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7 invenções feitas por mulheres

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A incorporação da mulher no trabalho assalariado, tradicionalmente masculino, ocorre pela primeira vez durante a Primeira Guerra Mundial e se acentua durante a Segunda Guerra Mundial, diante da ausência de trabalhadores masculinos que estavam na frente de batalha, como os soldados. Este fato foi um passo decisivo para alcançar a autonomia real da mulher que dispunha de rendas próprias.

Esta realidade, junto com fenômenos paralelos relacionados ao ensino superior, demanda por igualdade, controle de natalidade, difusão dos métodos contraceptivos, no marco demográfico das teorias conhecidas como transição demográfica, segunda transição demográfica e revolução reprodutiva, correlacionam de modo inverso o grande aumento da esperança de vida durante o século XX com uma diminuição da natalidade.

O Ultra Curioso separou a seguir um pedaço do marco histórico das mulheres. Confira a seguir as 7 invenções feitas por mulheres:

Melitta Bentz – Filtro de café

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Amalie Auguste Melitta Bentz, nascida Amalie Auguste Melitta Liebscher foi a inventora do filtro de café em 1908. O de papel foi inventado em 1908 por Melittaao tentar eliminar o sabor forte e amargo pelo processo de cozimento.

Grace Hopper – Compilador

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Foi uma analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950. Foi ela que criou a linguagem de programação Flow-Matic, hoje extinta. Esta linguagem serviu como base para a criação do COBOL. Dentre outras realizações da almirante está a criação do primeiro compilador, de COBOL, sendo a primeira linguagem de programação de computadores a se aproximar da linguagem humana ao invés da linguagem de máquina. Contudo, ela não participou efetivamente na criação da linguagem COBOL mas sim num subcomitê que foi originado de um dos três comitês (o de Curto Prazo) propostos numa reunião no Pentágono em Maio de 1959.

Hedy Lamarr – Wi-fi e o celular

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Lamarr inventou o sistema que serviu de base para os celulares. Durante a Segunda Guerra Mundial, criou um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazistas e o patenteou em 1940, usando o seu verdadeiro nome, Hedwig Eva Maria Kiesler.

A ideia surgiu ao lado do compositor George Antheil em frente a um piano. Eles brincavam de dueto, ela repetindo em outra escala as notas que ele tocava, experimentando o controle dos instrumentos, inclusive com a música para o Ballet Mecanique, originalmente escrita para o filme abstrato de Fernand Léger, em 1924. Ou seja, duas pessoas podem conversar entre si mudando frequentemente o canal de comunicação. Basta que façam isso simultaneamente.

Juntos, Antheil e Lamarr submeteram a ideia ao Departamento de Guerra norte-americano, que o recusou, em junho de 1941. Em agosto de 1942, foi patenteado por Antheil e “Hedy Kiesler Markey”. A versão inicial consistia na troca de 88 frequências e era feito para despistar radares, mas a ideia pareceu difícil de realizar na época.

A ideia não foi concretizada até 1962, quando passou a ser utilizada por tropas militares dos EUA em Cuba, quando a patente já expirara; a empresa Sylvania adaptou a invenção. Ficou desconhecida, ainda, até 1997, quando a Electronic Frontier Foundation deu a Lamarr um prêmio por sua contribuição.

Em 1998, a “Ottawa wireless technology” desenvolveu Wi-LAN, Inc. “adquirindo 49% da patente de Lamarr” (Eliza Schmidkunz, Inside GNSS); Antheil morrera em 1959. A ideia do aparelho de frequência de Lamarr e Antheil serviu de base para a moderna tecnologia de comunicação, tal como COFDM usada em conexões de Wi-Fi e CDMA usada em telefones celulares.

Patentes similares foram registradas por outros países, tais como a Alemanha, em 1935, em que os engenheiros da Telefunken Paul Kotowski e Kurt Dannehl registraram as patentes em 1939 e 1940. Considerada a “mãe do telefone celular”, Lamarr fora casada com um fabricante de armas alemão, do qual se separou ao notar o envolvimento dele com o nazismo; foi nesta época que notara como era fácil a um terceiro bloquear o sinal contínuo usado para o controle dos mísseis.

Apesar de ter patenteado a ideia de uma frequência que fosse variável no percurso entre emissor e receptor, não ganhou dinheiro com isto. Em 1997 recebeu do Governo dos Estados Unidos menção honrosa “por abrir novos caminhos nas fronteiras da eletrônica”.

Katharine Burr Blodgett – Vidro invisível

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Foi a primeira mulher a obter o Ph.D. em física na Universidade de Cambridge, em 1926. Após seu mestrado, foi contratada pela General Electric, onde inventou vidro invisível. Basicamente, o vidro invisível possui uma película antirreflexiva formada por diversas camadas de um filme ultrafino.

Letitia Mumford Geer – Seringa

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Uma seringa é um equipamento com uma agulha usado por profissionais da área da saúde para inserir substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intradérmica, intra-articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em um paciente. Em 2 de abril de 1899, a americana Letitia Geer registrou a patente de seu invento.

Marie Van Brittan Brown – Sistema de vigilância doméstico

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Ela inventou o primeiro sistema de vigilância por vídeo para uso doméstico. A invenção funcionava da seguinte maneira: uma câmera que podia ser controlada à distância e deslocada por quatro buracos diferentes. As câmeras transmitiam as imagens para um monitor dentro da residência. A invenção foi a base para os atuais sistemas de vigilância residenciais.

Marion Donovan – Fraldas descartáveis

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Ela inventou a primeira fralda à prova de líquidos.  A ideia surgiu quando ela estava costurando uma cortina de chuveiro à fralda, o que evitava que a roupa do bebê e o berço ficassem molhados.

 

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