7 fatos sobre o Césio 137 que não querem que você saiba

Era 13 de setembro de 1987 quando dois catadores de lixo encontraram um estranho objeto num entulho. Azul e brilhante, uma pequena esfera chamativa chamou a atenção deles. Achando se tratar de algum tipo de pedra preciosa estranha ou algo do tipo, mostraram o achado para as famílias. As crianças brincaram com a “tinta” que a esfera soltava, num azul neon, passando-a no rosto e até mesmo no pão, para comer.

Foi somente vários dias depois, quando as primeiras mortes começaram a ser registradas, que as autoridades tiveram conhecimento do que estava apenas começando: uma contaminação radioativa por cloreto de césio, que causa transtornos e dores terríveis. Hoje pouco se fala sobre esse episódio no Brasil, já que foi uma falha de várias entidades governamentais. Entenda aqui porque querem esconder essa história de você:

#1

O aparelho encontrado pelos catadores na verdade era na verdade equipamento hospitalar antigo descartado incorretamente – o que é proibido por lei, justamente para evitar casos como esses. Ou seja, tudo começou por uma postura irresponsável de um hospital da região.

#2

Os malefícios causados pela contaminação são diarreia, tonturas, náusea e vômito, mas podem progredir para queimaduras e sensação de sufocamento, que vem logo antes da morte.

#3

Oficialmente apenas 4 pessoas foram registradas como vítimas fatais, mas há mais de 104 confirmadas pela “Associação de Vítimas do Césio 137”, além de ao menos 1.6 mil afetados diretamente pela exposição ao material.

#4

Todos esses danos, como com outros tipos de contaminação radioativa, são hereditários por afetarem o código genético, isso significa que as pessoas que foram expostas a problemas por conta da radiação vão passar esses problemas para os seus filhos.

#5

Mais de 13.500 toneladas de lixo atômico foram produzidas, o que revela a extensão e alcance do acidente e a rapidez de sua propagação

#6

Foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior já ocorrido fora de uma usina

#7

Levará quase 200 anos até que os materiais contaminados possam ser manuseados com segurança. Estão enterrados em Abadia de Goiás, próximo à Goiânia, separados por um metro de concreto do solo – o que não é lá grande proteção.

Confira o vídeo do Canal Fatos Desconhecidos sobre o assunto:

Se ficou intrigado e quer saber mais sobre o tema, não deixe de conferir os fatos que não querem que você saiba sobre Chernobyl.