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7 fatos sobre a vida das mulheres durante a 2° Guerra Mundial

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Muito se fala sobre a guerra, do ponto de vista dos homens, e como de fato isso foi terrível, para todos. Quanto a isso, não há o que questionar, a Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito armado da história, e naturalmente, o mais teve baixas. Embora o número de mortes varie de acordo com fontes, estima-se que a guerra tirou a vida de aproximadamente 15 mil soldados e mais de 45 mil civis. Ou seja, a guerra não foi bom para ninguém. Todos perderam alguma coisa. No entanto, apesar de tudo de ruim, a Segunda Guerra Mundial também teve os seus pontos positivos. Não se fala muito a respeito, mas foi uma época de muito progresso, tanto em tecnológico, quanto social.

Até a década de 1940, as mulheres eram presas aos estereótipos de dona do lar. Vivendo uma prisão, dentro de casa, as mulheres eram banidas das expectativas baseadas em gênero, e tudo o que podiam se tornar era esposa e mãe. Mas a guerra acabou trazendo todos os tipos de novas oportunidades para as mulheres. E apesar de tudo, foi muito bom para elas por certos âmbitos. Confira a seguir, 7 fatos sobre a vida das mulheres durante a Segunda Guerra Mundial.

1 – As mulheres se casavam muito jovens

Como era de se imaginar, a maioria dos jovens soldados, que foi lutar na guerra, não se alistou voluntariamente, eles eram “convocados”. E isso se caracterizou como uma realidade muito assustadora para os homens e também para as mulheres. Apesar de não precisarem se preocupar em serem enviadas para lutar na guerra, elas temiam que isso acontecesse com os seus respectivos namorados. Por esse motivo, começou uma onda de jovens casais se casando, oficialmente, antes da Guerra. Além de solidificar as relações entre eles, ainda assegurava que as jovens mulheres teriam os cuidados necessários, enquanto os seus maridos estivessem fora. Para se ter uma ideia, em 1942, foram registrados 1,8 milhão de casamentos, isso é 83% a mais do que na década passada. Mais de dois terços dessas uniões, foram entre uma mulher jovem e um homem recém-alistado.

2 – Força de trabalho feminina

Antes da maioria dos homens partirem para a guerra, as mulheres eram presas aos velhos papéis de gênero. Cuidar da casa, preparar as refeições e cuidar das crianças. Apenas. No entanto, com a ausência de grande parte da força de trabalho masculina, as empresas americanas se viram obrigadas a mudar essa realidade. Foi quando as mulheres começaram a ganhar espaço fora de casa.

Na América, era a vez de Rosie, a rebitadeira, brilhar. Você pode até não a conhecer pelo nome, mas, com certeza, conhece o seu rosto. Rosie foi a garota propagada das mulheres trabalhadoras, durante a década de 1940. Vestida com um macacão azul e uma bandada vermelha de bolinhas, a imagem virou referência na luta das mulheres. Nessa época, mais de 6 milhões de mulheres ingressaram no mercado de trabalho, onde antes era, predominantemente, um lugar masculino. As mulheres se tornaram eletricistas, soldadoras, engenheiras, maquinistas e muitos outros cargos. Se não fosse pela guerra, talvez, as mulheres tivessem ficado presas em casa, por mais tempo.

3 – Independência das mulheres

Até a Segunda Guerra Mundial, as mulheres apenas desempenhavam os seus papéis de “mulher”. Limpar, cozinhar, trocar fraldas, etc. As mulheres geralmente não tentavam consertar as coisas, quando quebravam, isso era o papel do homem. Mas, como durante a guerra, os homens não estavam presentes, tudo mudou. As mulheres não apenas aprenderam a manusear ferramentas, como se viram na necessidade de aprender a consertar as coisas. Ou seja, a ausência parcial dos homens ensinou, às mulheres, que ela não precisavam dos homens para tudo.

4 – Pela primeira vez, as mulheres puderam servir como pilotos militares

Embora mulheres piloto não fosse bem uma novidade durante a guerra, nenhuma mulher tinha permissão para ingressar na Força Aérea. Era comum que mulheres tivesse licença para pilotar, mas era inútil, já que não podiam usar. Até que a Segunda Guerra Mundial mudou isso. Depois que os Estados Unidos entraram na guerra, ficou claro que os militares precisavam de pilotos não masculinos, para executar algumas tarefas mais simples. Foi então que as primeiras mulheres começaram a pilotar aeronaves militares.

5 – Profissões de risco

Como as mulheres ainda eram vistas como “o sexo frágil”, a maioria delas eram colocadas em empregos considerados “seguros”. Isso, enquanto os homens ficavam com as posições mais perigosas e arriscadas. Mas nem todo emprego, considerado feminino, era seguro. Enfermeiras de combate que o digam. Por razões óbvias, as enfermeiras de combate precisavam estar muito próximas às ilhas de frente. Assim como os homens, essas mulheres também enfrentavam a lama, o frio, e o calor, exatamente como os soldados. Então, elas também estavam no meio do perigo, desempenhando uma função muito importante e, ao mesmo tempo, muito perigosa.

6 – Salários desiguais

Você acha que, quando os empregadores notaram que as mulheres podiam desempenhar as funções, consideradas masculinas, tão bem quanto os homens, eles resolveram pagar os mesmos salários? É claro que não! Estamos falando da década de 1940. E se, até hoje, em pleno século 21, as mulheres ainda ganham menos do que os homens, durante a guerra, essa desigualdade ainda era bem maior. Nessa época, os empregadores pagavam as mulheres cerca de 53% do que estavam acostumados a pagar aos homens, pelo menos serviço.

7 – Ameaças e preconceito

É óbvio que a ideia de mulheres, no mercado de trabalho, não agradou muito aos homens. Mesmo que isso fosse muito positivo, para o esforço da guerra e avanço da sociedade, muitas pessoas não consideravam apropriado ter mulheres desempenhado papéis tradicionalmente masculinos. O fato é que as mulheres, trabalhando, pareciam ser uma ameaça à hegemonia masculina. E os homens não puderam guardar isso para si mesmos. O fato é que muitos homens, descontentes com isso, começaram a revidar. Para isso, eles escolheram o abuso verbal, assédio e se recusaram a tratar suas colegas de trabalho mulheres com o mesmo respeito e valor, que davam aos companheiros do sexo masculino.

E você, já tinha pensando na guerra, do ponto de vista das mulheres? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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