Mistérios e Horror

7 fatos sobre o serial killer Donald Harvey, o anjo da morte

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É bem provável que você já tenha escutado a expressão “Anjo da Morte”, que é muito utilizada em referência a Josef Mengele, o médico nazista responsável por uma série de experimentos absurdos em humanos. No entanto, infelizmente ele não foi o único a ser chamado de tal forma. Donald Harvey, que também era médico, fez jus ao título.

Anos depois de toda a barbaridade nazista, Harvey surgiu para mostrar que a crueldade humana ainda prospera onde você menos é capaz de imaginar. Dentro das brancas e iluminadas paredes de um hospital, o homem se transformou em um verdadeiro serial killer, e o pior… Sem que ninguém suspeitasse. Estima-se que o número de mortes atribuídas a ele possam estar entre 37 a 57, embora o próprio assassino tenha assumido autoria de 87.

Existem muitos fatos sobre a vida de Harvey que ficaram fora da mídia e que poucos sabem. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo alguns fatos sobre o serial killer Donald Harvey, o anjo da morte. Confere aí!

1 – Experiências na medicina

Durante boa parte de sua vida, Donald Harvey trabalhou na indústria médica. Conseguiu seu primeiro emprego no ano de 1970, no estado norte americano de Kentucky. Não demorou muito até que ele cometesse seu primeiro crime, se aproveitando da profissão que desenvolvia. Usando uma folha de plástico e um travesseiro, sufocou o colega Logan Evans, até que ele perdesse sua vida.

Após o assassinato, Harvey fez questão de limpar o corpo e chamar a enfermeira de plantão, como se não tivesse nada a ver com o caso. Foi exatamente neste ponto que o homem começou sua série de assassinatos, que não seriam descobertos tão cedo.

2 – No dia seguinte…

Bem, um dos fatores que mais surpreendem em toda a história, é que apenas um dia após matar Logan, Donald Harvey foi o responsável por outra morte. No entanto, desta vez foi de forma realmente acidental. Enquanto realizava os procedimentos em um paciente, inseriu um cateter de tamanho errado nos vasos sanguíneos de James Tyree.

Quando ele percebeu o que havia feito e que o paciente começava a dar sinais de que não estava bem, ele simplesmente decidiu segurar Tyree, até que ele vomitasse sangue e viesse a óbito. Mais uma vez, ninguém suspeitou de nada e Harvey saiu de ambos os crimes sem nenhum problema… O que por sinal, é estranho.

3 – Matando com naturalidade

Embora fossem suas primeiras experiências como assassino, parecia que Donald Harvey já tinha grande experiência. Ele parecia ter desenvolvido prazer por fazer isso e não sentia qualquer tipo de remorso. Menos de um mês após seus assassinatos consecutivos, ele partiu para o terceiro. Foi no dia 22 de junho de 1970 que ele matou Elizabeth Wyatt, asfixiada. Segundo o que foi relatado na época, a mulher já era idosa e bastante doente… Praticamente clamava pela morte. Mais tarde, Harvey mencionou de forma fria que aquela havia sido “sua primeira morte por misericórdia”.

4 – Ocultismo

Ainda em 1970, Donald Harvey passou a se relacionar com o agente funerário chamado Vernon Midden. Depois de algum tempo onde ficaram mais íntimos, o homem revelou ao assassino que era membro de uma seita que possuía práticas do ocultismo. Aparentemente, ele nunca permitiu que Harvey participasse das reuniões, visto que ele não era um membro.

No entanto, ele ainda foi o responsável por ensiná-lo algumas práticas e por dar-lhe informações sobre como o corpo reage a determinados tipos de agressão. O relacionamento durou apenas 7 meses, mas sem dúvida, provocou forte impacto na vida do serial killer, que parecia ainda mais motivado a matar. Ele contou que mais tarde, conheceu um guia espiritual chamado Duncan, que ainda o ajudava a escolher suas próximas vítimas.

5 – Banho no morto

E ele continuava a matar de forma praticamente frenética. Apenas 20 dias após a morte de Wyatt, Donald Harvey fez sua nova vítima, novamente no hospital. Eugene McQueen era um senhor que, por recomendação médica, poderia se alimentar apenas por meio de sondas. No entanto, Harvey ignorou completamente a informação e obrigou o paciente a ingerir comida sólida, o que não o fez bem.

McQueen morreu afogado em seus próprios fluidos corporais, especificamente, em seu próprio vômito. O assassino decidiu então dar um banho no corpo recém morto e chamar a enfermeira para avisar que algo errado havia acontecido com o idoso. E mais uma vez, ninguém no hospital suspeitou do que teria acontecido, e de quem seria o responsável por aquilo.

6 – Aumento do número de vítimas

Donald Harvey parecia feliz e insaciável, matando seus pacientes dentro do hospital. O local era perfeito para que ele continuasse… Mortes em um hospital não são tão incomuns e nem dão margem para que parentes divulguem a imagem de desaparecidos. Após matar McQueen, ele ainda iria cometer outros seis assassinatos que, de alguma forma, passaram despercebidos por todos que o cercavam. Até aquele momento, já havia feito 10 vítimas, o que mais tarde, foi negado por ele… Visto que ele reivindicava a autoria de 87 mortes… Isso mesmo! Ele nunca negou seus crimes, apenas aumentava seus números.

7 – Confissões aleatórias

O lado mais impressionante da história ainda está por vir… Donald Harvey foi preso no dia 31 de março de 1971, mas não por seus inúmeros assassinatos, mas sim por realizar um roubo enquanto estava embriagado. Enquanto ainda estava fora de si, confessou para a polícia todos os crimes que havia cometido até ali, mas preferiram não acreditar nele, afinal… Era apenas um homem bêbado, não é mesmo?  Ele simplesmente foi embora.

A segunda confissão aconteceu apenas no ano de 1987, após ser preso novamente e ter evidências que o tornavam um dos maiores suspeitos. Finalmente, foi condenado à prisão perpétua por seus atos cruéis e insanos. No dia 28 de março de 2017, ele foi encontrado deitado em sua cela por outro preso. Este, o espancou intensamente. Dois dias depois, Harvey morreu.

E então pessoal, o que acharam? Já conheciam Donald Harvey, o chamado Anjo da Morte? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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