História

7 fatos terríveis sobre os africanos na Alemanha nazista

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A Segunda Guerra Mundial é um dos maiores traumas coletivos pelo qual a humanidade passou. Por isso, quando entramos nesse assunto delicado, mil e uma tragédias vem a nossa cabeça rapidamente. Não é incomum que o holocausto seja  a primeira coisa a nos lembrarmos. Consequentemente, nos recorre todo o sofrimento judeu nessa época. Apesar deles terem marcado, não foram os únicos a passar por grandes tragédias no período. Os africanos também foram vitimas diretas da ideia de raça superior de Hitler.

Os nazistas não pouparam seus esforços na tentativa de eliminar da Terra todos aqueles que não se enquadrassem no seu ideal ariano. Os africanos, apesar de estarem em uma quantidade bem menor perto da quantidade de judeus, também sofreram muito com as loucuras e maldade da Alemanha Nazista. Apesar das várias histórias envolvendo os africanos na Segunda Guerra Mundial serem quase sempre esquecidas, nós viemos para lembrar do passado, na intenção de nunca mais repeti-lo. Listamos 7 fatos terríveis sobre os africanos na Alemanha nazista.

1 -Propaganda

Todo mundo sabe a importância que a propaganda teve para a Alemanha nazista. Ela também foi essencial na hora de convencer parte da população a se mudar para as tão pretendidas colônias africanas da Alemanha (que a essa altura, não eram mais suas). A intenção era mostrar para as pessoas que elas poderiam conviver bem com os africanos, incentivando-as a fazer a mudança.

Acontece que depois da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha estava perdendo milhares de pessoas que estavam migrando para os Estados Unidos devido ao desemprego alto. Eles também perderam suas colônias africanas nessa guerra. Em 1930,com a ascensão de Hitler, foram criados filmes e várias propagandas ressaltando as qualidades da do sudoeste da África, com a intenção de reconquistar as colonias, para depois, mandar os arianos para lá.

2 -Rassenschande

Rassenschande significa “poluição racial”, em uma tradução livre. Esse foi o nome da ideia da Alemanha Nazista para impedir, através de lei, que o povo ariano se relacionasse sexualmente ou casasse com pessoas que não eram arianas. Essa regra se estendeu aos povos africanos, claro. Acontece que, por mais que os alemães tivessem interesses econômicos na África, eles jamais foram flexíveis a ideia de que os africanos pertenceram apenas a África, e nunca a Alemanha.

3 – Assassinato e esterilização

O antropólogo alemão Dr. Wolfgang Abel chegou a fazer testes com os africanos na época. Após realizá-los, ele afirmou que as africanas eram agressivas, psicóticas e geneticamente inferiores. Com isso, em 1937, a Gestapo foi enviada para matar muitos negros, esterilizando alguns para não se reproduzirem e também os pegando para testes científicos. Na época, qualquer pessoa na Alemanha que não fosse considerada ariana, era esterilizada para não perpetuar o seu DNA.

4 – Zoológico humano

Muitas famílias africanas que iam para a Alemanha procurando uma oportunidade de ter uma vida melhor, acabavam descobrindo que cometeram um grande engano. Eles não conseguiam trabalhos normais por lá. Muitas acabaram trabalhando em um “zoológico humano”, chamado de Shows Populares. Lá, eles se vestiam com saias de capim e sentavam em frente a cabanas de barro pegando fogo e fingindo agir como selvagens. Esses show populares funcionavam como um circo, e tratava os africanos como animais. Existiam cerca de 400 circos desse tipo na Alemanha naquela época.

Com o fim do regime nazista, esses zoológicos humanos foram finalmente extintos.

5 – Prisioneiros de guerra

Prisioneiros de Guerra, segundo um código de ética tácito, não devem ser mortos. Eles costumam ser usados estrategicamente para troca ou mesmo para trabalho braçal. Mas os alemães não tiverem nenhum tipo de escrúpulos na hora de matar soldados africanos que se tornaram seus prisioneiros de guerra. Algumas vezes, eles eram enviados para os campos de concentração. A ideia era não deixar os “impuros”pisarem em solo alemão.

6 – Genocídio

Antes dos nazistas chegarem ao poder na Alemanha, o exército alemão já vinha matando africanos em um genocídio motivado por motivos raciais. Quando a Alemanha colonizou o sudoeste africano, eles criaram um campo de extermínio chamado de Namíbia moderna. Quando chegaram lá, os soldados receberam ordens para matar os nativos, dando espaço ao povo ariano. Cerca de 80% do povo nativo foi assassinado.

7 – Pós-guerra

Assim que a guerra acabou, soldados americanos tomaram a Alemanha. Isso gerou os bebês mistos, com uma cor mais escura. Apesar da sociedade ter aceitado bem a miscigenação, ainda havia muito preconceito vivo. Grande parte dos bebês não arianos, eram abandonados em orfanatos.

Atualmente, há poucos negros morando na Alemanha. Em 2017, a ONU divulgou uma advertência aos turistas negros, orientando-os a não entrarem em certos lugares.

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