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7 filmes ruins que estragaram conceitos geniais

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Por incrível que pareça, ter boas ideias para filmes pode não ser tão difícil assim. A dificuldade se encontra mais no desenvolvimento. O grande desafio está mesmo no processo de contar uma história. A complicação, portanto, não está na ideia, mas sim em saber trabalhar com ela. Por isso que existem tantos filmes ruins que estragaram conceitos geniais.

Pensando nisso, selecionamos alguns exemplos onde a história apresenta conceitos incríveis, mas nos entrega filmes ruins. Confira a seguir.

1 – Esquadrão Suicida

Um grupo de supervilões é recrutado pelo governo americano para realizar missões ultrassecretas. Comandados a mão de ferro pela diretora do projeto, essas pessoas arriscariam suas vidas em troca de permanecerem vivas e, com sorte, diminuir o tempo de suas respectivas sentenças. O conceito do Esquadrão Suicida originalmente era incrível e tinha tudo para ser um sucesso. Isso, claro, se os executivos da Warner Bros. tivessem deixado a equipe criativa trabalhar. A interferência do estúdio causou sérios danos ao resultado do filme. Embora tenha se saído bem na bilheteria mundial, foi um fracasso crítico e com boa parte do público.

2 – A Ilha

Em um futuro pós apocalíptico, as pessoas vivem isoladas para evitar uma possível contaminação do mundo exterior. Toda semana, porém, acontece o sorteio da loteria, no qual a pessoa sorteada poderá viver num lugar chamado Ilha. Lincoln (Ewan McGragor) passa a ter suspeitas e descobre que o local não é nada como imaginavam.

A ideia do longa é realmente muito boa, especialmente quando descobrimos a reviravolta da história. Apesar do início instigante, a história se desenvolve de forma genérica e, por fim, a direção de Michael Bay sobressai ao conteúdo. Perseguições, explosões, lutas e mais ação tomam conta do resto.

3 – Hancock

John Hancock (Will Smith) é um homem com superpoderes. Contudo, ao invés de usá-los para o bem, ele pouco se importa com as pessoas. Quando tenta ajudá-las, vez por outra, faz estragos milionários na cidade. Após ter sua vida salva por Hancock, Ray (Jason Bateman) quer retribuir o favor e tenta transformá-lo em um verdadeiro super-herói.

O conceito do filme é bastante original, porém, mal executado. O início do filme estabelece um tom mais cômico à história. Mas à medida que a projeção avança, ele passa a se levar a sério demais e pende para o drama, o romance e o nosense.

4 – Verdade ou Desafio

Um grupo de amigos se reúne para brincar de verdade ou desafio. De alguma forma, eles passam a ser mortalmente penalizados caso digam alguma mentira ou se recusem a fazer o desafio. O filme é a prova de que a Blumhouse não acerta todas as vezes. A intenção era fazer uma mistura de Premonição com Corrente do Mal para a nova geração. Caso tudo não estivesse errado, claro.

O longa assume um tom sério demais, ao passo que não desenvolve seu conceito. As atuações são fraquíssimas e os efeitos especiais lamentáveis. Verdade ou Desafio deveria ter seguido mais o exemplo de A Morte Te Dá Parabéns e rido da própria piada. Assim como este, o filme renderia bem melhor.

5 – O Preço do Amanhã

O filme realmente possui uma ideia incrível e apresenta um mundo no qual o tempo é, literalmente, vida. Ambientado no século XXII, as pessoas param de envelhecer aos 25 anos, porém, recebem uma contagem regressiva de mais um ano para sua morte. Elas podem prolongar a vida comprando tempo. Na história, Will (Justin Timberlake) é acusado de assassinato e foge para tentar provar sua inocência.

O filme é instável e mal explora o conceito apresentado. A história prioriza a fuga do protagonista e seu romance com a personagem de Amanda Seyfried. Desperdiça a oportunidade de fazer algo diferente e atemporal. Infelizmente, o longa perde todo seu potencial.

6 – Tomorrowland

Casey (Britt Robertson) e Frank (George Clooney) estão presos a um destino em comum. Ela é uma adolescente com grande curiosidade científica. Ele é um adulto cheio de invenções geniais. Ambos embarcam numa jornada a fim de descobrir os mistérios de um lugar perdido no tempo e espaço, o qual só existe em sua memória coletiva.

O filme é visualmente satisfatório, assim como as atuações. O maior problema talvez seja sua limitação. Com um mundo de possibilidades a ser explorado, a história se prende a narrativa básica.

7 – Os Passageiros

Uma nave transporta centenas de pessoas a um distante planeta colônia. Devido ao mal funcionamento, dois passageiros acordam da hibernação cerca de noventa anos antes do destino. Um dos grandes problemas do filme é a própria história. Ele quer que a audiência torça pelo romance entre Jim (Chris Pratt) e Aurora (Jennifer Lawrence). No entanto, a situação é extremamente ruim.

Jim nada mais é que um stalker e um homem bastante manipulador. Basicamente tudo de ruim que acontece a bordo é culpa dele e de sua irresponsabilidade e egoísmo. Mesmo assim, o filme insiste em tentar retratar um “romance verdadeiro”. Quanto tudo ali é uma parece uma piada de mal gosto.

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