Eid foi retirado da pilha de corpos quando ele conseguiu dar um sinal de vida. Felizmente ele sobreviveu, mas passou pelo inferno.

5 – Visões do céu – Anita Moorjani

Anita Moorjani disse que sua experiência com a morte em 2006 foi algo maravilhoso. Ela estava com câncer e à beira da morte quando entrou em coma. Moorjani, no entanto, acredita que ela realmente passou para o outro lado. “Era como se eu tivesse deixado meu corpo e minha consciência se expandido, e eu estivesse em todos os lugares, em um estado divino, onde eu pudesse ver meus entes queridos e sentir a presença de outras almas”, descreveu Moorjani.

“Quando entrei nesta outra dimensão, senti uma enorme sensação de amor e paz. Eu não senti dor. Eu descobri o meu propósito na vida e o que devo fazer. Percebi que a solução para o meu câncer estava sempre dentro de mim.”

Depois, o corpo de Moorjani passou por uma recuperação muito rápida. Em cerca de 4 dias, 70% do câncer tinha desaparecido. Em cinco semanas, ela estava completamente curada.

6 – Visões do inferno – Matthew Botsford

Muito diferente do item anterior, a experiência de Matthew foi algo assombroso. O cara entrou em coma e viu o que, segundo ele, era um vislumbre do outro lado, porém algo bem desagradável. Matthew tinha sido baleado na parte de trás da cabeça.

“Senti uma perfuração quente, como uma agulha, dolorosamente dolorosa, por um breve instante no topo da minha cabeça. “Então a escuridão total me envolveu como se uma tinta preta espessa tivesse sido derramada sobre meus olhos”, descreveu Matthew.

Ele ficou em coma nos próximos 27 dias e disse que provavelmente sua alma estava no inferno. Matthew se sentiu nu, indefeso e cercado por uma presença demoníaca. “Eu podia sentir a pressão real do mal pressionando contra o meu corpo”, explicou ele.

7 – Morte por Câncer – Cris Gutierrez

Cris Gutierrez manteve um blog enquanto lutava contra o câncer de pâncreas. Quando ficou claro que ela não sobreviveria, ela escreveu um artigo final, tentando descrever como era estar morrendo. Ela escreveu: “Você não quer morrer assim”.

“Eu tive um colapso pulmonar duas vezes. Eu tive edema que me faz parecer uma pintura de Botero. Edema dói para danar. Você mal consegue dobrar os joelhos para descer as escadas. Pode causar quebra de tecido e sepse.Tive dias em que acordei pensando que estava me afogando porque tinha uma garganta cheia de bile e um estômago queimado.

Sua maior preocupação, porém, era com sua família e as pessoas que se importavam com ela. “Eu só quero morrer sem muita dor, cercado por aqueles que eu amo”, disse ela. “Aqueles que devem viver com essa agonia são aqueles que me amam.”

E aí, qual dessas descrições da morte vocês acharam a mais pavorosa? Comentem!

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