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7 experiências científicas mais longas do mundo

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Experiências científicas estão presentes nas nossas vidas, desde muito cedo. Algumas delas, inclusive, aprendemos no ensino fundamental. Como por exemplo, a de plantar feijões em um algodão úmido. Esse tipo de experiência acaba nos dando uma visão maior, sobre as coisas que nos cercam e isso nos ajuda bastante no dia a dia.

Existem aquelas experiências que são bastante complexas e exigem tempo, matéria-prima e local apropriado. Mas também têm aquelas que podemos realizar em qualquer lugar. Uma coisa em comum é que pesquisa leva tempo. E experiências de alto nível podem levar muito tempo para serem feitas. E tem aquelas também que os pesquisadores parecem nem mais se importar com a quantidade de tempo que ela está em curso. Mostramos aqui algumas experiências científicas mais longas do mundo.

1 – E. Coli – 32 anos

Se um experimento se baseia em acompanhar a evolução, já sabemos que ele não será rápido. Para conseguir entender os efeitos da evolução, mesmo que em apenas uma espécie, é preciso um tempo muito grande. Tudo, para que essa observação seja feita de forma adequada.

O Experimento de Evolução de Longo Prazo começou em 1988, e até o momento estudou mais de 65 mil gerações de E.coli. O objetivo é buscar mudanças sutis no seu ciclo evolutivo. Esse é o estudo mais abrangente da evolução de todos os tempos. Alguns resultados foram bastante interessantes. Em uma cepa, o E.coli aprendeu a usar o citrato como sua principal fonte de energia. Isso nunca tinha sido observado na natureza.

2 – Desenvolvimento adulto – 80 anos

Esse estudo foi começado por Gleuck e Grant, pesquisadores de Harvard, com ferramentas de pesquisa super importantes para o entendimento da psicologia social e para o debate da natureza versus criação. Ele detalha como o crescimento afeta os últimos anos das pessoas. Além de ser bastante confiável e usado por vários pesquisadores e institutos como base de seus próprios estudos.

O estudo está em atividade há mais de 80 anos. O estudo de Grant acompanhou 268 pessoas formadas em Harvard, entre 1939 e 1944. E o estudo de Gleuk acompanhou a vida de 456 homens, que moravam na área central de Boston. E os dois cobrem extremos da hierarquia sociológica e econômica da sociedade. Por isso, tiveram tanto sucesso.

3 – Experimento agrícola – 164 anos

Vários foram os experimentos existentes que ajudaram o ser humano a entender a ecologia do mundo. Mas poucos foram tão laborados quanto o Experimento Park Grass. Ele começou em um dos laboratórios mais antigos do Reino Unido, em 1856. O objetivo era entender como a agricultura funciona, principalmente, quando o assunto é fertilizantes e rendimentos.

Conforme os anos foram passando, o experimento foi se tornando uma coisa mais importante. Ele deu informações valiosas sobre a evolução das plantas e da sua biodiversidade.

4 – Monitoramento do Vesúvio – 179 anos

Todos já ouviram falar do Monte Vesúvio e como ele dizimou a cidade de Pompeia. Sua erupção é um dos maiores desastres naturais da história. E todos são bastante preocupados em agir para não acontecer isso de novo, já que o Vesúvio não é um vulcão morto. Ele continua ativo e sendo uma das grandes ameaças à vida.

Por isso, em 1841, um laboratório foi montado para monitorá-lo. Ele é um dos laboratórios mais antigos que estuda abalos sísmicos. E ao contrário do que muitos pensam, o Vesúvio não é inativo, ele está dormente. E o objetivo do laboratório é monitorar, para saber quando será a próxima explosão maciça do monte.

5 – Campainha tocando – 180 anos

O Laboratório Clarendon, em Oxford, tem uma campainha que a maioria das pessoas não sabe que existe. E ela é um dos mais antigos experimentos científicos em andamento de todos os tempos.

Essa campainha é conectada a uma antiga bateria e toca sem parar, há mais de 180 anos. Até o momento, ela produziu mais de 10 bilhões de toques. E o mais impressionante, é que ninguém sabe o que mantém a campainha tocando por tanto tempo, já que ninguém sabe do que a bateria é feita.

6 – Contando pontos no sol – 400 anos

Olhar para o sol a olho nu, é quase impossível. Mas o nosso astro tem vários segredos a serem descobertos. Como por exemplo, as manchas negras nele que ainda não se sabe exatamente para que elas servem.

Quem os descobriu, pela primeira vez, foi Galileu há aproximadamente 400 anos. E eles continuam mudando. Então, alguns cientistas decidiram que eles precisavam ficar de olho nesses pontos. E desde então, vários pesquisadores medem continuamente as mudanças sutis nos pontos para tentar descobrir o que eles fazem.

7 – Maior música já tocada – 639 anos

Se você acha uma música de 10 minutos longa, é porque não sabe desse experimento que está planejado para durar 639 anos. Essa música está sendo tocada em Halberstadt, uma pequena cidade da Alemanha.

O número é baseado em um piano chamado “O mais lento possível”. Esse experimento atrai muitos turistas e entusiastas da música para a cidade. Ela será tocada até 2640. E a próxima mudança de tom vai acontecer em 5 de setembro de 2020.

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