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7 ideias descartadas que foram aproveitadas em outros filmes

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Entre os 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), o preferido de Hollywood é reciclar. Todos os anos, o que mais vemos são filmes e franquias sendo reinventadas e reintroduzidas. Isso acontece porque é mais fácil atender a um público já estabelecido, com uma obra que já tem muita gente familiarizada, do que começar um projeto totalmente do zero. Mas não é só isso que a indústria cinematográfica recicla. Muitas vezes ela é capaz de ressuscitar suas próprias idéias. Muita coisa que é jogada fora porque foi considerada ruim, depois é resgatada em outra história.

Afinal de contas, nem tudo pode ser considerado má ideia. Inevitavelmente haverá grandes personagens, histórias e possíveis momentos do filme que merecem uma nova chance. Mesmo que o resto não se salve. E não é como se isso já não tivesse acontecido antes. No passado, os cineastas resgataram suas próprias rejeições (e as dos estúdios) para ressuscitar perfeitamente boas ideias. Nós listamos 7 ideias descartadas que foram aproveitadas em outros filmes.

1 – Batman/Batman Eternamente

No filme Batman (1989), do Tim Burton, inicialmente teríamos a presença rápida do Robin. Porém, o estúdio retirou essa parte justificando que a presença do personagem não era essencial para a trama, além de ser áspera. Nela veríamos Batman perseguindo o Coringa, até que o palhaço do crime matasse a família Grayson (país do Robin) numa tentativa de tirar o Homem Morcego do seu rastro. A ideia foi engavetada e reutilizada anos depois por Joel Schumacher, em Batman Eternamente. É claro que não a utilizaram ao pé da letra como estava anteriormente, porém, é impossível negar as semelhanças narrativas das cenas. Assista o sequência do storyboard que está disponível no YouTube:

2 – Franquia Jurassic Park

A mutação genética dos dinossauros sempre foi um tema caro a franquia Jurassic Park. Isso porque é sempre preciso criar arqui-inimigos cada vez maiores e mais perigosos. Porém a ideia de Jurrasic World era um pouco grandiloquente demais. Era planejado ter facções armadas rivais disputando para recuperar o DNA de dinossauro deixado para trás no parque original. Haveria senhores do tráfico de drogas, dino-soldados híbridos e um vilão que vivia em um castelo chamado Barão Herman von Drax, que tinha seu próprio exército de velociraptor, que ele inclusive quer treinar para o combate. A ideia foi praticamente toda ignorada. Porém o elemento dos velociraptors treinados foi aproveitada, usada e foi um sucesso. Nem tudo é desperdiçado.

3 – Star Wars Clone Wars/Rebels

Como em qualquer filme de ficção científica ou fantasia, o estágio de arte conceitual dos longas de Star Wars foi um período incrivel. Se produziu muito mais personagens, espécies e tecnologia do que jamais poderia ter sido usado nas versões finais. Normalmente, esses designs seriam simplesmente descartados, uma vez que os filmes nunca saíram do papel, tornando-se parte da mitologia mais ampla de Star Wars e lançados como partes de livros de arte.

Mas nem sempre. A LucasFilm retornou à pilha rejeitada e reaproveitou conceitos antigos. Ambos, Clone Wars e Star Wars Rebels mergulharam nessa fonte para conseguir uma vasta gama de personagens e naves, incluindo o Mestre Jedi Tera Sinube, Terellian Jango Jumper Cassie Cryar, a corrida Kerkoiden, o bombardeiro H-60 ​​Tempest e o transporte de luxo BC-714.

4 – De Volta para o Futuro/ Indiana Jones

No estágio inicial do script de De Volta para o Futuro, o roteiro mostrava Marty McFly voltando no tempo usando um feixe alimentado por plutônio. Só que não através do carro icônico que chegou aos cinemas. Doc Brown construiu uma geladeira forrada de chumbo, que serviu como dispositivo de viagem no tempo. Parece estranho, mas quase aconteceu.

Duas décadas depois, a coisa da geladeira claramente não tinha saído da mente do Spielberg, que foi produtor de De Volta para o Futuro. Uma geladeira se tornou o meio pelo qual Indiana Jones sobreviveu a uma explosão nuclear no Indiana Jones: Reino da Caveira de Cristal, dirigido por Spielberg. Obviamente, o diretor realmente tinha uma necessidade absurda de explorar esse elemento.

5 – O Show de Truman/ Gattaca

Em 1991, Andrew Niccol escreveu o que se tornaria O Show de Truman (até então chamado The Malcolm Show), que mais parecia um thriller de ficção científica do que a comédia que todos nós teríamos com Jim Carrey sete anos depois.

Quando Peter Weir assinou o contrato para dirigir, em 1995, ele decidiu que precisava de uma reescrita. Isso o levou a reescrever o roteiro 12 vezes e moldá-lo na versão Carrey, mais leve. Mas ele não descartou as ideias. Em vez disso, ele canalizou os elementos mais obscuros da história para um foco similar em um mundo distópico e obcecado por tecnologia. Ele usou quando escreveu Gattaca, que saiu um ano antes do O Show de Truman.

6 – Franquia Homem de Ferro

Antes de Jeff Bridges interpretar o principal vilão do primeiro Homem de Ferro, Jon Favreau tinha planejado introduzir o Mandarim como uma espécie de cara mau, estilo imperador Palpatine de Star Wars, para toda a sua trilogia. Ele confirmou, já em 2006, que iria usar o Mandarin em seu primeiro filme, e o personagem estava em vários rascunhos do roteiro até o início da produção. isso pode explicar a revelação de Bridges de que o filme havia começado a produção sem um roteiro real concluído.

Em última análise, Favreau decidiu que a versão dos quadrinhos do personagem não funcionava com sua visão do Homem de Ferro (elementos como os anéis mágicos e outros). Mas então Shane Black resgatou a ideia em Homem de Ferro 3. Enquanto sua história irritou muitos fãs, foi o único jeito de incluir um personagem mágico que não se adequava ao MCU naquele momento.

7 – Franquia Toy Story

No roteiro original de Toy Story, Wheezy supostamente fazia parte do filme. O filme teria sido um longa-metragem especial para o Natal estilo Tin Toy, e é por isso que ele é um pinguim, mas quando a história mudou, Wheezy não estava mais lá. Ele acabou sendo reciclado como uma ideia para Toy Story 2, quando John Lasseter precisava de um brinquedo quebrado para a narrativa.

Enquanto isso, Barbie deveria fazer o papel da namorada de Woody no primeiro filme, mas a Mattel não queria que a boneca tivesse sua própria personalidade. Então ela foi substituída por Bo Peep. Mas quando o filme foi um sucesso, a fabricante de brinquedos cedeu e permitiu que a Barbie aparecesse em Toy Story 2 e depois em Toy Story 3 como namorada de Ken.

E você, curtiu essas reciclagens? Então comenta com a gente o que achou dessa lista e a compartilhe nas suas redes sociais. E para você que também quer colocar geladeiras como objetos importantes em todas as suas histórias, aquele abraço.

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