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7 judeus que lutaram no exército nazista

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A ideologia associada ao Partido Nazista, ao Estado nazista, foi uma ditadura que deixou marcas de atrocidades no mundo. O nazismo apoiava teorias como a hierarquia racial, sendo que os povos germânicos, que eram chamados de raça nórdica, eram descritos como os mais puros da raça ariana e eram, portanto, vistos como a “raça superior”. As outras pessoas eram consideradas inferiores, como por exemplo, judeus, negros e gays.

Mas, curiosamente, aproximadamente 150 mil homens de origem judaica lutaram no exército de Hitler. No mesmo momento em que as famílias deles eram encurraladas e mandadas para os campos de extermínio, os homens estavam na Polônia, França ou Rússia reforçando a ideologia nazista. É difícil entender o porquê, mas cada um deles tinha uma razão. Mostramos aqui alguns desses alemães judeus que lutaram no exército nazista.

1 – Werner Goldberg

Esse homem se juntou ao exército nazista depois de ter lutado consigo mesmo por anos por causa de sua identidade. O seu pai nunca lhe falou que ele era judeu. Goldberg descobriu isso aos 14 anos, quando o diretor de sua escola falou que ela seria livre de judeus. E apontou o menino como o problema judaico na escola.

Quando ele se viu fora da escola, ele estava desesperado para voltar. E se juntou ao exército assim que pôde. Ele lutou na primeira invasão da Polônia. O pai de Goldberg lutava contra o holocausto e ele teve que usar sua influência para salvar seu pai uma vez.

2 – Nachemia Wurman

Wurman foi um sobrevivente do holocausto. Ele era um judeu polonês, que sofreu os horrores dos campos de trabalho, em 1944. Passado o tempo, ele conseguiu escapar e foi para o oeste encontrar o exército soviético. Mas, para surpresa do homem, ele foi de encontro com o batalhão nazista.

Como Wurman viu que não conseguiria passar por eles, ele apertou a mão dos homens e se apresentou como Marion Schmidt, um chefe alemão. Logo, ele era parte do batalhão nazista. Ele passou a guerra com uma suástica no braço.

3 – Arno Spitz

Esse foi um dos homens mais condecorados do exército nazista. Ele recebeu três cruzes de ferro, que era o maior prêmio nazista que um soldado poderia ganhar por sua bravura. O pai de Spitz era judeu e foi bastante perseguido em sua terra natal. Tanto que fugiu para os EUA.

Spitz ficou e causou uma boa impressão em seus superiores. Tanto que, quando todos os soldados meio judeus foram expulsos, o homem ficou por ser eficaz. E até o final, ele ficou lutando do lado dos nazistas. E segundo o homem, ele lutou pela Alemanha e não por Hitler.

4 – Hans-Geert Falkenberg

O homem se juntou ao exército alemão logo que a guerra foi declarada. Os judeus já estavam vendo suas lojas destruídas, então Falkenberg viu a necessidade de se juntar ao lado alemão para se manter vivo. O homem passou sua adolescência tentando ser o melhor em todos os aspectos que os nazistas valorizavam. E se juntar ao exército era um passo natural.

Falkenberg estava lutando na França e sua avó lhe mandava cartas para ele saber dos desdobramentos do holocausto. Logo, ele descobriu que sua avó tinha sido mandada para um campo de concentração. Foi um choque para o homem.

5 – Helmut Kopp

Esse homem era filho de um alemão com uma judia, e pelo seu lado judeu, ele se sentiu perseguido. O seu próprio avô não o reconheceu como neto, e por ter uma parte de judeu, Kopp se sentiu rejeitado e não queria ter nada a ver com esse lado da família.

Logo no começo da guerra, ele se inscreveu e quando foi entregar seus documentos, se auto determinou ariano completo. Ele lutou junto com uma unidade de artilharia nazista. Kopp sabia dos campos de concentração, mas sua justificativa era que ele lutava, mas não pensava nisso.

6 – Friedemann Lichtwitz

Segundo o homem, quando ele se juntou ao exército alemão, ele não sabia o quão ruim estava a perseguição contra os judeus na Alemanha. A única coisa que ele sabia era que, no exército, ele estava sendo tratado como um igual e quando estava em casa, essa não era a realidade.

Mas, em 1940, ele foi expulso em um expurgo militar. Depois disso, ele viu exatamente o quão ruim a perseguição estava. Ele foi para um campo de trabalho forçado e tentou escapar. Como sua tentativa não deu certo, ele foi mandado para Dachau, que era um dos campos de concentração mais mortais da Alemanha.

7 – Major Leo Skurnik

Esse homem era médico e trabalhava na 53ª Infantaria Finlandesa. Ele era parte judeu e parte finlandês, o que dava a ele um inimigo em comum com os nazistas. Por isso, ele ficou do lado da divisão alemã da SS, lutando contra uma invasão russa. Além de ajudar todo homem ferido pelas bombas russas.

Skurnik ajudou a abrir caminhos para o exército alemão e, quando um soldado estava ferido, ele ia até ele, colocando sua própria vida em risco, para tentar salvá-lo. Ele conseguiu salvar mais de 600 homens.

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