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7 mitos da Segunda Guerra Mundial que as pessoas ainda acreditam

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A Segunda Guerra Mundial foi um grande conflito militar global. Ela durou entre os anos de 1939 até 1945. Esse grande confronto de nações envolveu a maioria dos países do mundo, incluindo todas as grandes potências mundiais. Tratou-se da maior guerra da História e seu saldo chegou a ter 100 milhões de militares mobilizados.

Durante a guerra, aconteceram milhares de coisas marcantes, como por exemplo o Holocausto. Na Segunda Guerra, também foi o único momento onde armas nucleares foram utilizadas em combates. Mas existem muitos conceitos errados sobre essa guerra, porque várias das informações da época vieram de propaganda boca a boca. E algumas dessas informações não passam de mitos. Mostramos aqui alguns exemplos do tipo.

1 – Total de mortos

A parte mais horrível da Segunda Guerra é o holocausto. E o assassinato de seis milhões de judeus, em todo o território nazista, chocou todo mundo quando a guerra acabou. O que se esquece é que os judeus não eram os únicos alvos de Hitler.

Os campos de concentração eram bastante inclusivos e tinham várias pessoas perseguidas pelos nazistas. As mortes do holocausto foram muito maiores se incluir outros prisioneiros dos campos. De acordo com algumas estimativas, os ciganos por exemplo perderam cerca de 70 a 80% da sua população. Mesmo sem números exatos, os historiadores estimam que as mortes chegaram na faixa dos 15 a 20 milhões.

2 – Americanos lideraram o Dia D

O que ficou conhecido como Dia D foram os desembarques na Normandia. Ela foi a invasão marítima mais maciça da história. A operação queria tirar uma grande parte do território europeu ocupado por nazistas.

Mesmo que tenha se tratado de um esforço combinado, ele ainda é referido como um esforço principalmente americano. Mas, na realidade, por mais que os EUA tenham tido uma contribuição significativa, eles não lideraram os desembarques na Normandia. Se teve alguém que fez essa liderança, foi a Grã-Bretanha, que deu o maior número de recursos no tempo da invasão.

3 – Bomba atômica foi o pior bombardeio de guerra

Bastante é dito sobre Hiroshima e Nagasaki, mas muito também ficou de fora. Muitos acreditam que as bombas eram necessárias. Mas alguns historiadores acham que o Japão teria se rendido independentemente.

Por mais que as bombas atômicas tenham matado muitas pessoas, elas acabaram escondendo outro ataque, no Japão, que foi tão ruim, se não pior, do que as bombas atômicas. O bombardeio de Tóquio, que também é chamado de o mais destrutivo da história, foi especialmente direcionado a civis. Mais de 500 mil cilindros cheios de napalm e vaselina foram jogados em casas de madeira nas partes mais densas da cidade.

Segundo algumas estimativas, mais de 100 mil civis foram queimados até a morte em uma noite só. E mais de um milhão ficaram mutilados e outro milhão desabrigado.

4 – Japão se rendeu por causa das bombas

Desde que as bombas foram lançadas em Hiroshima e Nagasaki, a história contata tem sido a mesma, de que o Japão só se rendeu por causa das bombas. E uma possível invasão no país teria mais mortes e a guerra se estenderia.

Mesmo que a última hipótese estivesse certa, a ideia de que o Japão, só se rendeu por causa das bombas, é falsa. O país já tinha discutido seus termos de rendição antes das bombas. Eles tinham perdido quase toda sua capacidade de sustentar seus esforços de guerra e acabariam sucumbindo de qualquer forma.

A principal razão, por trás da rendição do Japão, foi a invasão soviética das colônias japonesas nesse período entre as bombas.

5 – Dia D acabou com a guerra

Os desembarques na Normandia são tidos como o ponto de virada da guerra. A operação militar facilitou a retomada do território francês, e depois o resto da Europa. Nos países ocidentais, ele ainda é tido como o ponto crucial da guerra contra os nazistas.

Os sacrifícios foram grandes, mas o Dia D não foi realmente o ponto de virada. Esse ponto foi, em algum momento de 1941, quando Hitler decidiu invadir a Rússia soviética. Quando o Dia D aconteceu, em 1944, a Alemanha estava a caminho da derrota. Se ele não tivesse acontecido uma parte maior da Europa do pós-guerra, estaria sob o controle soviético após guerra.

6 – Carga da cavalaria polonesa não aconteceu

Uma história repetida da guerra é a de lanceiros poloneses a cavalo atacando os alemães Panzers. Ela é citada como último uso da cavalaria na história militar, também como a prova geral da superioridade da cavalaria polonesa.

Na realidade, a carga de cavalaria polonesa nunca aconteceu. Foi propagada pelos nazistas, na tentativa de retratar os poloneses, como maus combatentes, mas isso estava longe de ser o caso.

7 – Começou em 1939

O começo da guerra é datado de 1939 e todo mundo falará que sim. Mas, nas escolas dos países envolvidos, o tema já se arrastava há muito tempo, antes de 1939. Segundo alguns historiadores, colocar o começo da guerra por volta de 1939 é uma visão bastante eurocêntrica. Na verdade, muitos outros conflitos, ao redor do mundo, que são considerados parte da guerra, começaram bem antes dessa data.

Dependendo do historiador, ele vai falar que ela estava acontecendo desde 1931, quando o Japão invadiu a Manchúria. Ou então, em 1937, quando a Itália invadiu a Etiópia.

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