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7 fatos que todos deveriam saber sobre a esquizofrenia

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A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico, que altera as percepções cerebrais e afeta o julgamento correto da realidade, a produção de pensamentos simbólicos e abstratos. Do mesmo modo, acontece com a elaboração de respostas emocionais complexas. Entre todas as doenças mentais incompreendidas, a esquizofrenia é uma das que mais é vista de forma errônea pelas pessoas.

A doença nada mais é do que uma condição caracterizada por pensamentos desordenados, fala e comportamentos incomuns, bem como uma visão imprecisa da realidade. Não é algo tão difícil de se compreender, porém, as pessoas ainda estão longe de ter uma visão minimamente correta da esquizofrenia. E se isso já não fosse ruim o bastante, a doença é frequentemente ligada a criminosos violentos em filmes.

Muitas pessoas, em todo o mundo, têm esquizofrenia, e muitas delas levam uma vida normal e satisfatória, bem diferente do que é mostrado na ficção. É claro que, para chegar nesse ponto, os pacientes contam com a ajuda de tratamentos que envolvem geralmente terapia e medicação. Para se entender um pouco mais sobre a esquizofrenia, estão, aqui, 7 coisas que todo mundo deveria saber sobre a doença.

1 – Mente dividida

O termo esquizofrenia é derivado das palavras gregas Skhizein, que significa “dividir”, e phren que quer dizer “mente”. Então, a palavra esquizofrenia significa literalmente “mente dividida”. A palavra foi usada, pela primeira vez, em 1910, quando o psiquiatra suíço, Paul Eugen Bleuler, usou o termo para descrever a dissociação de várias funções mentais que ele observou em seus pacientes. Até então, acreditava-se que os pacientes, que apresentavam esses sintomas, tivessem algo chamado demência praecox.

2 – Causas genéticas e ambientais

Até hoje, nenhuma causa definitiva foi associada à esquizofrenia. No entanto, os médicos suspeitam que a genética possa ser um influenciador em alguns casos. Um desequilíbrio químico relacionado ao neurotransmissor de dopamina pode aumentar as chances de uma pessoa desenvolver esquizofrenia. O mesmo quando ocorre complicações durante o parto. Pessoas que têm um dos pais com esquizofrenia têm mais chances de desenvolver a doença. Outro fator relevante também foi observado em pressões ambientais. Situações de muito estresse podem desencadear esquizofrenia em pessoas que já têm uma pré-disposição a doença.

3 – Primeiros sinais

Na maioria dos casos de esquizofrenia, a doença começa a se desenvolver geralmente na adolescência. O mais comum é que os primeiros sinais já apareçam no final da adolescência e início da vida adulta. É nessa fase que o cérebro passa por mudanças cruciais, tornando-o mais vulnerável a distúrbios psicóticos. Para homens, que lidam com a esquizofrenia, a doença aparece na fase dos vinte e poucos anos, já as mulheres um pouco mais tarde, por volta dos trinta anos.

4 – Condição rara

Embora muita gente já tenha ouvido falar sobre a doença, a esquizofrenia é uma doença relativamente rara e pouco difundida. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, a doença afeta cerca de 21 milhões de pessoas em todo o mundo. Ou seja, isso é menos do que 1% da população mundial.

5 – Risco de morte precoce

A esquizofrenia em si não é uma doença mortal, no entanto, pode ter consequências fatais. Pacientes diagnosticados com esquizofrenia tem de duas a três vezes mais chances de morrer precocemente. Em média, essas pessoas tendem a viver 20 anos menos do que aquelas não têm a doença. E as causas de morte que entram nessa taxa de mortalidade precoce incluem suicídio, câncer e doenças cardíacas. Sem contar que os remédios antipsicóticos também podem causar efeitos colaterais adversos, que podem causar um declínio na saúde.

6 – Equívocos da ficção

A esquizofrenia é uma das doenças mentais mais estigmatizadas, e grande parte disso é graças a retratação na ficção. Para provar isso, um estudo, de 2012, analisou 41 filmes com personagens esquizofrênicos. Por fim, os pesquisadores descobriram que 83% deles eram retratados como perigosos para si ou para outros. E um terço deles eram homicidas. O que é bem diferente da realidade. Não é como se uma pessoa com esquizofrenia estivesse destinada a ser um criminoso.

7 – Tratamento

Mesmo que não tenha ainda uma cura para a esquizofrenia, a doença é altamente tratável. Remédios antipsicóticos, direcionados ao neurotransmissor de dopamina, são algumas das formas mais usadas para tratar a doença. Tem também a terapia psicossocial, muito comum para pessoas com esquizofrenia. Com esses dois tratamentos, é possível tornar a vida do paciente administrável e mais satisfatória.

E você, já conhecia um pouco sobre a doença? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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