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O Mágico de Oz é sem dúvida uma das maiores produções de Hollywood. Seus personagens adoráveis, os musicais e a própria história em si ainda faz o publico se emocionar. Mesmo após quase 80 anos de seu lançamento. O filme estreou em 18 de setembro de 1939 e se tornou um verdadeiro sucesso cinematográfico.
O longa-metragem é baseado no popular livro infantil de 1900, O Maravilhoso Feiticeiro de Oz, de L. Frank Baum, e foi produzido pelos estúdios da MGM. Para comemorar seus quase 80 anos, hoje, preparamos para vocês algumas curiosidades a respeito deste clássico do cinema que vocês, provavelmente, não conheciam. Confira!
1 – Agradeça ao poder da Technicolor pelos sapatos rubi de Dorothy
Sem dúvida alguma, os sapatos rubi de Dorothy é uma das coisas mais icônicas da produção. No entanto, os sapatos não foram ideia do autor L. Frank Baum, mas sim do roteirista de Oz, Noel Langley. Nos livros que deram origem ao filme, os sapatos de Dorothy eram feitos de prata. Porém, Langley recomendou que eles fossem trocados para rubi para que a tonalidade se intensificasse sobre a estrada de tijolos amarelos da Technicolor.
2 – Muitos diretores
Oficialmente, Victor Fleming é creditado como o diretor do filme. Mas, o Mágico de Oz teve quatro diretores. O primeiro deles, Richard Thorpe, foi demitido em menos de duas semanas. O segundo, George Cukor o substituiu, mas foi convocado para participar de outros projetos. Então, Fleming foi escalado para dirigir a produção. Porém, ele também foi chamado para ajudar em outra produção, dando lugar para King Vidor completar a obra.
3 – Ray Bolger inicialmente seria o Homem de Lata
E ele não não estava nada feliz com isso. Bolger sentiu que seu corpo era fluido demais, para interpretar o Homem de Lata, que exigir movimentos “enferrujados”. Assim, ele conseguiu convencer a produção e o ator que daria vida ao Espatalho, Buddy Ebsen, a trocarem os papéis entre eles.
4 – Buddy Ebsen precisou ser substituído
Depois de dar início a seu papel como Homem de Lata, Buddy Ebsen precisou ser substituído depois de uma forte reação alérgica à maquiagem de pó de alumínio. Isso com apenas nove dias de produção do longa-metragem. “Meus pulmões estavam cobertos com aquele pó de alumínio que eles estavam pulverizando no meu rosto”, explicou Ebsen no livro A Criação do Mágico de Oz. Jack Haley foi então escolhido para substituí-lo e o tipo da maquiagem foi alterado.
5 – Graves queimaduras
Assim como Ebsen, a atriz Margaret Hamilton, que deu vida ao personagem Bruxa Malvada do Oeste, também teve problemas com a maquiagem. Hamilton sofreu uma queimadura de segundo grau em seu rosto e uma queimadura de terceiro grau em sua mão enquanto filmava a saída dramática de seus personagem de Munchkinland. A atriz descobriu, mais tarde, que sua maquiagem verde era à base de cobre e que, se ela não tivesse sido removida imediatamente, ela poderia ter falecido.
6 – O visual de Dorothy quase recebeu um visual glamouroso
O visual de Dorothy será sempre lembrado como um garota simples da fazenda. No entanto, no início da produção de O Mágico de Oz, Judy Garland, que interpretou a personagem, recebeu o tratamento tradicional de Hollywood, para a época. O que significava uma peruca loira e muita maquiagem. Felizmente, isso não durou muito. George Cukor, então, diretor do filme, pediu que tudo isso fosse retirado, trazendo Dorothy para sua versão mais simples.
7 – Totó ganhou mais dinheiro do que os atores de Munchkin
A atriz Margaret Pellegrini, que interpretou um dos Munchkins no filme, afirmou ter recebido US$ 50, por semana, para trabalhar em Oz. O que, para aquela época, era um salário bem comum. No entanto, o melhor amigo canino de Dorothy, Totó, ganhava em torno de US$ 125 por semana. O que acabou por gerar um clima bem tenso no set de gravações.
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