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7 mistérios sem solução envolvendo cultos macabros

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Muitos de nós não conseguimos entender o porquê as pessoas decidem fazer parte de certos cultos. É difícil compreender o que motiva alguém a abandonar tudo, para integrar um grupo cujas crenças e práticas, muitas vezes, parecem ser controversas e distantes de tudo aquilo em que cremos.

Os inúmeros cultos os quais conhecemos hoje, começaram a ganhar destaque na década 1960, quando a figura do famoso, Charles Manson, veio à tona, por meio da mídia. A exposição de Manson colocou na mesa o lado obscuro dessa vertente.

E o que pode haver, de tão obscuro, nesses cultos? É exatamente isso que compilamos em nossa lista. Confira agora, 7 histórias sombrias que foram promovidas por misteriosos cultos religiosos.

1 – O desaparecimento das crianças Tarkington

John Joe Gray é líder de uma seita militante religiosa, conhecida como Embaixada do Céu, uma organização que rejeita a autoridade do governo. Em dezembro de 1999, Gray foi indiciado por agredir um policial estadual. Após o incidente, ele se trancou em sua fazenda de 47 acres. Ali, recusou deixar a propriedade. Na época, acreditava-se que, pelo menos, 15 membros da família e alguns outros seguidores de Gray também estavam escondidos, no complexo.

O aspecto, mais preocupante de tudo isso, envolve o desaparecimento de duas crianças. Por três anos, a filha de Gray, Lisa, foi casada com um homem, chamado Keith Tarkington. O casal teve dois filhos, Joe e Samuel. Tarkington pediu o divórcio à mulher, em abril de 1999. No processo de separação, recebeu a custódia dos filhos. Entretanto, desde que o líder do culto havia se trancado na propriedade, junto com sua família e os membros, Tarkington, desde então, não os viu mais.

Embora Gray afirme que Lisa, Joe e Samuel não moram mais em seu rancho, ninguém sabe deles há quase 16 anos. E, embora haja um mandado de prisão para Gray, as autoridades não se aventuraram a entrar em sua propriedade.

2 – O desaparecimento de Charles Southern

Em 1987, Charles Southern trabalhava como professor de inglês em Chicago. Sua vida deu uma guinada bizarra, depois que ele se juntou a uma seita espiritual, conhecida como “Desenvolvimento Consciente do Corpo, Mente e Alma”, dirigida por uma mulher, chamada Terri Hoffman. Logo depois que passou a participar da seita, Southern acabou tendo alguns problemas de saúde. Acabou hospitalizado. Desiludido com Hoffman e sua seita, Southern tinha planos de tirar férias para a Índia, mas ele desapareceu misteriosamente.

A família de Southern encontrou seu passaporte em sua residência, o que indica que ele não havia viajado. Mas além do passaporte estar ali, a família descobriu coisas mais perturbadoras. Um frasco, contendo veneno, foi encontrado em uma de suas gavetas e duas notas. Ambos os documentos declaravam suas últimas vontades. Uma delas, por exemplo, era a de que a líder da seita ficasse com sua propriedade.

Essa não seria a única herança que Hoffman coletou sendo líder da seita. Ao longo dos anos, 11 pessoas associadas ao culto de Hoffman cometeram suicídio ou morreram, em circunstâncias suspeitas e, em muitos desses casos, seus testamentos nomearam Hoffman como o beneficiário. Nunca houve nenhuma evidência que incriminasse Terri Hoffman, e Charles Southern continua desaparecido.

3 – O assassinato da família Mills

Em 18 de novembro de 1978, Jim Jones convenceu mais de seus 900 seguidores de seu culto, o Templo dos Povos, a participar de um suicídio em massa, em Jonestown, na Guiana. Em uma de suas gravações finais, Jones mencionou um casal, chamado Deanna e Elmer Mertle. Por anos, os Mertles moraram no Templo dos Povos, com seus cinco filhos, mas foram embora, depois que Jones espancou uma de suas filhas.

Depois de mudar seus nomes para Jeanne e Al Mills, o casal começou a revelar as cruéis práticas ​​de Jones. Jones, frequentemente, ameaçava a família Mills e, 15 meses após o Massacre de Jonestown, eles se tornaram vítimas de outra tragédia. Em 27 de fevereiro de 1980, Al, Jeannie e sua filha, de 15 anos, Daphene, foram mortos a tiros, dentro de sua casa, em Berkeley, na Califórnia. Circularam boatos de que a família Mills havia sido assassinada, por um esquadrão de vingança, composto por membros sobreviventes do Templo dos Povos.

No entanto, a investigação logo se voltou para o filho de 17 anos do casal, Eddie, que havia saído ileso. Em 2005, Eddie Mills foi preso, por suspeita de assassinar sua família. No final, como não havia provas, ele foi libertado e a morte dos Mills seguiu sem solução.

4 – O desaparecimento de Chantelle e Leela McDougall

Em outubro de 2007, Chantelle McDougall, de 27 anos, e sua filha Leela, de apenas 6, desapareceram, misteriosamente, de sua cidade natal, Nannup, na Austrália. Na época, Chantelle estava morando com seu marido de 45 anos, Simon Kadwell, que também desapareceu sem explicação. Chantelle se envolveu com Simon, quando ainda era adolescente. Na época, a família morava em uma caravana, que era propriedade de Antonio Popic, um homem de 40 anos, que também desapareceu.

