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7 fatos curiosos sobre tatuagens de um século atrás

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Se você acha que tatuagem é uma coisa nova e que antigamente as pessoas não usavam, você está enganado. Quando falamos em tatuagens dos século 19 e 20,  associamos as mesmas com uma imagem criminosa. Muitas mulheres da elite nessa época, especialmente na Inglaterra, usaram tatuagens para demonstrar suporte aos soldados na Primeira Guerra. Marinheiros e militares também se tatuavam e existiram várias modas a alguns séculos atrás que utilizavam dessa tradição humana que vem de tempo imemoráveis. Às vezes não só pela arte, tatuagens carregam em si vários significados e expressam todo um contexto histórico.

Conheça um pouquinho mais da história por trás dessa forma de expressão que já acompanha várias sociedades a milênios e hoje é muito comum ser encontrada em várias pessoas mundo a fora. Fatos Desconhecidos traz para você um pouquinho da história das tatuagens de um século atrás.

1 – Tatuagens da Primeira Guerra Mundial

Em 1915 uma nova tendência surge para várias mulheres. Buscando dar apoio e suporte aos soldados e maridos que foram para a Primeira Guerra Mundial, muitas mulheres inglesas começaram a tatuar corações em suas peles. Já do outro lado da guerra, onde muitos soldados foram capturados pelos alemães, recebiam tatuagens “um pouco” diferentes. Para identificar fugitivos, todos os prisoneiros levavam no braço “Kr-Gef” junto com a data que foram capturados. “Kr-Gef” é abreviatura em alemão para prisioneiro de guerra.

2 – Palitos de dentes e leite

Hoje em dia existem técnicas para remoção de tatuagens bem eficientes, porém alguns anos atrás as pessoas tinha que usar a “criatividade”. Bom, parece que as pessoas de 1899 aprenderam usar palitos de dente e leite para remover a tinta de suas peles. Isso começou como um truque que marinheiros usavam para retirar tatuagens indesejáveis e depois foi adotado por criminosos e ex criminosas para evitar serem identificados.

Como você deve imaginar, o processo era bastante doloroso. Basicamente uma pessoa ficava furando com um palito de dente a tatuagem até o leite entrar na pele e desfazer a tinta. A ferida cicatrizava e dava um fim a tatuagem.

3 –  Que indecência é essa?!

Em 1917 era muito popular pessoas que serviam na marinha usarem tatuagens de mulheres nuas. Aparentemente a secretária da marinha americana não aprovava esse “comportamento”. Josephus Daniels, então chefe da secretária, decidiu proibir pessoas que usavam essas tatuagem dentro da marinha. Se você tivesse uma tatuagem dessas, você não poderia se alistar.

A liga dos marinheiros sugeriu que fossem contratados tatuadores para tatuar “vestimentas” nas moças desenhadas na pele dos homens da marinha. Consequentemente, Daniels disse que não iria gastar um centavo de dólar e mandou os marinheiros tirarem do próprio bolso o dinheiro para comprar “roupas” para essas moças.

4 – Dor do cão

Em 1899 também virou uma tendência tatuar cachorros. Pessoas de famílias ricas e da alta sociedade tatuavam seus cachorros com suas iniciais. Normalmente, essas tatuagens eram feitas no peito do cachorro e era um processo bem doloroso para o animalzinho. As tatuagens em cãe custavam o mesmo tanto do que tatuagens em pessoas, o que era bem lucrativo para tatuadores da época.

5 – Identificação de guerra

Com medo de perder suas plaquetas de identificação no campo de batalha, alguns soldados na Primeira Guerra Mundial tatuavam seus próprios nomes. Caso uma mina explodisse perto deles e a plaqueta saísse voado, pelo menos teriam como identificar o corpo. Em 1908 um morador de rua morreu ao ser atropelado por um trem, na época foi impossível identificar o corpo. Devido a uma tatuagem que o homem tinha, sua família o identificou como o filho perdido do casal. Seu corpo então foi enterrado junto ao resto da sua família.

6 – Uísque e cocaína

Algumas mulheres da alta sociedade no século 19 usavam tatuagens, porém não gostavam muito de sentir dor na hora de faze-las. Qual era a solução? Que tal um drinque especial antes de fazer sua tatuagem? As mulheres tomavam um pouco de bromuro e um dose bem servida de uísque. Após essa combinação, o tatuador, que normalmente era também uma mulher da elite, passava sobre o local cocaína líquida para ajudar cicatrizar a pele e anestesia-la. Na lista das tatuagens favoritas das mulheres dessa época estavam trevos da sorte, corações ou o traçado de seu bicho de estimação favorito.

7 – Tatuagens Anarquistas

Em 1903 veio a público que muitos anarquistas estavam utilizando tatuagens para se identificarem. As tatuagens muitas vezes não tinham um significado artístico, mas sim representavam trabalho. Muitos tatuavam pás ou picaretas, martelos e bigornas, isso porque, segundo criminologistas, “anarquistas são bons trabalhadores, econômicos e raramente dissipatórios”.

Nessa época, pessoas que compartilhavam dessa ideia e atitudes foram banidas da Europa e somente conseguiam ter certa “paz” na Inglaterra e nos Estados Unidos. Lá eles poderiam discutir suas ideias de forma aberta, sem a ameaça da polícia prende-los.

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