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7 maneiras terríveis que o Irã está destruindo o seu próprio povo

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Nos últimos meses, a população iraniana luta e morre nas ruas, para acabar com o regime de Ali Khamenei. Contudo, estimativas levantam cerca de 1.500 pessoas mortas até momento. Por isso, separamos 7 maneiras terríveis com as quais o Irã está destruindo o seu próprio povo.

Desde 1979, esses são os protestos mais sangrentos que o Irã já viu. De fato, é tão horrível quanto qualquer outra coisa, que esteja acontecendo no mundo. Entre os mortos, estão em sua maioria, a população, mas também o exército e polícia.

1 – A polícia matou multidões de manifestantes

Em novembro de 2019, os protestos se iniciaram por conta do preço do gás. Depois disso, manifestantes de 117 cidades pediram a saída de Ali Khamenei. “Morte ao ditador!”, eles gritavam nas ruas. Contudo, em pouco tempo, a polícia respondeu com forte armamento e até atirando “aleatoriamente” na multidão. Para se ter uma ideia, apenas nos três primeiros dias, mais 300 pessoas morreram em protestos.

2 – Em dois anos, mais 2 milhões de pessoas entraram para a pobreza

De fato, o preço do gás ter triplicado foi apenas um dos fatores que desencadeou a crise no país. Em 2018, 1,6 milhão de iranianos entraram para a pobreza. Depois disso, em 2019, mais meio milhão também entraram para o grupo da pobre do país. Atualmente, estima-se que cerca de 33% da população viva em situação de pobreza extrema. Além de outros 6% morrerem de fome.

3 – Jornalistas detidos e censurados

Atualmente, o Irã é o país com o maior número de jornalistas detidos. No final de 2019, havia 14 jornalistas detidos por “propaganda antigovernamental” e “perturbar a ordem pública”. Contudo, hoje, não é possível saber o número exato de jornalistas desaparecidos. Para se ter uma ideia, o canal Iran Internacional foi invadido pelo governo, teve seus bens confiscados e foram declarados inimigos do país. Com isso, sua transmissão permanece interrompida.

4 – Manifestantes não possuem tratamento médico

Com o grande número de vítimas, enfermeiras e médicos lotaram todas as vagas para cuidar de pessoas feridas. “Vimos todos os tipos de lesões”, relatou uma enfermeira. Contudo, nem mesmo isso fez com polícia não parasse de atirar em manifestantes. Além disso, com a superlotação, muitos pacientes tiveram tratamento médico negado.

5 – Crianças jogadas em prisões superlotadas

Estima-se que, pelo menos, 7.000 crianças, que estiveram em protestos iranianos, estão presas. Contudo, cerca de 100 meninos foram enviados para prisão. Com idades de 14, 16 e 18, eles têm o direito negado de falar com a família.

6 – Corpos roubados em hospitais

Há uma razão para ninguém saber ao certo, o número de mortes nos protestos iranianos. Estimativas apontam entre 300 e 1.500 mortes. Contudo, não é possível saber os números exatos, porque muitos corpos foram roubados pela polícia e também, pela Guarda Revolucionária Iraniana. Depois de afirmar que estavam levando os corpos para contagem, eles nunca mais foram vistos novamente. Em alguns casos, foi cobrado o valor de 2.500 dólares, para famílias poderem enterrar seus filhos.

7 – A polícia atacou famílias que estavam de luto nos cemitérios

No final de 2019, famílias se reuniram para lamentar os que haviam perdido. Contudo, o governo iraniano tentou impedir que isso acontecesse. Mesmo com cerimônias canceladas e ameaças de morte, as famílias decidiram continuar com os velórios. No entanto, no dia 26 de dezembro, a polícia estava esperando com gás lacrimogênio e armas. Com isso, é possível encontrar vídeos da ação policial.

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