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7 efeitos bizarros de mutações genéticas

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A diversidade genética é fundamental para a sobrevivência de uma espécie. Por exemplo, nós herdamos uma mistura de genes de nossos pais e novamente, misturamos esses genes nas próximas gerações. No entanto, durante esse processo, segmentos do DNA podem ser excluídos ou multiplicados, gerando assim, efeitos bizarros de mutações genéticas.

Muitas das mutações genéticas no DNA são silenciosas e só podem ser detectadas em nível molecular. No entanto, existem diversas mutações que não precisa de um laboratório para serem notadas. Por isso, separamos 7 efeitos bizarros e muitos visíveis de mutações genéticas.

1 – Cílios duplos

Elizabeth Taylor ficou conhecida por seu olhar marcante. No entanto, o revestimento escuro, em volta de suas pálpebras, não era apenas um truque de maquiagem. Por conta de uma mutação no gene FOXC, um gene responsável pelo desenvolvimento embrionário, ela e outros portadores da mutação possuem cílios duplos. No entanto, a mutação não é sempre bonito, em alguns casos, os cílios crescem para dentro e podem danificar as córneas.

2 – Nunca estou cheio

Embora o ganho ou perda de peso possam estar associados a fatores externos, a genética também pode influenciar nos nossos hábitos alimentares. Por exemplo, o gene do receptor da melanocortina 4 (MCR4) pode ser mutado, para aumentar ou diminuir a sensação de fome que sentimos. Dessa forma, quando o gene é alterado, existe a possibilidade de alguém nunca ficar satisfeito ao se alimentar. Em casos assim, essas pessoas podem estão mais propensas a desenvolver obesidade, por exemplo.

3 – Resistência ao álcool

Todos nós temos aquele amigo, que sempre fica extremamente vermelho quando bebe. Enquanto essa característica pode ser associada ao alcoolismo, há quem seja extremamente sensível à pequenas quantidades de álcool. Ao bebermos, o gene ALDH2 é o responsável por quebrar parte do álcool depositado, em nosso corpo. Contudo, ao ser sofrer mutação, o álcool se acumula no corpo. Depois disso, a vermelhidão pode ser visível. Além de ainda tornar o consumo de bebidas extremamente desconfortável.

4 – Sem dores

Na Escócia, uma mulher deixou os cientistas sem palavras, quando descobriu que nunca sentiu dor em mais de 60 anos. Enquanto estava se queimando no fogão, Jo Cameron relatou que não percebeu a queimadura, até sentir o cheiro de carne queimada. Depois disso, um análise em seu DNA revelou que o gene FAAH foi suprimido e no FAAH-OUT faltavam informações essenciais. Esse gene é conhecido decompor a anandamida, que libera químicos que amortecem a dor e ansiedade. No entanto, como Jo não produz a FAAH, a anandamida não é decomposta. Dessa forma, ela não sente dor, não se preocupa e nem fica ansiosa.

5 – Vícios

Na maioria das vezes, o alcoolismo pode ligado com a genética de uma pessoa. Um erro no código do DNA pode ser capaz de causar isso. Dessa forma, é possível que caso um pai ou uma mãe experimentem altas quantidades de álcool e sofram a alteração, essas alterações epigenéticas sejam transmitidas para seus filhos. Como resultado, esses filhos podem já nascer predispostos aos vícios dos pais.

6 – Montanhismo

É comprovado que nativos de regiões montanhosas são geneticamente predispostos a funcionar melhor do que o resto de nós em grandes altitudes. Embora não sejam completamente imunes, a variante no gene EPAS1, que afeta a produção de hemoglobina em ambientes com pouco oxigênio, pode ser mais efetiva nessas pessoas. Por outro lado, o portador de um gene, sem mutação, pode adquirir graves doenças em uma mesma situação.

7 – Cheiros mais fortes que o normal

O gene FMO3 codifica a enzima que busca eliminar o cheiro forte de suor, urina e hálito. Contudo, um gene que sofre mutação pode fazer com que a pessoa possua um odor, muito mais forte do que o normal. Essa doença também é conhecida como “Trimetilaminúria” ou ainda, síndrome do odor de peixe.

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