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7 maneiras mais prováveis de como a raça humana irá acabar, segundo a ciência

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Ao longo dos anos, as descobertas científicas sempre foram uma faca de dois gumes. Do mesmo jeito que podem salvar a humanidade, também têm o potencial de destruí-la. É fato que nós temos uma relação de amor e ódio entre nossos semelhantes, mas barreiras simbólicas, como a delimitação territorial, nos impedem de pensar o globo terrestre como um conjunto uníssono de existências. As desavenças humanas, amparadas às novas tecnologias de destruição em massa, levam-nos ao entendimento de que o fim dos tempos é viável e está à nossa disposição. Como nós amamos prognosticar o apocalipse, é comum imergir diversas hipóteses sobre como seria o extermínio da raça humana. Já pensou em algo do gênero? Isso te dá medo? Bom, acredito que estamos suscetíveis em causas e efeitos que vão além do campo individual e, por isso, nos sentimos vulneráveis sobre como será o nosso futuro. Alguns cientistas, inclusive, já estão analisando as possibilidades envolvendo o assunto e os presságios só aumentam de volume. Por isso, preparamos uma lista com 7 maneiras mais prováveis que a raça humana irá acabar, segundo a ciência.

Estão com a saúde em dia? Pois o que vai ser relatado aqui não tem nada de ponto positivo. Se você não gosta de saber sobre as possibilidades de um futuro distópico, recomendo ler os itens de maneira cética. Agora, se você é quase um fetichista em relação ao modo como vamos chegar ao nosso próprio fim… bem-vindo! Você está em casa.

1. Aniquilação nuclear intencional

Desde 1947, o Boletim dos Cientistas Atômicos vem rastreando possíveis ameaças à existência da humanidade através de um relógio metafórico. Cada escala progressiva do objeto “abstrato” segue à “meia-noite” de nosso último dia, representando a ameaça de uma conclusão em potencial.

De acordo com os físicos, biofísicos, diplomatas e inventores que contribuem para o Boletim, já chegamos a “dois minutos” antes de uma catástrofe nuclear que acabaria com o mundo duas vezes. Uma delas diz respeito ao ano de 1953, quando os EUA e a União Soviética começaram a testar abertamente armas atômicas.

Parece que metáfora não é tão simbólica assim, não é mesmo?

2. Aniquilação acidental

Combine a enorme força destrutiva das armas atômicas com o potencial da humanidade para conflitos e o que nós temos? A possibilidade muito real de um cenário apocalíptico. Lembra daquela vez que um par de armas nucleares caiu na Carolina do Norte? Ou seja, duas bombas aproximadamente 200 vezes mais poderosas do que as usadas em Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial?

O “sem querer” pode dizimar os povos humanos. Um acidente parecido com o da Carolina do Norte poderia ativar os protocolos computadorizados de destruição mútua do continente americano.  Milhares de mísseis seriam automaticamente lançados na Rússia e desencadearia uma troca apocalíptica, não intencional, de bombas suficientes para matar a vida no planeta. Essa é uma das maneiras mais prováveis que a raça humana irá acabar, segundo a ciência.

3. Guerra biológica

As armas biológicas são baratas, fáceis de produzir e quase impossíveis de detectar antes que o dano seja feito. Em suma, há uma razão para o fechamento de prédios governamentais inteiros quando há uma sugestão de exposição ao “antraz”. Especialistas dizem que essas máquinas mortíferas não rastreáveis ​​estão ficando ainda mais acessíveis e perigosas graças ao surgimento de tecnologias como o editor do gene CRISPR.

4. Mudanças climáticas

Recentemente, elaboramos uma lista com os principais mitos sobre as mudanças climáticas. E não foi sem motivo: a desinformação a respeito do assunto pode nos privar de entender o real problema.

Efeitos permanentes já estão sendo documentados. Em 2016, cientistas anunciaram que uma espécie de mamífero foi extinta pela mudança climática. As calotas de gelo estão derretendo, elevando os níveis do oceano até o ponto de inundar cidades como Veneza.

À medida que os padrões climáticos se tornam mais extremos, áreas inteiras do mundo podem se tornar inabitáveis. Além disso, as economias e os ecossistemas podem entrar em colapso. De acordo com a NASA, levará décadas ou talvez até séculos para impedir as mudanças, mesmo se pararmos de produzir CO2 neste exato minuto.

5. Pandemia

Historicamente, a única coisa que matou mais humanos do que os próprios humanos foi a doença. A peste negra matou pelo menos 1/3 de todas as pessoas na Europa do século 14. A pandemia de gripe espanhola de 1918 também infectou  1/3 do mundo e matou mais de 50 milhões. E eu nem preciso falar da AIDS, que levou à morte de pelo menos 25 milhões, não é?

A boa notícia é que esses números estão ficando menores com o tempo devido à nossa capacidade de enfrentar e conter doenças. No entanto, temos uma péssima notícia: algumas estão simplesmente voltando. O uso excessivo de antibióticos tornou as bactérias resistentes aos medicamentos. As cepas mais recentes e mais impressionantes da gripe surgem a cada ano e, apesar de nossos avanços notáveis, ainda não conseguimos curar as infecções virais. A pandemia tem o potencial de ser uma das maneiras mais prováveis que a raça humana irá acabar, segundo a ciência.

6. A era dos pós-humanos

Assim como todas as outras espécies do planeta, os seres humanos são o produto de bilhões de anos de evolução. Pequenas mudanças quase imperceptíveis no código genético ocorrem ao longo de milhares de gerações. Há especulações de que, com mudanças artificiais suficientes para o DNA humano, poderíamos criar pessoas que não são, estritamente falando, as mesmas espécies que nós. Ou seja, criaturas mais inteligentes poderiam nos substituir.

Pode parecer ficção, mas não se esqueça de que os homo sapiens são apenas 0,004% diferentes dos neandertais. Não é preciso muito para inclinar as escalas evolutivas.

7. A era das máquinas

A inteligência artificial seria uma das maneiras mais prováveis de que a raça humana irá acabar, segundo a ciência? Alguns dos maiores pensadores do mundo nos alertaram sobre os perigos de brincar com a consciência mecanizada. Bill Gates, Stephen Hawking e Elon Musk falaram publicamente sobre suas preocupações, com alguns especialistas convencidos de que teremos a singularidade em 2047. Isso lhe dá medo?

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