Ciência e Tecnologia

7 mais recentes e incríveis descobertas genéticas

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A genética é uma área constantemente estudada, por conta de seus inúmeros mistérios e de todas as particularidades que a área oferece. Não apenas os humanos são um verdadeiro quebra-cabeça em relação à genética, ela está em tudo, em todos os seres vivos que nos rodeiam.

Por conta disso, há inúmeras questões sem explicação que geram vários estudos. Alguns deles foram bem sucedidos e apresentaram avanços na área.

Conheça agora algumas das descobertas genética mais importantes, que ocorreram recentemente.

1 – Labradores marrom

Os labradores são uma das raças mais populares quando o assunto é cão de estimação. O tipo favorito são os de pelagem marrom, que é resultado de genes recessivos. Apenas uma fêmea e macho marrom são capazes de produzir uma ninhada da mesma cor. No entanto, isso poderia estar matando os animais. Um estudo realizado no Reino Unido confirmou essa informação. Os cães que têm gene recessivo vivem menos e estão mais propensos à doenças de pele e ouvido. Os cães que não tinham cor chocolate viveram quase 15 meses mais que os de cor marrom.

2 – Olhar azul do huskie siberiano

Em 2018, os pesquisadores se desdobraram nos estudos sobre a genética dos huskies siberianos que têm olhos azuis. Mais de 6 mil cães tiveram seu material genético analisado e algo chamou a atenção em seu cromossomo 18. Os pesquisadores então aprofundaram os estudos nesse cromossomo e encontraram algo único dos huskies siberianos. Eles então encontraram o gene ALX4, que quando se duplica dá o tom azul aos olhos dos cães. Apesar de ser um gene parecido com o de outros mamíferos, essa mutação não tem o mesmo resultado em nenhum outro ser vivo.

3 – Bactérias resistentes

Há algum tempo, os cientistas já sabiam da capacidade das bactérias de roubar DNA estranho para se adaptar a um novo ambiente. É o que se chama de transferência horizontal de genes. Apesar de nunca ter sido presenciado, os estudiosos especulavam que a bactéria teria um tipo de braço que capturava o DNA perdido. A confirmação para essa hipótese aconteceu apenas em 2018, quando os cientistas tingiram a bactéria e o DNA e analisaram todo esse processo. Com esses estudos, pretende-se encontrar uma forma de combater bactérias resistentes a antibióticos.

4 – DNA migratório

No núcleo da célula há o DNA funcional, também chamado de cromatina. Estudos detectaram movimento nesta parte do DNA e os cientistas não entendiam como isso poderia ser possível. No entanto, em 2018, os pesquisadores se desdobraram sobre o fenômeno para entendê-lo. A descoberta foi que o núcleo da célula decide que tudo ao seu redor deve se mover e então tudo acontece. A cromatina se expande e contrai para realizar o movimento. O motivo desse movimento é a incógnita da vez, os cientistas agora pretendem descobrir o porquê dessa ação. A hipótese é que isso tem algo a ver com a transformação e replicação dos genes.

5 – DNA dupla hélice

Em 2018, os cientistas foram surpreendidos por uma nova forma de DNA. A estrutura é completamente diferente do que conhecemos, o DNA se parece com um nó torcido e tem três pontas. Foi a primeira vez que a estrutura foi encontrada em células vivas, agora o intuito é descobrir qual função esse formato específico de DNA desempenha. A hipótese é de que em células saudáveis, o DNA pode oferecer riscos e em células anormais pode resultar em doenças.

6 – Injeção contra cegueira herdada geneticamente

Também em 2018, uma injeção simples teve excelentes resultados no tratamento da coroideremia. A doença ocular é uma das principais causas da cegueira, até então intratável. O tratamento foi realizado com 14 pacientes portadores da coroideremia. A terapia se resumia em injetar um vírus com o gene ausente na parte de trás dos olhos, com o objetivo que isso tratasse as células nervosas da retina e suprisse a deficiência do gene. O resultado foi que o processo de deterioração parou e uma parte, na verdade, mostrou melhoras na visão. Mesmo cinco anos depois, ninguém mostrou sinais de cegueira novamente. Caso a terapia não fosse realizada, grande parte dos pacientes teriam perdido a visão com o passar do tempo.

7 – Cicatrizes de abuso sexual no DNA

Os cientistas agora encontraram uma nova forma de comprovar casos de abuso infantil. O que se descobriu foi que o trauma infantil também deixar marcas no DNA. A pesquisa foi realizada apenas com homens, entre eles, alguns que sofreram com abuso na infância. O que se descobriu foi que as vítimas de abuso tiveram alterações no processo de metilação do DNA, que pode indicar se houve um crime e quando ele ocorreu. Nesse estudo, as vítimas mostraram escurecimento em 8 regiões do DNA, sendo que 29% eram em um local específico.

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