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7 lugares históricos que perdemos para sempre por culpa da estupidez humana

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A capacidade do ser humano de construir coisas incríveis é equivalente a sua capacidade de destruir coisas incríveis. Ao mesmo tempo em que a humanidade criou monumentos memoráveis e únicos, conseguimos também acabar, para sempre, com outros lugares históricos que jamais poderão ser recuperados. Pelo visto, esse é o nosso jeitinho. E o planeta sabe bem do que estamos falando e, principalmente, do que somos capazes. O fato é que nem os livros perdidos mais completos conseguem se comparar, aos lugares inteiros que, de alguma forma, o homem destruiu.

E se tem uma coisa, que a gente sabe fazer como nenhum outro animal, é destruir coisas. Seja por meio de guerras, vandalismos ou o pior de todos, apenas estupidez. Já fizemos coisas inimagináveis e irreparáveis. E a perda desses monumentos, é a prova incontestável disso. Confira a seguir, 7 lugares históricos que perdemos, para sempre, por culpa da estupidez humana.

1 – A Pedra de Cingapura

Você, provavelmente, conhece a Pedra de Roseta, certo? A Pedra de Cingapura era como um irmão mais velho por assim dizer. A pedra colossal, com 3 metros de altura e 3 metros de largura, ficava na entrada do rio Singapura. Nela, havia uma inscrição de uma escrita antiga, que ninguém conseguiu decifrar até hoje. Não restam dúvidas de que a tal pedra foi um achado histórico importante, até que nós a explodimos. Em 1843, o exército britânico requisitou à terra, onde estava a pedra. Ao invés de retirar a pedra e levá-la a um museu ou algo do tipo, eles simplesmente a explodiram, em vários pedaços. Por fim, ainda tiveram a ousadia de usar os restos como material de construção. E mesmo que alguns fragmentos tenham sido salvos, e estejam no Museu Nacional de Cingapura, o local sagrado, onde estava a pedra, foi completamente aniquilado.

2 – Árvore do Senador

A árvore do Senador remonta de algum momento na história, há mais de 3.500 anos atrás. Nos três milênios seguintes, a árvore cresceu para uma altura de 36 metros. A grande árvore viu o nascimento de Jesus, a vinda de Colombo, a queda do Muro de Berlim e outros grandes eventos. Mas não resistiu a uma viciada, que subiu na árvore, para ficar chapada em 2012. A mulher, acidentalmente, ateou fogo na árvore, que queimou por horas, até virar uma monte de cinzas. A mulher foi presa e disse aos amigos que não podia acreditar que “queimou uma árvore mais velha do que Jesus”.

3 – O paraíso de Nauru

Hoje, a pequena nação insular de Nauru é conhecida por abrigar um dos terríveis centros de detenção offshore da Autrália. Mas um século atrás, o lugar era um verdadeiro paraíso. Quando descoberta pelos europeu nos século 18, a ilha era coberta por uma vegetação tropical exuberante. A foto mostra Nauru, nos dias atuais, apenas sendo um amontoado de pedras destruídas e sem vida alguma. Infelizmente, para os moradores da ilha, eles estavam sobre um dos maiores depósitos de fosfato do planeta. Então, a partir de 1900, várias potenciais colônias desnudaram a ilha e a transformaram nisso. Até mesmo quando Nauru declarou independência, em 1960, o novo governo continuou a minerar a ilha. Restou apenas um terreno, no qual nada pode crescer.

4 – Sítios Arqueológicos do Deserto do Atacama

O Deserto do Atacama é, de longe, um dos lugares mais secos do planeta. E graças à falta de umidade, vários desenhos e artefatos pré-colombianos foram perfeitamente preservados por milênios. Imagina-se que a última coisa, que alguém faria com esses sítios frágeis, seria passar com um carro por cima deles, certo? Errado, porque, em 2009, os participantes do Rally Dakar fizeram exatamente isso. Infelizmente, os organizadores do evento não observaram a rota da competição, e acabaram destruindo seis sítios arqueológicos insubstituíveis do Atacama.

5 – Túmulo de Jonas

Marcando o local de descanso do profeta Jonas, o seu túmulo em Mosul, no Iraque, era um lugar de peregrinação, tanto para muçulmanos, quanto para cristãos. Mas para os líderes do ISIS isso não era nada, e decidiram explodir o local sagrado. Em 2014, as tropas do ISIS entraram na mesquita, onde estava o túmulo de Jonas e ordenaram que todos saíssem do lugar. Logo em seguida, eles colocaram explosivos e destruíram completamente o local e várias casas nas proximidades. Em sua interpretação do Islã, eles estavam salvando aquelas pessoas de adorarem um ídolo falso. Mas para interpretação geral, eles apenas destruíram um tesouro cultural inestimável.

6 – Lago Urmia

Na década de 1990, o Lago Urmia, no Irã, era um paraíso turístico. Do tamanho de Luxemburgo, o lago era tido como uma das maravilhas naturais do mundo. Hoje em dia, não passa de um deserto desolado. Isso devido a algumas políticas governamentais, bastante questionáveis. As águas já retrocederam tanto, que os barcos enferrujados são abandonados na terra seca e toda a vida selvagem desapareceu. Agora, tempestades de sal tóxicas assombram a paisagem e espalham a morte, por todo o lugar.

7 – Caverna Mayrieres

Várias pinturas rupestres do bisonte, executadas com uma habilidade incrível por homens da caverna ainda na pré-história, foram deixadas na Caverna de Mayrieres. As obras de arte ainda estavam em condições incrivelmente boas e consideradas inestimáveis, até que “benfeitores” resolveram “limpar” a sujeira na caverna e destruíram as pinturas na parede. Em 1992, um grupo de jovens decidiu limpar algumas cavernas próximas, que estavam sujas de grafite. Munidos de escovas e muita ignorância, eles limparam grande parte da pré-história. Embora eventualmente eles se deram conta do erro, porém, o dano já estava causado e não tinha muito o que fazer a respeito. As pinturas foram arruinadas para sempre.

Enfim, e você, o que achou da destruição desses lugares? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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