Ciência e Tecnologia

7 experimentos mais assustadores e perigosos feitos em seres humanos

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A medicina é um dos ramos da ciência que mais beneficia a humanidade, isso porque é capaz de nos ajudar a ter uma vida melhor e mais saudável. Por outro lado, para o desenvolvimento de novas tecnologias, é sempre necessário realizar alguns experimentos. É claro que, atualmente, os experimentos em humanos não são considerados legais perante a lei, mas houve uma época em que eram bastante comuns.

Há uma enorme preocupação com os princípios éticos quando falamos de utilizar humanos como cobaias. No entanto, esta era realmente a menor das preocupações. No período em que a escravidão ainda existia, era comum que experimentos do tipo fossem conduzidos por pesquisadores de renome. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo os 7 experimentos mais assustadores e perigosos feito em seres humanos.

1 – Água fervente para o combate à pneumonia

Durante a década de 1840, um médico chamado Dr. Walter Jones alegava que a cura para a pneumonia, estaria na água fervente. Na tentativa de provar isso, fez vários experimentos em escravos que sofriam com a doença, algo que durou longos meses. Ele descreveu com ricos detalhes como realizou o experimento em um de seus primeiros testes, feitos com um homem de 25 anos. Fez com que ele tirasse suas roupas e deitasse de bruços no chão. Feito isso, despejou nada menos que 5 galões de água fervente sobre as costas do homem.

Como se não bastasse, o médico alegava que a “dose” deveria ser repetida a cada 4 horas, para “restabelecer a circulação capilar”. De acordo com ele, diversos de seus pacientes foram curados, mas na verdade, nada foi provado e é mais possível que ele tenha de fato, matado todos eles.

2 – Aplicação de corrente elétrica diretamente no cérebro

No ano de 1847, o Dr. Roberts Bartholow, de Cincinnati, uma cidade de Ohio, estava tratando a paciente Mary Rafferty, que sofria de um grave problema cerebral. Decidiu então que tentaria experimentar algo diferente, na esperança de trazer a cura para Mary. Com o consentimento da paciente, inseriu diretamente em seu cérebro, alguns eletrodos que conduziram variadas correntes elétricas ao órgão. Enquanto isso acontecia, ele observava as reações.

Tais experimentos se repetiram por mais oito sessões, ocorridas nos quatro dias seguintes. Inicialmente a paciente parecia reagir bem. No entanto, pouco depois ela apresentou um quadro de intensa agitação, entrando em coma algumas horas depois. Não demorou muito até que ela morresse. O médico acabou sendo demitido, mas conseguiu seguir carreira em outro lugar.

3 – Terapia de choque e LSD para crianças

Lauretta Bender foi uma médica neuropsiquiatra pediátrica. Ficou muito conhecida por criar o chamado “Teste Gestáltico”, que avaliava as habilidades cognitivas e motoras de crianças. Por outro lado, este não foi o único grande feito da doutora. Também ficou conhecida por ministrar choques diários a cerca de 98 crianças que eram suas pacientes, que segundo ela, era para curar a condição de “esquizofrenia infantil”.

Outro experimento bastante controverso em que se envolveu, foi quando decidiu dar baixas doses de LSD para os pequenos durante semanas. Embora tais experimentos sejam duvidosos, ela e sua equipe afirmavam que surtiam efeito e que poucas eram as crianças que não se davam bem com o tratamento.

4 – Cirurgia vaginal sem anestesia

J. Marion Sims foi um médico norte-americano, considerado por muitos como o pai da ginecologia moderna. Porém, para alcançar tal “posto”, ele realizou experimentos no mínimo, cruéis. Fez inúmeros testes em escravas na tentativa de encontrar a cura para a fístula vesicovaginal… Uma condição anormal no corpo da mulher, que liga a bexiga à vagina.

Encontrou procedimentos cirúrgicos que poderiam dar certo, mas o lado ruim da história, é que não aplicava nenhum tipo de anestesia em suas pacientes. Apenas para que você tenha ideia, Anarcha, uma mulher que participou de seus experimentos, suportou 30 cirurgias do tipo, antes que o médico pudesse chegar a um resultado satisfatório.

5 – Peste bubônica acidental

No ano de 1906, enquanto tentava encontrar a fórmula perfeita para uma vacina contra a cólera, Richard Strong, médico do Laboratório de Biologia do Escritório de Ciências da Filipinas, cometeu um grave erro. Após injetar a vacina em diversos presos, percebeu que, acidentalmente, havia injetado uma substância que desencadeia a peste bubônica no organismo. Dessa forma, cerca de 13 pessoas acabaram morrendo. Chocado com o que aconteceu, ele decidiu se afastar de seus estudos. Entretanto, 6 anos mais tarde apareceu novamente, cometendo um ato bastante parecido que chegou a matar outras pessoas.

6 – Transplante de testículos

Leo Stanley, médico chefe que atuou na prisão de San Quentin entre os anos de 1913 e 1951, tinha uma teoria um tanto quanto maluca. Acreditava que os homens que cometiam crimes possuíam níveis muito baixos de testosterona. Dessa forma, se ele conseguisse elevar os níveis nesses homens, eles simplesmente abandonariam o comportamento criminoso.

Para isso, acabou realizando uma série de experimentos nada convencionais. Aproveitava os testículos de presos executados para transplantar naqueles que ainda estavam vivos. No entanto, como eram poucos os presos executados por ano, passou a se aproveitar também de testículos de animais, que ele processava em um líquido e injetava nos testículos humanos. No ano de 1922, confessou que já havia realizado tal procedimento em cerca de 600 detentos, afirmando que era uma prática de sucesso.

7 – Estudo com sífilis

Após intensas investigações, foi descoberto que pesquisadores patrocinados pelos Estados Unidos, infectaram com sífilis e de forma proposital, cerca de 1300 guatemaltecos no ano de 1946. O estudo durou cerca de 2 anos, e tinha o objetivo de descobrir se a substância penicilina seria capaz de conduzir um tratamento eficaz contra a doença, uma vez que a pessoa já estivesse infectada. E como foi o resultado? Bem, acontece que cerca de 83 pessoas morreram durante estes experimentos. A descoberta do caso fez com que os Estados Unidos precisasse se desculpar com a Guatemala, há pouco tempo atrás.

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