História

7 jovens corajosos que desafiaram Hitler

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O governo Hitler era muito popular entre a maioria dos alemães. Embora a Gestapo e o Serviço de Segurança tenham reprimido as críticas abertas ao regime, houve uma certa oposição alemã ao estado nazista. Pelo menos de algumas pessoas.

A oposição abordava diversas críticas. Entre as primeiras resistências ao regime estava a oposição política organizada por partidos de esquerda. Principalmente pelo Partido Social Democrata e o Partido Comunista da Alemanha. No entanto, a oposição esquerdista dentro da Alemanha foi ineficaz, já que a Polícia de Segurança encerrou as políticas esquerdistas através da força.

A oposição ao regime nazista também surgiu entre um número muito pequeno de jovens alemães. Alguns dos quais se ressentiam da participação obrigatória na Juventude Hitlerista.

Em Munique, em 1942, estudantes universitários formaram o grupo de resistência da Rosa Branca. Seus líderes, Hans Scholl, sua irmã Sophie Scholl e o professor Kurt Huber foram presos e executados em 1943 devido a distribuição de folhetos antinazistas.

A seguir você conhecerá algumas pessoas que eram contrárias ao regime de Hitler.

1 – Helmuth Hubener

Em 1939, os nazistas aprovaram uma lei que bania transmissões de rádio de outros países. Em 1941, Helmuth Hubener, de 16 anos, escutava secretamente a rádio BBC da Inglaterra.

Enquanto ouvia relatórios de guerra dos britânicos, ele descobriu a Alemanha estava distorcendo informações. A imprensa alemã só divulgava vitórias. Após descobrir as mentiras, Helmuth se juntou aos seus dois melhores amigos, Karl-Hinz Schnibbe e Rudolf Wobbe para confrontar o governo. Eles distribuíram vários panfletos contando a verdade sobre a situação alemã na guerra.

A Gestapo prendeu os três jovens. Eles foram acusados de traição e Hubener foi decapitado em 27 de outubro de 1942.

2 – Hans e Sophie Scholl

Como citamos anteriormente, Hans e Sophie eram estudantes universitários. Eles formaram um grupo de resistência chamado Rosa Branca, em 1942. Revoltados com a falsa propaganda nazista, os jovens espalhavam cartazes rebeldes por diversas localidades. Eles foram pegos em 1943 e decapitados publicamente.

3 – Knud Pedersen e o Clube Churchill

Knud Pedersen, de 14 anos, não aceitou a invasão alemã na Dinamarca em 1940. Em 1941, Knud e sete colegas de classe na formaram o Clube Churchill. Era uma homenagem a um de seus heróis: Winston Churchill.

Eles começaram sua guerra com bastante tinta. Em atos de rebeldia contra os nazistas, eles despejavam tinta nos carros alemães que andavam pela cidade e pintavam as paredes do quartel alemão e do quartel general nazista.

Além disso eles roubaram armas dos alemães e até chegaram a fazer explosivos. Eles guardaram as armas na escola que estudavam. Quando a Gestapo descobriu as armas, todos os oito membros da gangue foram presos. A partir disso surgiram diversos movimentos de resistência no país.

4 – Irene Gut

Irene Gut era a empregada doméstica do major nazista Eduard Rugemer. Ela estava envolvida com a resistência polonesa. A jovem abrigou 12 judeus nos aposentos dos antigos criados, no porão da casa. Tudo correu bem durante oito meses.

Após esse período, o major Rugemer encontrou três judeus em sua cozinha. Depois do susto, ele ofereceu a Irene um acordo: os judeus poderiam ficar se ela fosse sua amante. Irene, embora chocada e humilhada, concordou.

Irene conseguiu salvar a vida dos judeus e passou os últimos 30 anos de sua vida viajando pelos Estados Unidos para contar sua história às crianças americanas.

5 – Stefania Podgorska

Aos 14 anos, Stefania Podgorska estava morando com os Diamants, uma família judia na Polônia. Quando os Diamants foram forçados a irem para os guetos, imploraram a Stefania para ficar em seu apartamento.

A jovem então começou a contrabandear comida para o gueto. Em pouco tempo, mais de 11 judeus viviam escondidos no local. Todos eles sobreviveram.

6 – Diet Eman

Diet Eman ia se casar quando os nazistas invadiram a Holanda. Ela e seu noivo, revoltados com a situação, se juntaram à resistência holandesa. Eles localizaram esconderijos para judeus e roubaram documentos de identificação alemã para facilitar as fugas.

Em maio de 1944, Eman foi presa e enviada para o campo de concentração de Ravensbruck. Depois de quatro meses, ela conseguiu convencer a Gestapo de que ela era inofensiva e débil mental. Quando eles a libertaram, ela retornou ao trabalho na resistência.

7 – Hortense Daman

Hortense Daman tinha apenas 14 anos quando a Alemanha ocupou a Bélgica. Ela começou seu trabalho de resistência em um jornal clandestino. Logo, ela estava levando mensagens críticas por todo o país.

Já que sua mãe possuía uma mercearia, entregar comida tornou-se uma cobertura conveniente para seu trabalho. Em pouco tempo, ela também estava entregando explosivos. Um dia, ela estava entregando granadas escondidas sob uma carga de ovos. Ela acabou sendo interceptada por um oficial alemão.

Hortense e seus pais foram presos. Ela e sua mãe foram enviadas para Ravensbruck e seu pai para Buchenwald. Hortense tornou-se cobaia de experimentos horríveis. Milagrosamente, ela e seus pais sobreviveram.

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