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7 fatos surpreendentes sobre os haréns egípcios

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Ao longo da história, os haréns se tornaram práticas cercadas de polêmicas. Contudo, eram extremamente comuns no Oriente Médio e na África. No entanto, essa prática era um pouco diferente quando falamos do Egito. Por isso, separamos 7 fatos surpreendentes sobre os haréns egípcios.

Com uma lógica um tanto quando diferente dos haréns do Oriente Médio, os ipet-nesut abrigavam as mulheres e esposas dos Faraós. Além disso, também contava com empregas e princesas estrangeiras.

1 – Quem morava no “ipet-nesut”?

Quando falamos de terras egípcias, os haréns eram conhecidas como “ipet-nesut” e denominavam um espaço do palácio reservado às mulheres. Com isso, esse espaço era reservado para esposas secundárias dos faraós, mulheres solteiras e viúvas da realeza, filhas, irmãs. Além de outras familiares do governante, noivas estrangeiras, egípcias de alta linhagem, concubinas de nascimento humilde, servas e crianças.

2 – Dentro da rotina de um harém

De acordo com a egiptóloga Chistiane Noblecourt, as mulheres e esposas do faraó se preocupavam muito, em demonstrar que possuíam conhecimentos culturais, educação e gostos refinados. Com isso, elas praticavam música, dança, poesia e outros artifícios que poderiam ser utilizados para sedução.

3 – Eles nem sempre existiram

Na maioria dos documentos históricos, não há uma existência constante de haréns no Egito. Se pensarmos de forma arquelógica, não existem indícios de haréns no Primeiro e Segundo Período Intermediário. Contudo, eles voltam a aparecer no Império Médio e também, no Império Novo. No Império Antigo, os haréns eram tidos como locais de residência da rainha. Dessa forma, esse era o local em que os filhos do faraó eram educados, junto com as crianças de altos funcionários.

4 – Eram muitos haréns

Ao longo de todos os períodos em que os haréns foram documentados, era comum que nos vários palácios de um faraó, houvesse vários haréns. Por exemplo, um deles era conhecido como harém de acompanhamento, composto por um grupo de mulheres que seguia os faraós em suas viagens.

5 – Um possível fonte de renda

Esses lugares eram tão grandiosos, que sua manutenção dependia da renda produzida em terras agrícolas, na pecuária bovina, em pesqueiros, moinhos e oficinas de tecelagem. Contudo, em alguns casos, a renda vinha de impostos. Além disso, em alguns casos, o próprio harém produzia tecidos, recipientes, potes, óleos aromático e peças delicadas, como joias, por exemplo.

6 – Importância política

Durante o Império Novo, o harém passou a ser o centro matrimonial do faraó. Antes, no Império Antigo, as mulheres eram usadas como moeda de troca, em casamentos de altos funcionários. Dessa forma, se podia reforças os laços de lealdade. Contudo, com as mudanças, era comum que princesas estrangeiras fossem acolhidas nesse lugar. No entanto, os faraós não aceitavam que suas filhas fossem enviadas para o exterior.

7 – Um lugar de conspirações

Esses lugarem eram gigantes e representavam um papel importante na sociedade egípcia. Contudo, os haréns também eram centros de conspiração, contra os faraós e suas rainhas. Por exemplo, na VI dinastia, um funcionário chamado Uni narrou, em sua autobiografia, um processo secreto contra a rainha, no qual ele mesmo atuou como juiz. Dessa forma, ele conta que julgado a principal rainha do rei Pepi I. Depois disso, a dama teria caído em desgraça e desaparecido. Por fim, o rei acabou se casando com outras duas mulheres, tendo um filho com cada uma delas, os herdeiros Merenre e Pepi II.

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