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7 fake news que nossos antepassados acreditavam

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Atualmente vivemos uma calorosa discussão sobre as famigeradas fake news, que em tradução, significa “notícias falsas”. A internet é um ambiente que possibilita a divulgação dessas notícias de forma fácil e rápida, fazendo com que as pessoas sejam atingidas em massa e passem a também compartilhar disso. Ao divulgar informações erradas, estamos compactuando para que coisas horríveis possam acontecer, afinal… Elas podem atingir diretamente alguém de forma negativa.

Mas se você imagina que esse é um problema atual, está muito enganado. Embora tenhamos conhecido o termo há pouco tempo, nossos antepassados já sofriam e muito com isso. O pior é que com a falta de acesso a outras fontes de informação, era complicado detectar que aquilo era de fato uma notícia falsa. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo 7 fake news que nossos antepassados acreditavam. Confere aí!

1 – O Gigante de Cardiff, 1969

Trata-se de uma gigante escultura de um homem, que tinha aproximadamente 3 metros de altura. A ideia era de que aquele era um gigante real, que poderia ter vivido nos tempos da pré-história. Segundo o que conta a lenda, dois trabalhadores de Cardiff, em Nova York nos Estados Unidos, descobriram um suposto corpo enquanto perfuravam um poço. Ele foi anunciado como um nativo americano de tempos remotos.

Inicialmente todos acreditaram que aquilo era verdade. Foi apenas mais tarde que descobriram que tudo não passou de uma grande brincadeira. George Hull, um homem que não acreditava nos escritos da bíblia, armou tudo para irritar um padre que vivia dizendo que gigantes já habitaram a Terra. Ele fazia alegações do tipo baseado em um trecho bíblico de Gênesis 6:4, que fala sobre gigantes. Na verdade, a escultura foi feita a partir de um bloco de gesso e enterrada pelo irmão de Hull. Em seguida, contrataram os homens para cavar o local, o que os obrigaria a encontrar o objeto.

2 – Lenda das batatas gigantes, 1895

Criada no Colorado, Estados Unidos, essa foi uma das fake news que causou várias dores de cabeça ao seu criador. Foi em 1895, que o editor do jornal da cidade, W.L Thorndike, quis inventar algo para atrair público para a próxima feira. Então resolveu publicar no jornal a imagem de um fazendeiro segurando uma batata gigante, que ficou conhecida como Maggie Murphy. Com cerca de 75 centímetros, a imagem ficou bastante popular e todos queriam uma daquelas para suas plantações.

A situação acabou saindo do controle e Thorndike foi obrigado a dizer que a imagem não era real. Mas como poderiam ter forjado aquilo se nem havia Photoshop na época? Bem, foi muito mais simples do que você imagina. O tubérculo falso foi feito de madeira e mesmo assim, as pessoas caíram.

3 – Tudo para conseguir o que quer, 1910

E aí, percebe algo estranho na imagem? Antes de conhecer a história parece estar tudo normal, mas vamos lá. Tudo que o poeta britânico Horace de Vere Cole mais queria, era conhecer o novo navio-almirante chamado HSM Dreadnought. No entanto, sabia que para conseguir isso seria preciso inventar uma história convincente. Então chamou alguns amigos, incluindo a escritora Virginia Woolf e decidiram se vestir como nobres de Abissínia, localizada na atual Etiópia. Tudo isso para enganar os oficiais e conseguirem entrar no local.

Usaram turbantes, trajes típicos e até pintaram o rosto para dar mais autenticidade aos personagens. E não é que conseguiram?! Eles realmente enganaram os oficiais e conseguiram alcançar seu objetivo sem levantar suspeitas. Foram descobertos apenas mais tarde, mas já não havia mais jeito. A partir daí, a Marinha Britânica virou alvo de constantes piadinhas.

Cole e os outros farsantes foram ameaçados pelas autoridades, apesar de realmente possuírem origens nobres. Mas Não ficou por isso mesmo… O poeta respondeu que antes de fazerem ameaças, os oficiais deveriam punir a si mesmos por serem enganados de forma tão fácil.

4 – As fadas de Cottingley, 1917 – 1921

As fotos acima foram registradas entre os anos de 1917 e 1921. Elas mostram Elsie Wright, que na época tinha 16 anos, e seu primo Francis Griffiths, de 10. A intenção deles era provar que as criaturas mágicas realmente existiam (elfos, fadas, gnomos, por exemplo). Por mais incrível que possa parecer, as imagens se espalharam como fake news e muita gente acreditava que eram reais. O escritor Arthur Conan Doyle, acreditou cegamente na veracidade das imagens até o dia de sua morte.

5 – Árvore de espaguete, 1957

No ano de 1957, A BBC decidiu fazer uma pegadinha com seus espectadores pelo dia 1º de abril. Mostraram então uma reportagem de uma família na Suíça, que supostamente, estava fazendo uma boa colheita de macarrão. Na época, as pessoas do Reino Unido ainda não sabiam ao certo de onde vinha o macarrão, já que até então era uma comida exótica. Isso fez com que a piada das “árvores de espaguete” fosse encarada como verdade pela maioria daqueles que tiveram acesso ao conteúdo.

A emissora recebeu milhares de ligações de pessoas interessadas em ter sua própria plantação de espaguete em casa. Como resposta, a equipe dizia que para conseguir isso, bastaria “colocar o espaguete em uma panela com molho de tomate e esperar pelo melhor”. Dá pra ser mais criativo que isso?

6 – Mensagem de Vrillon, 1977

No dia 26 de novembro de 1977, surgiu uma das maiores fake news que a humanidade já presenciou. Enquanto passava o noticiário da noite na TV, a transmissão foi de repente interceptada. O sinal de transmissão sofreu uma interferência pesada e logo foi possível escutar vozes estranhas com aspecto eletrônico. O ser responsável por aquilo se identificou como Vrillon, que supostamente fazia parte do Comando Ashtar Galáctico.

Em sua mensagem, ele advertia os humanos sobre as principais catástrofes que poderiam acontecer caso não se livrassem de suas “armas do mal”. Mais tarde, tudo foi considerado como uma grande farsa, mas até hoje ninguém sabe quem foi o responsável por aquela interferência no sinal.

7 – O incidente com um balão, 2009

Essa é a fake news mais recente de nossa lista. Tudo aconteceu em 15 de outubro de 2009, quando o casal Richard e Mayumi Hin, do Colorado, nos Estados Unidos, lançaram aos céus um balão em forma de disco voador. Como se não bastasse, eles alegaram que  seu filho de apenas 6 anos de idade, estava lá dentro. Por mais que pareça algo impossível, muita gente acreditou na história. A mídia foi chamada e uma verdadeira operação de resgate foi executada, já que todos acreditavam que o menino poderia mesmo estar correndo rico a metros de altura.

No entanto, foi descoberto que era tudo uma grande mentira. Enquanto a história se desenrolava, o garoto ficou escondido no sótão de casa. Tudo foi inventado para que o casal chamasse atenção e tivesse a oportunidade de ganhar dinheiro com isso. O homem foi condenado à prisão e ainda teria que prestar serviços comunitários e pagar uma grande multa. Sem contar que precisou se desculpar com as instituições que “salvaram” seu filho.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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