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7 formas que os filmes moldaram nossa visão sobre amor

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O filósofo alemão Friedrich Nietzsche disse que “sempre há algo de loucura no amor, mas sempre há algo de razão na loucura”. O amor é, de fato, um sentimento capaz de nos levar à loucura. A sensação, pelo menos no começo da paixão, dá as pessoas sentimentos complexos, medo e insegurança. Mas também é capaz de fazer sonhar, ser um bom motivo para continuar a vida, para sorrir e ser otimista.

É complexo. Contraditório. Pode doer e ao mesmo tempo fazer bem. Todo mundo cresceu com a ideia de um amor romântico como vemos nos filmes. Mas conforme crescemos vemos que a realidade não é bem essa. A sétima arte foi responsável por moldar nossa visão de amor. Mostramos aqui algumas dessas maneiras que eles destorcem nossa visão.

1 – A história não termina quando as pessoas ficam juntas

Essa reunião não se restringe apenas a filmes românticos. Geralmente em histórias, os personagens principais passam pela sua jornada, para no final, eles verem que são perfeitos um para o outro. E depois que eles se juntam, eles ficam “felizes para sempre”.

As pessoas que são casadas, ou que estão em um relacionamento há muito tempo, podem dizer que, se os filmes mostrassem de verdade a história de um casal, elas tinham que começar quando eles ficam juntos. A história anterior das pessoas não é tão significativa. As emoções do relacionamento vem depois que o casal já está junto. Mas os filmes mostram que a junção do casal é a vitória principal e o ponto onde a história tem que acabar.

2 – Não é preciso sofrer e sacrificar para dar certo

Nos filmes, quando um relacionamento dá errado, é mostrado como se fosse um rito de passagem, que depois dele, todos ficam mais fortes. E a ideia, de que é preciso desistir de alguma coisa para que o relacionamento funcione, é predominante nos filmes. Um dos mais imortalizados é o sacrifício de Jack por Rose, em Titanic. O sacrifício fica no lugar da lógica nos filmes.

Na realidade, se o relacionamento exigir que você desista de algo, não se trata de um relacionamento saudável. A união de duas pessoas não tem que ser um sacrifício, como os filmes começaram a romantizar.

3 – Mulheres são estranhas durante o sexo

O sexo vende, independente de onde. Os filmes moldam a maneira como as pessoas veem o sexo. Os filmes também são responsáveis por influenciar as mentes mais impressionáveis. Por isso, o sexo ainda é censurado nos filmes.

E quando o assunto é sexo, o sexo das mulheres é bem menos explorado, estranho e quase antinatural. A maioria das vezes que o sexo das mulheres é mostrado é de forma errada. Por exemplo, se enrolar no lençol para ir ao banheiro não é uma coisa normal, e usar sutiã antes e depois do sexo. Além dos filmes também não entenderem o orgasmo feminino.

4 – Os opostos não se atraem, segundo a ciência

Uma coisa que é bastante dita por quase todo mundo, é que os opostos se atraem. Essa visão é mostrada em vários filmes de Hollywood, há tempos. Um exemplo disso é o filme “Orgulho e Preconceito”. Nos filmes, se um homem e uma mulher começam a brigar ou tem visões diferentes, eles acabarão juntos.

E na realidade, essas pessoas iriam certamente ver que não foram feitas um para o outro. Os relacionamentos românticos se desenvolvem com base nas semelhanças e não nas diferenças. E estudos científicos comprovaram que as pessoas tendem a se atrair mais por aquelas que pensam como elas.

5 – Correr no aeroporto aumenta suas chances

Isso parece ser uma coisa óbvia de se pensar, mas é sempre bom falar. Nos filmes, aeroportos são cenários perfeitos para declarações românticas e para propor casamento. E na maioria das vezes, se não em todas, as coisas são bem sucedidas.

Claro que, na vida real, correr em direção ao seu amor, em aeroportos, pode render um tiro. Por exemplo, nos Estados Unidos, a segurança aumentou bastante depois do 11 de setembro. As equipes de segurança são treinadas, para não deixar ninguém passar sem documentação.

6 – Amor à primeira vista não é real

Vários indivíduos acreditam que amor à primeira vista é real. Mas essa ideia foi usada para despertar emoções, nas pessoas que veem os filmes. Nos filmes, as pessoas podem decidir passar a vida do lado de outra que acabaram de conhecer.

Isso é completamente diferente do que acontece na vida real. Os psicólogos pesquisaram se o amor à primeira vista é possível. E mais de um estudo descobriu que ele não é. O amor exige a formação de conexões no cérebro, que não são construídas assim rapidamente.

7 – Basicamente todos relacionamentos são heterossexuais

Quando se refere ao amor romântico, geralmente, as pessoas pensam em um casal heterossexual. A prevalência de casais héteros nos filmes é bem grande. E isso não está de acordo com os tempos em que vivemos. Por mais que a diversidade esteja sendo explorada, o amor ainda é relacionado com a heterossexualidade.

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