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7 grandes produções do cinema que foram um verdadeiro fracasso

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Desde que os irmãos Auguste e Louis Lumière realizaram a primeira sessão pública de um filme, a indústria cinematográfica não parou de crescer. Visto que essa importante exibição aconteceu em 1895, o cinema já passou por complicados momentos históricos. De guerras mundiais à pandemias letais, a sétima arte sobreviveu à muitas barras pesadas. No entanto, apesar de toda essa resiliência, há situações em que o cinema se vê vulnerável diante do público. Isso acontece sempre que uma grande produção fracassa.

Vale lembrar que nem todo tropeço resulta em uma queda, dessa forma, mesmo que seja marcada pelos erros de alguns estúdios, a sétima arte segue firme e forte. Pensando nisso, resolvemos relembrar algumas produções que, por algum motivo, fracassaram financeira ou criticamente. Afinal, a melhor forma de evitar um erro futuro, é aprender com o passado. E então, vamos lá? Sigam-me os bons.

7 – Máquinas Mortais (2018)

Buscando preencher o vazio deixado pela franquia Jogos Vorazes, a Universal tentou a sorte com outra série literária de sucesso, Máquinas Mortais. Entretanto, assim como muitas outras adaptações de romances para jovens adultos, essa também falhou espetacularmente. Surpreendentemente, Peter Jackson, conhecido por seu trabalho em O Senhor dos Anéis, foi contratado para escrever e produzir esse filme. Logo, o fracasso de Máquinas Mortais é realmente desconcertante. Com um índice de aprovação de apenas 26% no Rotten Tomatoes, é seguro dizer que esse filme não teve um desempenho tão alto quanto se poderia esperar. Além disso, a produção rendeu ao estúdio um prejuízo de quase 175 milhões de dólares.

6 – John Carter (2012)

Antes de fazer rios de dinheiro investindo em filmes de ficção-científica como Star Wars, a Disney tentou a sorte com John Carter, uma adaptação de Uma Princesa de Marte, livro de Edgar Rice Burroughs publicado em 1917. Essa obra é aclamada na literatura e o anúncio de uma adaptação cinematográfica deixou os fãs entusiasmados. Contando com um orçamento enorme e um elenco cheio de grandes nomes, John Carter parecia pronto para se tornar uma das próximas grandes franquias. Contudo, uma recepção mista da crítica e uma reação morna do público levou a Disney a cancelar a trilogia planejada antes que a mesma pudesse decolar. Visto que John Carter resultou em uma perda de 200 milhões de dólares para a Casa do Rato, o receio é compreensível.

5 – Hellboy (2019)

Em 2004, a popular HQ da Dark Horse recebeu uma adaptação para a grande tela. Com Ron Perlman no papel principal, o longa teve uma recepção positiva que resultou em uma sequência em 2008. Coincidentemente, Hellboy II: O Exército Dourado foi igualmente bem visto por críticos e fãs. Tudo bem, tudo certo. No entanto, em 2019 e a franquia recebeu um reboot inesperado, dessa vez sem Perlman e o diretor Guillermo del Toro. No entanto, vendendo David Harbor (Stranger Things) como protagonista, a ideia foi recebida com excitação provisória. Posteriormente acabamos descobrindo que nem o desempenho de Harbour seria capaz de salvar esse filme diante das críticas. Além disso, o longa não conseguiu arrecadar nem a metade de seu orçamento.

4 – Planeta do Tesouro (2002)

Visto que esse filme tem um importante valor sentimental para toda uma geração, é até estranho vê-lo aqui. No entanto, esse longa é um exemplo de uma época em que a Disney tinha problemas de pontaria e não acertava o alvo. Inspirada em A Ilha do Tesouro, essa produção é resultado de diversas liberdades criativas relacionadas ao material de origem. De qualquer forma, apesar de ser um filme genuinamente bonito e bem feito, ser cativante e ter contado com um bom marketing, Planeta do Tesouro não conseguiu apresentar um bom desempenho. Aliás, a Disney teve prejuízo de aproximadamente 80 milhões de dólares com esse projeto.

3 – Lanterna Verde (2011)

Para os nerds de plantão, esse filme aqui dispensa apresentações. Como um membro importante da Liga da Justiça e contando com uma das histórias de fundo mais intrigantes da DC Comics, Lanterna Verde é um super-herói cuja mitologia possui um enorme potencial narrativo e, consequentemente, lucrativo. Infelizmente, sua adaptação solo para o cinema acabou sendo nada mais, nada menos que uma bagunça colorida de CGI. Nem mesmo um elenco promissor foi capaz de salvá-lo. No fim das contas, além de fracassar nas bilheterias, essa produção ainda manchou o futuro do super-herói no DCEU.

2 – Caça-Fantasmas (2016)

Reviver franquias clássicas é sempre um risco e, nesse caso, o tiro acabou saindo pela culatra. Tanto o original Caça-Fantasmas quanto sua sequência são clássicos dos anos 80 que permanecem amados pelos fãs desde seu lançamento. No entanto, após a morte de Harold Ramis em 2014, a Sony decidiu reiniciar a série com um elenco central totalmente feminino. Até aqui tudo bem, certo? Na verdade, não muito. Logo no primeiro trailer as opiniões foram polarizadas, afinal, mesmo no século 21, muitos acharam ultrajante e uma lacração desnecessária inverter o gênero dos personagens.

Surpreendentemente, um boicote sexista nem foi o problema do filme. Acontece que a produção foi aquém do esperado até para aqueles que a apoiaram desde o início. O roteiro deixou muito a desejar e o fracasso crítico e financeiro acabaram resultando no abandono dos planos para uma sequência desse reboot.

1 – Waterworld (1995)

Se estamos estudando os erros de Hollywood, aqui temos um bom exemplo. Em suma, Waterworld é um filme que ficou famoso por todos os motivos errados. Além de ser o filme mais caro na época de seu lançamento, o longa é estrelado por Kevin Costner no auge de seu sucesso. Resumindo, Waterworld tinha tudo pra dar certo. Contudo, apesar de ter agradado uma parcela significativa do público, a produção foi incapaz de recuperar seu enorme orçamento. Como resultado disso, ela entrou para a história como um fracasso comercial.

Surpreendentemente, o filme recebeu críticas mistas, o que não é de todo ruim. Porém nem isso foi suficiente para salvá-lo. Atualmente, Waterworld é considerado uma espécie de clássico de cult. Contudo, o maior papel desse longa é servir como um lembrete gritante aos estúdios de que simplesmente jogar quantias infinitas de dinheiro em um projeto não é necessariamente uma receita para o sucesso.

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