Ciência e TecnologiaHistória

7 fósseis misteriosos que a ciência ainda não pode explicar

0

Os fósseis nos ajudam a dar asas a imaginação quando se fala do passado, oferecendo recursos que podem até mesmo transformar esses pensamentos em respostas científicas. Quando encontrados por equipes especializadas que cruzam diferentes informações, podemos entender muito mais sobre criaturas e civilizações que caminharam sobre o nosso planeta há milhares ou milhões de anos.

Enquanto vários fósseis já nos ajudaram a entender o nosso passado, outros continuam misteriosos, sendo um completo enigma para a ciência. Teorias e análises tentam entender restos que parecem de espécies completamente diferentes das que conhecemos, como pequenos hobbits, humanos gigantes ou criaturas totalmente enigmáticas quando comparadas com a biologia que já conhecemos.

Conheça aqui alguns dos fósseis já encontrados por arqueológos e paleontólogos em todo o mundo, mas que não possuem alguma explicação.

1 – Fósseis de extinção em massa do período Permiano

1

A maioria das pessoas sabe algo a respeito da extinção dos dinossauros, mas nem todas sabem que não foi a única extinção em massa que nosso planeta conheceu, mas existiram outra cinco. A maior delas, no período Permiano, aconteceu há 252 milhões de anos, foi a maior delas e mais misteriosa. Registros fósseis mostram que 95% das espécies marinhas e 75% das espécies terrestres entraram em extinção.

Apesar da grandeza do evento, ninguém sabe o que realmente aconteceu. Cientistas têm dificuldade em entender porque tantas espécies morreram e quantas viviam na Terra na época. A principal teoria defende que o aquecimento global intenso provocou a extinção generalizada.

2 – Gigantes de Nevada

2

Os índios Paiute de Nevada, nos Estados Unidos, contam histórias envolvendo uma raça de gigantes ruivos que viviam na região há milhares de anos, os Si-Te-Cah. Exploradores da região não acreditavam na lenda, mas tudo mudou em 1911, quando mineradores encontraram a uma caverna com centenas de antigos artefatos e ossos gigantes que pareciam humanos, mas com cerca de três metros de altura.

A Caverna Lovelock passou a atrair a atenção de arqueólogos e paleontólogos profissionais e amadores, que desenterravam ossos gigantes e encontravam marcas humanas fossilizadas de tamanhos muito maiores do que o esperado para um adulto comum. O achado mais impressionante, no entanto, foram os crânios, atualmente guardados num museu da região.

3 – Círculos misteriosos da Universidade da Califórnia

3

Em 1986, cientistas da Universidade da Califórnia encontraram uma pedra misteriosa com estranhos círculos marcados em sua superfície. Trinta anos depois, o fóssil ainda é um mistério que não pode ser explicado por ninguém. Datado de 450 milhões de anos atrás, em uma época que a região estava completamente sob a água, o fóssil pode ter sido marcado por lesmas pré-históricas, esponjas submarinas de forma redonda ou diversas outras teorias, discutidas até mesmo por amadores no Reddit.

4 – Boneca de pedra de Nampa

4

Em 1889, quando trabalhadores escavavam uma região em Nampa (em Idaho, nos Estados Unidos), uma boneca feita de pedra de formato similar a um ser humano foi encontrada a cerca de 97 metros sob a terra. A boneca é datada de cerca de dois milhões de anos atrás, bem antes dos registros de humanidade na região.

Paleontólogos acreditam que o Homo sapiens seria o único com habilidade para esse tipo de produção, mas eles só vieram a surgir 200 mil anos atrás, muito depois da suposta boneca. A boneca, segundo especialistas, foi fabricada manualmente e tem até mesmo um dos braços fixados ao corpo, mostrando sinais claros de trabalhos artísticos.

5 – Homo Floresiensis

5
Um time formado por cientistas da Austrália e da Indonésia descobriu fósseis de pequenos hominídeos em 2003 que levantaram novas questões sobre a linhagem humana na história da Terra. Os esqueletos eram pequenos, com menos de um metro de altura de média, gerando o apelido de hobbits às criaturas.

Com o nome científico de homo floresiensis, as criaturas foram encontradas somente numa ilha da Indonésia, tendo vivido há 18 mil anos, na mesma época em que nossos ancestrais construíam as primeiras comunidades em outros continentes. Algumas equipes defendem que os novos hobbits são uma espécie completamente diferente da humana, mas outros acreditam que são apenas uma variação do homo sapiens que viveu na Indonésia e desenvolveu o nanismo.

6 – Godzillus

6

Durante uma escavação realizada em Kentucky, nos Estados Unidos, Ron Fine e sua equipe encontraram várias pedaços de rochas que faziam parte de um fóssil quebrado. Depois de unir as formas, descobriram algo gigante, de formato alongado e mais de dois metros, formado por vários lóbulos organizados em elipse.

Mais pesquisas descobriram que o fóssil data de 150 milhões de anos atrás, uma época em que a vida na Terra florescia na água. Por causa disso, o grupo deduziu que a descoberta se tratava de um gigante monstro do mar de quase três metros, com braços saindo pelos lados do corpo. Por causa disso, a criatura recebeu o apelido de Godzillus, mesmo que ninguém tenha conseguido provar se os fósseis fossem de uma planta ou animal.

7 – Homo Naledi

7

Em 2015, pesquisadores na África do Sul encontraram fósseis de hominídeos que não foram relacionados a nenhuma família já conhecida pela ciência. Nomeado homo naledi, a nova espécia ocupa um estranho lugar na evolução, sendo colocado entre homens e macacos, tanto em questões de estrutura como de comportamento.

A espécie tem menos de um milhão de anos, tendo vivido antes dos homo sapiens com corpos semelhantes a criaturas mais antigas. Os cientistas consideram que a espécie conseguiu sobreviver até o desenvolvido dos homo sapiens, mostrando que os dois grupos chegaram a interagir, provocando toda uma nova avaliação da linha do tempo do desenvolvimento humano.

12 erros simples do cinema que você não percebeu

Artigo anterior

9 praias de nudismo brasileiras para você ficar peladão nessas férias

Próximo artigo