CuriosidadesHistória

7 métodos antigos de punição que eram usados pelos governos da época

0

Os governos do mundo contemporâneo possuem uma pequena cartela de punição para aqueles que divergem da lei. A forma mais comum de punição no ocidente é a prisão. A pena, ou seja, o tempo que a pessoa passará atrás das grades, varia de acordo com o crime cometido. No Brasil, o tempo máximo que algum criminoso pode ficar detido é de 30 anos. Ainda assim, temos um dos maiores números de superlotação em presídios no mundo. Porém, alguns países ainda são adeptos da pena de morte. Apesar dos Estados Unidos ser a nação que lembramos quando esse é o tema, a China é responsável por 90% das penas de morte no mundo inteiro.

Porém, a nossa forma de punir as pessoas que desobedecem a lei mudou muito ao longo dos anos. Há algum tempo atrás, não era incomum cidadãos serem torturadas, para depois serem mortos brutalmente. Apesar de existir diversificação na forma como os países aplicavam a punição, um princípio era praticamente igual: fazer com que os criminosos sofressem pelo maior tempo possível. Depois de mortos, seus corpos ficavam expostos para que servisse de exemplo para o resto da comunidade. Bizarro? Então veja agora os 7 métodos de punição antigos que já foram usados por governos do passado.

1 – Execução por elefante

A execução por elefante, ou gunga rao como também era conhecida, foi usada na Índia e em muitos outros locais da Ásia. Normalmente as vítimas eram soldados inimigos ou civis que cometeram crimes como roubo, evasão fiscal e rebelião. Havia uma abundância de animais que poderiam ser usados ​​para esse tipo de execução, porém, os elefantes foram escolhidos devido ao fato de que poderiam ser treinados para torturar e matar criminosos. Por exemplo, o elefante poderia ser ordenado a esmagar os membros da vítima antes de deferir um golpe fatal.

2 – Guindaste

A punição por Guindaste era popular na Escócia. Ela durou de 1752 até 1834, e consistia basicamente na execução do criminoso para que depois, seu corpo fosse dissecado e pendurado em correntes. Porém esse método viu seu declínio rapidamente, uma vez que os corpos ficavam expostos em praças públicas. Apesar de servir como exemplo, o método trazia desvantagens claras a comunidade como o mal cheiro e os insetos.

3 – Immurement

O immurement era uma forma de punição onde o culpado seria aprisionado dentro de uma caixa fechada, sem nenhuma saída. Porém, existia uma variação na forma como essa punição acontecia. Em alguns casos, a pessoa ficaria presa naquele lugar para o resto da vida, como uma prisão perpétua. Em outras, ela ficaria ali, sem ser alimentada ou hidratada, até a morte. Em 1922, o fotógrafo Albert Kahn conseguiu captar uma mulher sofrendo essa punição e a foto ficou famosa quando publicada na National Geographic. Segundo Kahn, a mulher havia sido condenada por adultério. Essa punição era comum no China.

4 – Poena Cullei

Essa punição era reservada àqueles que matavam os pais. A pessoa era presa em um saco de couro junto a uma variedade de animais e jogada dentro da água. Apesar de alguns documentos relatarem que a pessoa era presa no saco junto a cobras, existem variações que afirmam que também existiam muitos casos de condenados sendo presos com um galo, um cachorro, um macaco e uma víbora. Além disso, antes da pessoa ser jogada na água dentro do saco com animais, ela era chicoteada ou espancada. Com o passar do tempo, essa punição foi substituída pela fogueira, aonde a pessoa era queimada viva.

5 -Tronco de árvore

Esse é um método persa de tortura para condenados, aplicado em casos de assassinato ou traição. Basicamente, os criminosos eram presos em um tronco de árvore e eram sujos pelo corpo inteiro, e alimentados à força com leite e mel.  A árvore tinha que estar localizada em um pântano aonde o sol fosse bem forte. O fato de serem alimentados por dias ou semanas os mantinham vivos por um longo tempo. Porém, com a diarreia e a desidratação, as pessoas iam ficando muito fracas e doentes ao longo dos dias. Além disso, muitos insetos vinham até a pessoa, por causa do mel. Mas no fim das contas, o que levava a vítima à morte na maioria das vezes eram os vermes que proliferaram em meio as fezes acumuladas da própria pessoa.

6 – Roda de Santa Catarina

A roda de despedaçamento, que também é conhecida como roda de Santa Catarina, foi um dispositivo de tortura usado na Europa, na era medieval. Esse tipo de punição, era usado em pessoas que cometiam crime de assassinato gravíssimo. Ele era feito para quebrar os ossos do punido. O criminosos era amarrado em uma roda grande, que girava enquanto alguém espancava e quebrava seus ossos do indivíduo com um pedaço de pau, parecido com um taco de beisebol. Quando a pessoa falecia, os pedaços do seu corpo que sobravam eram deixados lá para servir de exemplo aos cidadãos. Era comum que essa tortura durasse muito tempo, com o condenado sofrendo a punição por dias seguidos, até sucumbir aos ferimentos.

7 – Garrote Vil

O garrote surgiu em 1812 como uma alternativa ao enforcamento. No mínimo 736 pessoas foram executadas por esse método na Espanha durante o século XIX. Assassinato, banditismo ou grandes atos de terrorismo eram responsáveis por levar alguém a esse fim. O garrote funcionava como um poste, aonde uma pessoa era amarrada de costas e uma corda era presa em volta do seu pescoço. Então, alguém localizado atrás do poste girava uma manivela que puxava a corda e acabava enforcando o condenado. A ideia era que a pessoa condenada morresse de forma mais digna e humana do que através de um enforcamento, porém, com o tempo perceberam que não havia muita diferença entres os métodos.

E aí, o que você achou desses métodos? Agora você está convencido de que o mundo evoluiu muito ao longo dos séculos? Comenta a sua opinião com a gente e compartilha essa lista nas suas redes sociais. Aquele abraço.

Antimatéria pode ser gerada por tempestades, entenda

Artigo anterior

7 coisas que você não sabia sobre o maior morcego do mundo

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido