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7 imagens que mostram como eram os hospícios antes da medicina moderna

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O local para tratamento e hospedagem de pessoas com transtornos mentais, os hospícios, também conhecido como manicômios são hospitais especializados em tratamento desses tipos de doenças. Data-se que desde 1848 até o início do século 20 instrumentos como camisas-de-forças e quartos-fortes ou “prisões-acolchoadas”, choques elétricos, operações no cérebro, e outros tipos de torturas eram utilizadas para controlar os pacientes – com o que se dizia ser a psiquiatria, dita, científica – principalmente os mais agressivos.

Atualmente, já existem tratamentos farmacológicos e psicológicos – terapêuticos, baseados nas teorias de Freud, que reduzem significativamente a necessidade da contenção física e a internação por longos períodos. Mas antes da medicina moderna imagina-se que coisas terríveis aconteciam. A Fatos Desconhecidos separou 7 imagens para mostram como eram os hospícios nessa época.

1 – Hidroterapia

O uso da água sob formas diversas (banhos, duchas, loções, compressas úmidas, etc.) com fins terapêuticos. Mas nesse caso, os pacientes parecem estar sendo forçados a tomar o banho. O homem encontra-se submerso em um banho, com correias ao seu redor para prendê-lo no lugar. Na foto, o trabalhador do hospital assiste a cena garantindo que o paciente não escape do banho.

2 – Múmias

Na foto, os pacientes estão com os corpos cobertos de panos, parecendo múmia. O hospital de St. Elizabeth, em Colômbia, foi aberto como o hospital do governo dos EUA para em 1855. Na época, ele era o primeiro hospital psiquiátrico de grande escala funcionado em um nível federal. Foi temporariamente usado como um hospital para soldados feridos durante a Guerra Civil antes de ser convertido de volta em uma unidade psiquiátrica. No auge, contava com mais de 8000 pacientes, mais de 4000 funcionários para atendê-los.

3 – Números em pacientes

Nesta foto os pacientes usam roupas com números, pois, tudo indica que eram conhecidos desta forma. Um dos aspectos mais arrepiantes dos asilos mentais antes da medicina moderna era a desumanização dos pacientes, que eram vistos como pouco mais do que animais a serem tratados, no entanto, os médicos julgavam oportuno. Naquela época os homens e mulheres ficavam separados em diferentes alas para que eles não se misturam.

4 – Cadeira da contenção

O asilo West Riding Pauper Lunatic, localizado no Reino Unido, foi criado em 1818 como um lugar para pessoas pobres que não podiam pagar tratamento, e foi descrito como sendo uma prisão. Enquanto os prisioneiros eram tratados por seus distúrbios, muitos dos tratamentos eram desumanos e ineficazes. Esta imagem foi tomada por um homem nomeado H. Clarke em 1869 como parte de um grupo de fotografias que mostram as circunstâncias dentro do asilo. Este homem que aparece na foto foi colocado dentro de uma cadeira de contenção, que mantém seus braços presos aos seus lados e sua cabeça e pescoço em uma posição reta. Ele usa uma etiqueta no tórax de seu “uniforme” de asilo, que foi usado para identificar o tipo de doença mental com a qual ele tinha sido diagnosticado.

5 – Paciente 9743

Este paciente é identificado apenas pela sua doença e não pelo seu nome. Em seu peito existe números, a única forma de saber quem ele poderia ter sido. Ele também tem a mesma marca mostrando sua doença, embora não seja legível nesta fotografia, e uma segunda etiqueta que pode indicar seu tratamento ou outro aspecto de sua doença. Ele parece estar lutando muito com seus médicos, que estão tentando segurá-lo ainda para que seu retrato possa ser tomado. Também é possível que eles estão no processo de colocá-lo em outro dispositivo de contenção – uma estrutura pode ser visto atrás de sua cabeça.

6 – Pacientes esperando serem torturados

Esses pacientes aparecem sentados em uma área comum, aparentemente esperando por algo acontecer. Eles são restringidos em vários graus, e não parecem ter muito espaço para se movimentar de qualquer maneira. Esta fotografia foi tomada no centro psiquiátrico do peregrino em Long Island, New York. Era um enorme centro que poderia abrigar até 14.000 pacientes ao mesmo tempo. Foi descrito como um asilo auto-suficiente, o que significa que os pacientes foram forçados a trabalhar para produzir colheitas e outros itens de comida para todos comerem.

7 – Transformação de Eliza Camplin

Em 1867, Eliza Camplin foi admitida em um asilo, como mostra na primeira fotografia, depois de ser diagnosticada com mania aguda em Bethlem Royal Hospital, um asilo em Londres que tornou-se infame durante seu tempo. Um fotógrafo vitoriano chamado Henry Hering aventurou-se no local e fez este retrato de Camplin, anotando o seu diagnóstico ao mesmo tempo. Ela parece razoavelmente normal enquanto olha um livro. A fotografia à direita é aquela que torna isso realmente arrepiante, pois também é Eliza Camplin. A imagem foi feita depois que ela passou por alguns dos “tratamentos” que o local oferecia, como terapia rotacional.

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