Curiosidades

7 experimentos mais estranhos envolvendo animais

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Para testar medicamentos ou quaisquer produtos químicos para a indústria, bilhões de animais são trancados em laboratórios e submetidos à práticas dolorosas. Inserção de substâncias tóxicas em seus olhos, inalação forçada de fumaça e implantação de eletrodos em seus cérebros são apenas algumas destas práticas. De acordo com o Projeto Esperança Animal (PEA), não é possível sequer cogitar um comitê de ética para experimentação animal, pois consideram que não existe a mínima ética nesse tipo de prática. Nem mesmo a utilização de animais na área médico-científica é justificável. Até porque já se sabe que a utilização de animais em pesquisas é retrocesso seguido de atraso na evolução científica. Além disso, a experimentação em animais implica em grande desperdício de dinheiro público. Preparamos uma lista com 7 experimentos mais estranhos envolvendo animais, no sentido de conscientizar sobre as consequências desta prática. Alguns destes testes usam os animais apenas como ponto de partida para a análise, enquanto outros fazem com que os próprios animais sejam “objetos” da pesquisa. Onde está a linha tênue? O que é cruel ou apenas fruto de observação científica?

De acordo com o maior portal vegano da América Latina, o “Vista-se”, inúmeros especialistas estão divididos sobre o assunto. De um lado, existe o argumento de que não é possível garantir novas descobertas para a saúde humana sem a experimentação em animais. O grupo contrário, ademais, diz que os testes animais impedem que a ciência evolua, mantendo-a em um ciclo arcaico de práticas sem razão.

1. Frankenstein

Em vez de reviver os mortos, o pesquisador Jose Manuel Rodriguez Delgado queria manipular os vivos. Nos anos 1950 e 1960, ele usou uma combinação de chips de computador, frequências de rádio e impulsos elétricos para controlar o senso de agressão em macacos. Além disso, induziu movimentos involuntários em gatos e treinou a amígdala de um chimpanzé para que este parasse de gerar um certo tipo de sinal neurológico.

2. Experimento fatal em Tusko

Por alguma razão, dois cientistas da Universidade de Oklahoma e o diretor do zoológico de Oklahoma City queriam saber se o LSD poderia fazer um elefante entrar em situação de risco No ano de 1962, os pesquisadores injetaram 297 miligramas do alucinógeno em Tusko, um elefante asiático. Isso é cerca de 3.000 vezes a quantidade que uma pessoa consegue aguentar e também é letal para elefantes.

Quase imediatamente, Tusko surtou, caiu no chão e começou a ter convulsões. Na esperança de ressuscitá-lo, os cientistas injetaram-lhe uma enorme dose de Thorazine, seguida de um tranquilizante. Duas horas após a primeira injeção, Tusko estava morto.

É provável que o elefante tenha sido morto graças ao Thorazine ou à combinação mortal de drogas, embora muitas pessoas originalmente pensassem que a causa era o próprio LSD. Esse é um dos 7 experimentos mais estranhos envolvendo animais.

3. Torturando para entender o amor

Durante os anos 1960 e 1970, o psicólogo da Universidade de Wisconsin, Harry Harlow, estava estudando conceitos sobre o “amor”. Mais especificamente, ele queria aprender como o amor moldava a sociedade e construía laços entre as pessoas. Então, para entender o maior mistério da vida, nada mais romântico do que torturar um grupo de macacos.

Primeiro, Harlow separou vários macacos recém-nascidos de suas mães. Substituiu-as por figuras maternas feitas com arame, madeira e garrafas de leite. No decorrer do experimento, os bebês solitários se apegaram às máquinas de metal para se acalentarem contra o ambiente estrategicamente gelado.

4. Apenas o início

Você acha que Harry Harlow parou por aí? Infelizmente não. Um dos experimentos mais estranhos envolvendo animais ainda estava por vir. O pesquisador manteve macacos recém-nascidos em solitárias por meses ou mesmo anos. Alguns dos animais, inclusive, foram presos em escuras gaiolas denominadas “Poços do Desespero”.

Os macacos viviam em completa escuridão, separados dos amigos e da família. Por isso, a maioria acabava perdendo a noção de realidade.

5. Pranchas do horror

Entre os anos 1960 e 1970, o mesmo psicólogo se viu diante de um “enigma”: os macacos de seus testes rejeitavam a ideia de procriação pelos traumas acometidos contra eles. Para “ajudá-los”, Harlow construiu pequenas pranchas intituladas “estantes de estupro”. As mães dos primatas, mentalmente perturbadas, eram amarradas nestas pranchas e forçadas a acasalar.

No final das contas, qual foi o resultado? As mães acabavam matando os seus próprios filhos. Apesar de todo o cenário grotesco, há um lado positivo nessa história: os experimentos de Harlow foram em parte responsáveis ​​por impulsionar o movimento pelos direitos dos animais.

6. Seria cômico se não fosse trágico

O Dr. John Lilly tinha algumas ideias estranhas sobre golfinhos. Este neurocientista dos anos 1960 estava convencido de que eles poderiam aprender a falar inglês. Querendo provar sua hipótese, Lilly abriu um laboratório na ilha caribenha de St. Thomas. Foi aí que ele conheceu Margaret Howe Lovatt, uma jovem que se ofereceu para trabalhar com os golfinhos.

Lovatt passou vários dias ensinando os animais a pronunciarem vogais ou dizer: “Olá, Margaret”. Obstinada com a pesquisa, ela se mudou para uma sala cheia de água, onde conviveu com apenas um dos golfinhos chamado Peter. Semelhante a qualquer jovem macho da espécie, Peter começou a demonstrar interesses sexuais na pesquisadora.

Para que os desejos do animal não interferissem no processo de análise, Lovatt usava a sua mão para satisfazê-lo (!!!). Além disso, o Dr. John Lilly dava LSD a dois outros golfinhos, esperando que isso promovesse novas descobertas. Esse é um dos experimentos mais estranhos envolvendo animais.

7. Universo 25

Durante vários anos, o pesquisador John Calhoun construiu uma série de “cidades” para roedores. Esses lugares eram pequenos paraísos cheios de comida e livres de predadores. No entanto, as sociedades de ratos sempre iam ladeira abaixo por causa da enorme quantidade de animais, resultando em anarquia, mal-estar e morte.

Calhoun fez esse experimento 24 vezes antes de criar sua utopia definitiva: uma civilização chamada “Universo 25”.

Você já conhecia algum destes casos? Está chocado como eu estou? Não se esqueça de deixar o seu comentário para sabermos a sua opinião. A Fatos Desconhecidos só se torna conhecida por causa de você.

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