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7 métodos para evitar a gravidez que todo mundo pode exigir no SUS

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A gravidez indesejada é uma questão de grande importância aqui no Brasil, que gera inúmeros outros problemas. O aborto ainda é visto como uma enorme polêmica, enquanto milhares de crianças crescem sem família e condições básicas de sobrevivência. A desinformação e falta e treinamento de profissionais de saúde são algumas das principais causas desse problema. Hoje em dia, existem diversos métodos contraceptivos que poderiam diminuir significativamente esse problema, no entanto, muita gente sequer sabe disso.

Muitas pessoas conhecem até conhecem os métodos contraceptivos mais populares, como a camisinha e a pílula anticoncepcional, porém, não têm condições financeiras para optar por eles. O governo, através do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece gratuitamente vários tipos de contraceptivos. O que acontece é que muitos postos de saúde e maternidades oferecem apenas camisinhas e anticoncepcionais em pílula, quando, na verdade, existem várias outras opções disponíveis gratuitamente para a população. Confira a seguir, 7 métodos para evitar a gravidez que todo mundo pode exigir do SUS.

1 – Pílula anticoncepcional

A pílula é o método contraceptivo mais usado pelas mulheres brasileiras. O medicamento contém dois hormônios produzidos pelos ovários, no caso o estrogênio e a progesterona, e funciona inibindo a ovulação. Esse método tem eficácia comprovada em 99,7% dos casos, quando o medicamento é tomado corretamente, todos os dias e seguindo as instruções. Nos casos de esquecimento, o que é bastante comum, a eficácia da pílula cai significativamente, para algo em torno de 91%.  As pílulas são oferecidas gratuitamente nos postos de saúde e maternidades.

2 – Camisinhas femininas e masculinas

Os preservativos estão incluídos nos métodos contraceptivos de “barreira”. Inclusive, são os únicos contraceptivos que previnem também contra doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS. Enquanto a camisinha é essencial na prevenção dessas doenças, a taxa de falha no caso de gravidez é muito maior do que a de outros métodos contraceptivos de longa duração, como DIU e a injeção hormonal, por exemplo. Assim, a sua eficácia é de até 98%, quando usada corretamente. Também estão disponíveis através do SUS, para quem tiver interesse.

3 – Minipílula

Essa é outro tipo de pílula anticoncepcional, mas que só possui um tipo de hormônio, a progesterona. Assim, ao contrário da pílula tradicional, a minipílula não aumenta o risco da mulher desenvolver trombose. Ambas agem da mesma forma, inibindo a ovulação, no entanto, a minipílula tem eficácia menor do que a pílula combinada. Por esse motivo, ela costuma ser indicada apenas para o período da amamentação. Caso seja esse o caso, as mulheres podem a adquirir gratuitamente nos postos de saúde.

4 – Injeção mensal ou trimestral

Esse é outro método contraceptivo que qualquer pessoa pode buscar através do SUS. O anticoncepcional injetável, que pode valer por um mês ou três meses, também tem a função de inibir a ovulação, e é considerado mais eficiente do que a pílula. Isso porque a mulher não precisa se lembrar de tomá-lo diariamente, colocando em risco a sua eficácia caso esqueça.

5 – DIU

O Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre é o método contraceptivo de maior duração oferecido pelo SUS. A sua eficácia é tão alta, que são apresentadas apenas seis falhas a cada mil casos. Além disso, ele dura 10 anos. Justamente por não depender de um uso diário, e sua eficácia continuada, o DIU é considerado por muitos, um dos métodos mais eficazes para evitar a gravidez.

6 – Diafragma

Outro método anticoncepcional de barreira, porém, com eficácia bem menor do que a camisinha, é o diafragma. Importante lembrar também que ele não previne contra doenças sexualmente transmissíveis e pode até ser usado junto com a camisinha, para aumentar a eficácia. Disponível gratuitamente, a orientação do próprio SUS é que a pessoa interessada procure um ginecologista antes de usar o diafragma. Isso para que receba as instruções corretas sobre o uso e para que tenha o seu diafragma medido.

7 – Pílula do dia seguinte

A pílula de emergência, conhecida popularmente como pílula do dia seguinte, é oferecidas nos postos de saúde. Especialmente para homens e mulheres que relatarem terem feito sexo sem proteção ou em caso de falha do contraceptivo. Esse pílula contém apenas o hormônio progesterona e não deve ser usada como método contraceptivo. Isso porque a sua eficácia é bem menor do que a pílula comum. A eficácia é maior até 72 horas após o ato sexual, podendo ser tomada até cinco dias depois. É importante lembrar que, quanto maior a demora em tomar o medicamento, menor será a sua eficácia para evitar a gravidez.

Enfim, esses são os métodos contraceptivos oferecidos gratuitamente pelo SUS a quem tiver interesse. O Ministério da Saúde alerta que caso as unidades de atendimento básico não disponibilizem o método procurado entre os que estão ofertados, o paciente pode cobrar informações das secretárias ou conselhos municipais de Saúde.

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