Elas deixaram tudo para trás. A última vez que foram vistos, foi quando tentaram vender o veículo de Chantelle. A história mudou bruscamente, quando as autoridades descobriram que Simon Kadwell usava, na época em que desapareceu, um nome falso. Kadwell, antes, morava na Inglaterra, e utilizava o nome Gary Feldman. Segundo a polícia, ele viveu usando vários nomes falsos e foi o chefe do culto religioso Nova Era. Chantelle McDougall e sua filha também eram integrantes do culto.

Acredita-se que os quatro desapareceram propositalmente, para se preparar para o dia do juízo final, mas não há evidências de que eles tenham deixado a Austrália.

5 – O suicídio de Bethany Deaton

A Casa Internacional de Oração é ​​uma organização religiosa, com sede em Kansas City, em Missouri. Um de seus grupos de louvor, composto por mais de 20 pessoas, é dirigido por Tyler Deaton, que se viu no centro de uma controvérsia, após a morte de sua esposa, Bethany. Em 30 de outubro de 2012, Bethany Denton foi encontrada morta, no banco de trás de uma van, perto de Longview Lake. Ela havia sido sufocada com um saco plástico. Inicialmente, as autoridades não encontraram nada suspeito, e acharam que era suicídio.

Nove dias depois, um colega do IHOP, Micah Moore, confessou o crime. Ele alegou ter recebido ordens de Tyler Deaton. Tyler havia se casado com Bethany semanas antes de sua morte, mas mantinha relações com outros homens, acreditando que seu casamento curaria sua homossexualidade. Segundo Micah, Tyler ordenou que ele matasse Bethany, porque ela havia sido agredida sexualmente por outros homens do grupo. E assim, Tyler queria impedi-la de falar sobre isso.

Micah foi, posteriormente, acusado de assassinato, mas seu DNA não foi encontrado na cena do crime. Mais tarde, Micah retratou sua confissão e, sem outras evidências para implicá-lo, os promotores retiraram a acusação de assassinato, em novembro de 2014. Oficialmente, a morte de Bethany Deaton ainda é considerada um suicídio, mas muitas suspeitas permanecem no ar.

6 – O assassinato de John Gilbride

Durante a década de 1970, um grupo de libertação, chamado MOVE, foi formado na Filadélfia. O grupo era liderado por Vincent Lopez Leaphart. Em um determinado momento, o líder mudou seu nome para “John Africa”. O MOVE ficou conhecido como um culto religioso urbano, com uma forte posição antigovernamental. Em 13 de maio de 1985, o MOVE se envolveu em um impasse armado com a polícia, em seu esconderijo, barricado na Avenida Osage. Houve tiroteio e até uma carga explosiva foi lançada, no esconderijo do culto.

O incêndio subsequente destruiu todo o quarteirão da cidade, matando 11 membros do MOVE, incluindo John Africa. Anos após a morte de África, sua mulher, então viúva, se casou com John Gilbride, um homem 20 anos mais novo que ela e também fascinado pelo MOVE. Eles tiveram um filho juntos, mas Gilbride acabou ficando perturbado, pelas práticas radicais de culto do MOVE e pediu o divórcio. O casal, então, se viu envolvido em uma batalha acirrada, pela custódia do filho. Em setembro de 2002, Gilbride, em uma audiência de custódia, disse que membros do MOVE haviam ameaçado matá-lo.

Após as audiências de custódia, Gilbride foi morto a tiros, em frente a um complexo de apartamentos, em Maple Shade, Nova Jersey. A suspeita imediatamente se voltou para o MOVE, que respondeu com a alegação de que o governo assassinou Gilbride para enquadrá-los. Até agora, nunca houve nenhuma evidência que vincule definitivamente o MOVE, ao assassinato de John Gilbride, o que permanece sem solução.

7 – O desaparecimento de Rose Cole

Em 1958, Charles E. Dederich fundou um programa de reabilitação de drogas e álcool, em Santa Monica, na Califórnia, chamado Synanon. Com o passar dos anos, a Synanon se expandiu e atraiu pessoas interessadas, por um estilo de vida alternativo. Na década de 1970, a Synanon havia se transformado em um perigoso culto religioso. Chegou ao ponto em que qualquer pessoa, que se juntasse à Synanon, era forçada a entregar todos os seus bens para eles. Somente assim, era possível se tornar um membro vitalício. Além disso, qualquer um que tentasse deixar o culto enfrentava sérias consequências.

Quando os anos 1990, Synanon teve suas atividades encerradas pela Receita Federal. O mistério, que cerca Synanon, foi o desaparecimento de uma adolescente, chamada Rose Cole. Em 1972, Rose tinha 15 anos e fugiu de casa. Depois que ela foi encontrada, descobriu-se que Rose, além de ser usuária, vendia drogas. Foi nesse momento, que ela decidiu participar do programa de tratamento da Synanon, que até então, funcionava normalmente.

Meses depois, Rose Cole desapareceu sem deixar rastro. Sua família recebeu duas cartas. Em uma delas, alegava estar morando nas ruas de São Francisco e sofrendo de uma infecção nos rins. Em sua última carta, Rose expressou ter medo de que as autoridades da Synanon a encontrassem e, por isso, disse que não escreveria novamente, até completar 18 anos, e se tornar uma pessoa legal. A família de Rose nunca teve notícias dela depois disso.

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