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Quando pensamos em divindades e santos nos remetemos às épocas das grandes festas religiosas como o Natal ou Corpus Christi. Algumas divindades ligadas à estas ocasiões nos rodeiam e estão sempre presentes em nosso dia a dia, seja pela fé de cada um ou pelos feriados religiosos.
O estudo das divindades e o que elas representam é bem complexo e, para aqueles que não estudaram ou sabem um pouco, alguns nomes são mais conhecidos que outros. Lúcifer é um desses nomes bastante conhecido por todos. Conhecido também como o anjo caído ou até mesmo Satanás, enfim, sua história é bastante complexa. Nessa lista falamos alguns pontos da rebelião feita por ele.
1 – Origem
Na Bíblia vemos o nome de quatro anjos, dentre os milhares que foram criados por Deus, e sabemos que todos foram feitos para serem bons. Eles eram Gabriel, que significa ‘Deus é poderoso’; Michael, cujo nome significa ‘como Deus’; Rafael, que significa ‘Deus cura’; e Lúcifer, cujo nome significa ‘portador da luz’. Por orgulho, Lúcifer se rebelou, querendo o trono de Deus e a adoração que pertencia a ele. Isso causou uma guerra no céu. Quando foi derrotado pelo arcanjo Miguel, Lúcifer foi mandado para a terra onde todos o conheciam como Satanás.
2 – Satanás
Muitas pessoas acham que Satanás é o oposto de Deus, mas não é. O pensamento que a maioria das pessoas têm ao pensar sobre Deus e o Diabo é como se fosse Yin e Yang, mas até mesmo esse equilíbrio não vem da total igualdade entre luz e trevas. Exatamente como o resto dos anjos, ele foi criado por Deus, logo está sujeito à ele igualmente a todas as suas outras criações. Além disso, ele não está no mesmo patamar que Deus e não possui mais direitos ou poderes que ele.
3 – Metas
Quando Lúcifer se encheu de orgulho, vaidade, egoísmo e ambição ele começou a sua rebelião. O objetivo era que ele se elevasse acima de todos os anjos de Deus e queria fazer um governo concorrente ao do Criador do universo. E para mostrar o seu poder, Lúcifer queria que seu reino fosse ao norte do monte da congregação, onde ficava o trono de Deus.
4 – Posição
A posição de Satanás era de querubim. O papel dos querubins era guardar o torno de Deus, já que eles eram a mais alta graduação da autoridade genética. E Lúcifer tinha sido ungido por Deus para guardar seu trono. Isso mostra que Satanás tinha a obrigação moral de ser leal a Deus independente de qual fosse a sua posição no céu.
5 – Culpa
A escolha feita por Lúcifer é inteiramente dele, mas alguns dizem que Deus pode ter tido sua parcela de culpa também. Porque na visão dessas pessoas, se Deus não quisesse rebeliões ele deveria ter criado um mundo onde elas fossem inexistentes. Mas os que defendem que a culpa não é de Deus falam que, se a intenção era fazer criaturas a sua imagem e semelhança, o poder de tomar decisões teria que estar incluso. Enfim, o que se sabe é que Lúcifer é realmente o responsável por seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniqüidade em ti”.
6 – Convencimento
Lúcifer convenceu vários anjos de Deus, através de mentiras. Ele semeava a discórdia e o descontentamento entre os anjos, fazendo com que eles se juntassem a ele em sua rebelião. Como ele viu que vários anjos o seguiam, o sentimento de adoração própria foi crescendo nele, e com isso, sua vontade de ser igual a Deus. Tal sentimento foi o que o levou à ruína.
7 – Privações
Depois de sua rebelião feita, Lúcifer foi privado da comunhão com Deus de maneira irrecuperável. Ele, obviamente, se tornou arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino. Desde sua queda, sua ascensão tornou-se impossível, bem como daqueles que se juntaram à ele. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41).
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