Curiosidades

7 mentiras que você sempre acreditou sobre o espaço

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Não precisa ser grande amante da astronomia para ter parado e olhado para o céu noturno algumas vezes na vida. Sozinho ou acompanhado, admirar as luzes do céu no escuro é um programa que pode te entreter por horas.

E se você for estudioso, admirador ou curioso da área, então pode considerar ainda mais tempo gasto com esse ato. E para que você possa ter um pouco mais de domínio a respeito, preparamos uma lista com alguns mitos sobre o céu noturno.

1 – Meteoros não podem alcançar a superfície terrestre

Mesmo com alguns relatos de achados raros de restos de rochas espaciais, meteoros não conseguem chegar até a Terra. Não que esses restos de rochas do espaço sejam falsos, eles são reais. Mas eles realmente são “restos mortais” vindos do espaço.

A questão é que os meteoros viajam pelo espaço em velocidades astronômicas. E através do atrito enfrentado ao longo do percurso, eles perdem lascas e pedaços. Logo, a maior parte desfragmenta o suficiente para que reste apenas pó ou resíduos pequenos ao tocar o solo terrestre. E quando encontramos pedaços como os meteoritos, significa que o corpo ao qual pertenciam era de tamanhos realmente significativos. O suficiente para sobreviver aos obstáculos da viagem espacial.

2 – Cometas e espaço não têm cheiro

Sabemos que o espaço é composto pelo vácuo, ou seja, não é possível ouvir sons no espaço. Mas o que acontecem com os cheiros quando estamos fora da atmosfera terrestre?

Infelizmente, ainda não temos informações exatas sobre o cheiro propriamente dito do espaço. Mas graças a Aroma Company, a equipe que comandou a missão Rosetta 2014, temos uma noção de como pode ser o cheiro dos cometas.

Isso porque Rosetta pousou em um cometa chamado 67P/Churyumov-Gerasimenko e conseguiu registrar a presença de componentes como cianeto de hidrogênio, amônia e sulfeto de hidrogênio. Essas informações foram levadas para uma perfumaria britânica que, por sua vez, conseguiu produzir um perfume com o cheiro do cometa.

3 – Estrelas cadentes não têm sempre a mesma cor

A olho nu, podemos supor ou até afirmar que as estrelas cadentes têm sempre a mesma cor. Porém, há relatos delas com cores que variam do azul, vermelho e tons semelhantes.

Essa variação de cor se deve à velocidade e às diferentes composições minerais. Além disso, a composição do espaço pode afetar as cores e vale lembrar, nossa visão também influencia.

Em outras palavras, as cores que enxergamos nesses corpos celestiais variam de acordo com uma série de fatores. No entanto, temos a certeza de que não se trata apenas de variações de branco e cintilante.

4 – Cometas não são “feitos” de pedra

Ao contrário do que se acredita comumente, cometas não são feitos apenas de pedra. Eles também são compostos de gelo, poeira e gases.

Em 2005, a NASA conseguiu obter informações importantes sobre um cometa chamado Tempel1, através de uma sonda. O avanço foi suficiente para conseguir uma amostra do núcleo do cometa.

E ao contrário do que você pode supor, a parte central desse corpo celeste é relativamente fraca. Arremetendo mais semelhança a uma esponja do que a um pedregulho.

Ou seja, cometas esponjosos gigantes, repletos de gelo, dióxido de carbono e metano.

5 – Estrela do norte não é mais brilhante

Quantas vezes você já ouviu que a estrela mais brilhante do céu, é a estrela do norte? É uma pena eu te dizer que você foi enganado.

Quando você observa o céu noturno e nota uma estrela consideravelmente mais brilhante que as outras, saiba que se trata de Polaris. Ela não se move muito e também fica ao norte, integrante da constelação Canis Major e visível mais facilmente durante as noites de verão.

Vale a anotação para corrigir os amigos durante as noites de céu limpo!

6 – Eclipses solares completos não são raros

Eclipses solares totais acontecem uma vez a cada 18 meses. Existe uma certa frequência nisso, né?

Já os eclipses parciais ocorrem de 3 a 4 vezes por ano. E a maioria deles só pode ser vista de determinados pontos do globo terrestre.

A única razão para você ter acesso aos eclipses totais apenas uma vez a cada 18 meses é, única e exclusivamente, a sua localização na Terra. Em outras palavras, para testemunhá-lo, você precisa estar no lugar certo, no caminho que a totalidade do eclipse vai fazer.

Agora ficou fácil resolver, não é mesmo?

7 – Cometas não têm caudas

Se observarmos imagens e registros de cometas, ou mesmo através de equipamentos, notamos espécies de caudas em suas formações.

Geralmente, o que se vê é a forma arredondada com a parte traseira afilando em uma espécie de funil, nos dando o aspecto de cauda. E caso você não pare pra pensar no assunto de forma mais técnica, você afirmaria isso com veemência.

A questão é que a imagem que conseguimos captar, nos engana pela velocidade em que o corpo celeste se move. Junta-se à isso, nossa pouca capacidade de percepção visual e pronto, fez-se cometas com caudas.

Porém, já explicamos que cometas desfragmentam ao longo de suas viagens celestes. Logo, o que vemos junto ao cometa e que se assemelha à uma cauda, é o feito visual da desfragmentação.

Atingimos os níveis de dióxido de carbono mais altos em três milhões de anos

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