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7 leis psicológicas que você não sabe que segue

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Pense em todos os eventos sem explicação que acontecem em nossa vida. Por exemplo, como algumas cartomantes conseguem adivinhar com precisão o que vai acontecer no futuro de alguém? Por que ver uma casa com janelas quebradas no meio da cidade nos faz sentir medo? Há muito tempo, a ciência tenta responder certas perguntas desse gênero. Mesmo sem exatidão ou certeza, existem muitas teorias que arriscam.

Mais do que eu gostaria de admitir, a verdade é que o ser humano é muito sugestionável e previsível. Nós agimos em um padrão ininterrupto, do qual não adianta tentar fugir. Buscando tentar explicar que nenhum acidente que acontece de fato é acidental, listamos 7 leis psicológicas que você não tem a mínima noção que segue.

1 – Teoria das janelas quebradas

A teoria criminológica das janelas quebradas, criada na década de 1980, por Wilson e Kelling, tenta mostrar que certos elementos influenciam no aumento dos níveis de violência. O exemplo usado é o das janelas quebradas. Se um condomínio possui uma janela quebrada, todos vão achar que não existe ninguém cuidando daquele lugar. Isso levará a um aumento nos níveis de violência do local.

2 – Desamparo aprendido

O desamparo aprendido é um distúrbio comportamental de uma pessoa que, depois de sucessivas falhas, desiste de alguma coisa, embora possa ter probabilidades a seu favor. O “aprendido” do nome vem porque ninguém nasce achando que não é capaz de conquistar alguma coisa. Para lidar com o desamparo aprendido, é necessário desenvolver “otimismo aprendido”.

3 – Teoria dos túneis da realidade

A teoria dos túneis da realidade simplesmente diz que devido aos filtros de vivência de cada um – educação, alegrias, vitórias, fracassos etc – , cada pessoa vê o mundo com um filtro diferente. Por isso, pessoas diferentes agem de formas diferentes em frente a uma mesma situação. Isso quer dizer que não existe uma única verdade. Existem 7 bilhões delas.

4 – Dilema do porco-espinho

O ser humano sempre tem necessidade de estar com alguém, porém, toda relação íntima produz dor. Mesmo causando dor, estamos lá, procurando um amor. Arthur Schopenhauer escreveu o dilema do porco espinho. Ele explicava da seguinte forma:

“Um rebanho de porco-espinhos estavam em um dia frio de inverno em um monte apertado para que, aquecendo-se, não congelassem. No entanto, eles logo se sentiram picados nas agulhas uns dos outros, o que os faziam se afastar. Então, quando a necessidade de aquecer-se novamente aparecia, eles se moviam, voltando a cair em sua desagradável posição anterior. Eles se moviam até achar uma posição ideal para os dois”.

5 – Teoria da normalidade rasteira

As pessoas estão dispostas a aceitar qualquer coisa em suas vidas, mesmo uma loucura, caso a mudança ocorra gradativamente e devagar. Um exemplo é que moradores de uma megacidade estão prontos para suportar a poluição ambiental e a degradação na cidade, porque não acontece rapidamente e as pessoas têm tempo para se acostumar com o mal.

6 – Profecia auto realizadora

Quando fazem uma previsão na sua vida, como uma cartomante pode fazer, no fim das contas quem realiza a profecia é você. Não quer dizer que você é quem viu o futuro, e sim, que a pessoa que recebeu a previsão realizou a própria “sina”.

Quer um exemplo? Um cartomante previu a um homem que em um dia ou dois ele iria para o hospital. Um homem impressionável caminha pela rua, imerso em pensamentos tristes sobre uma possível doença, e não olha em volta. Nosso herói escorrega, voa na calçada e se encontra em um hospital com uma torção no tornozelo. A “previsão” da cartomante se tornou realidade, mas não porque ela é clarividente. O homem inconscientemente cumpriu a própria profecia.

7 – Síndrome do Patinho

A síndrome do patinho mostra que as pessoas agem igual patinhos quando se trata de gostos e escolhas. Elas sempre tendem a escolher o primeiro item conhecido e, dificilmente, mudam de ideia. Exemplos são frases como: “Livros de papel são melhores que os eletrônicos”, “Telefones celulares com botões são mais seguros do que telas sensíveis ao toque”, etc.

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