História

7 mais curiosos rituais dos vikings

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A Fatos Desconhecidos já fez matérias com as 10 coisas que você não sabia sobre os vikings e 7 coisas inacreditáveis que os vikings realmente fizeram. Pois bem, caros leitores, hoje resolvemos falar desse povo novamente, só que dessa vez, especificamente de alguns rituais bizarros e curiosos que eram feitos. Lembrando que não há imagens reais dos rituais desse povo, por isso colocamos na matéria imagens do famoso seriado Vikings.

Bom, assim como nós, os vikings também faziam cerimônias de casamento, de batizados de crianças e até funerais. Logicamente, completamente diferente dos nossos, pois esse povo era um tanto, digamos assim, arcaico. Então, não se assuste caso você se depare com rituais bizarros.

1 – Sacrifício humano

Nem todas as histórias dos vikings foram confirmadas, mas existem alguns vestígios arqueológicos que indicam que eles fizeram sacrifícios de pessoas. No século 11, Adam de Bremen escreveu sobre os vikings baseados em relatos de segunda mão. Ele descreveu uma tradição praticada em Uppsala, na Suécia, que acontecia a cada nove anos.

O ritual durava nove dias regado a festas e sacrifícios todos os dias. Eram feitos nove sacrifícios por dia, dando um total de 81 sacrifícios ao final da tradição. As vítimas eram homens e animais do sexo masculino, que ficavam pendurados lado a lado em bosques sagrados.

A razão dessa tradição era honrar Odin e garantir vitórias nos próximos anos. Embora normalmente os homens sacrificados fossem criminosos ou escravos, em períodos de extrema fome, até reis eram sacrificados.

2 – Celebrações de Yule

Yule era o nome do período entre o solstício de inverno e o borrão associado a ele. Não se sabe exatamente porque Yule era celebrado, mas especula-se que a intenção era homenagear os mortos para receber sorte no ano novo ou para homenagear Thor, para proteger o mundo da escuridão.

Não se tem certeza de como eram esses rituais, mas segundo alguns textos, eles bebiam muito álcool e comiam carne de porco em excesso. Uma festa que durava três dias e noites com jogos e cantos era feita. Embora Yule seja o nome do solstício de inverno no hemisfério norte, originalmente é um tronco de árvore, possivelmente parecido com um tipo de pinheiro.

Eles decoravam árvores com comida, roupas e esculturas de runas e deuses para fazer os espíritos das árvores retornarem na primavera. Os jovens se vestiam com peles de cabra para representar as cabras que puxavam a carroça que Thor percorria pelo céu.

3 – As modificações de dentes

Os vikings investiam muito em suas aparências e uma coisa que os arqueólogos descobriram é que eles modificavam os dentes. Foram encontrados esqueletos que mostram sinais de mudanças intencionais na forma de linhas horizontais em dentes frontais superiores. Acredita-se que os sulcos foram preenchidos com corante, provavelmente vermelho. Essa prática não foi vista em nenhum outro lugar na Europa da época.

Por que eles faziam isso? Esse pode ter sido um ritual feito por guerreiros para causar medo nas pessoas que estavam prestes a atacar. Também existe essa hipótese de que essa prática era uma símbolo de conquista.

4 – Rituais de cremação

O povo viking tinha muitas maneiras de eliminar os mortos, uma delas era a cremação. As cinzas podiam ser enterradas em sepulturas ou os corpos eram queimados com um navio, embora isso era feito só com pessoas da alta sociedade.

Uma cremação de navio viking foi descrita pelo árabe Ahmad Ibn Fadlan no século X. Ele contou como foi a cremação de um chefe dos Rus Vikings. Depois de morrer, o corpo era deixado em um túmulo por dez dias enquanto roupas novas eram feitas para ele. Uma escrava foi escolhida para ser sacrificada, e antes de ser morta, ela foi mantida bêbada e vestida com roupas finas.

No décimo dia, o navio do chefe foi puxado para a terra, cheio de móveis caros, bebidas, comida, armas e animais. A escrava teve que ir em cada tenda dos chefes do seu assentamento e fazer sexo com cada um deles. Depois, eles disseram a ela: “Diga ao seu senhor que fiz isso por amor a ele”.

Quando a garota ficou pronta para entrar no navio, os homens que haviam dormido com ela, seguraram as mãos, formando uma espécie de passagem para a escrava atravessar. Com o chefe morto já dentro do navio, mais seis homens seguiram e fizeram sexo com ela novamente. Depois, eles a deitaram ao lado do chefe e usando uma corda, a estrangularam. Enquanto isso, outra mulher esfaqueou a escrava nas costelas. O navio então foi incendiado, fazendo desse um dos rituais mais bizarro dessa lista.

5 – Águia de sangue

Famoso por causa do seriado Vikings, esse método de execução foi realmente feito na vida real. A águia de sangue consistia em esculpir uma águia em suas costas e, em seguida, separar as costelas da colina com um machado.

As costelas e a pele ao redor eram puxadas para fora para representar as asas da águia. Depois, sal era esfregado na ferida, lembrado que na maioria dos casos a vítima ainda estava viva nesse momento. Os pulmões então eram puxados para fora do corpo e esticados sobre as costelas.

Quando a vítima morria, os pulmões tremularam ao vento, lembrando as asas de um pássaro. Dizem que esse foi o método usado para matar o rei Aella da Nortúmbria em 867 dC.

6 – Rituais infantis

No nascimento de uma criança eram feitos rituais para que o bebê fosse considerado uma pessoa real. Antes desses rituais, os bebês não eram considerados humanos. Isso talvez fosse uma forma das pessoas se protegerem emocionalmente, já que a mortalidade infantil era alta.

Quando o bebê nascia, ele era colocado no chão até o pai pegar a criança no colo. Isso simbolizava que o pai acreditava que o bebê era realmente seu filho. Ele analisava a criança e se o bebê tivesse algum problema, ele ficaria exposto a morte.

Mas se o bebê fosse saudável, era feita uma cerimônia chamada ausa vatni, onde eles borrifavam água em cima do bebê. A criança então recebia um nome em um ritual chamado nafnfesti. Pelo que podemos ver, existia muita “burocracia” para um bebê viver nos tempos dos vikings.

7 – Casamento

Antes de um casamento, a noiva retirava seu kransen (um bracelete dourado usado por mulheres solteiras com os cabelos soltos). Ela provavelmente substituiria isso por uma coroa de casamento e seu kransen era guardado para sua futura filha.

O noivo adquiria uma espada de um de seus ancestrais, provavelmente desenterrando-a de algum túmulo. Durante a cerimônia, o noivo carregava a espada e um martelo ou machado para simbolizar Thor. Os casamentos eram realizados em uma sexta-feira, pelo fato de ser o dia de Frigg (a deusa da fertilidade).

Durante a cerimônia, o noivo dava a espada de seu antepassado para a noiva para que ela pudesse guardá-lo para seu futuro filho. Por sua vez, ela daria ao noivo uma espada. Eles trocariam alianças e votos.

Depois da cerimônia, eles iam para um grande salão para a festa. O noivo então ajudava sua noiva a ultrapassar o limiar antes de mergulhar sua espada em um pilar. Quanto mais fundo essa espada entrasse, mais sorte e filhos o casal teria.

No final da festa, o casal seria levado para a cama para que pessoas pudessem testemunhar a relação sexual dos dois. No dia seguinte, a mulher tinha o cabelo amarrado e coberto com um pano para mostrar que ela era casada.

Mas e você, conhecia todos esses rituais dos povos vikings? Comente!

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