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7 momentos mais bizarros dos quadrinhos nos anos 90

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Embora a década de 90 seja lembrada por elementos como grunge, sitcoms e popularização de animes e videogames, esse período também foi altamente marcante para a história dos quadrinhos. Em um ramo já polarizado por DC e Marvel, vimos editoras como Image, Valiant e Malibu surgirem, trazendo novos rostos para o mercado. Como resultado da chegada de mais concorrência, essas empresas precisavam encontrar formas de se destacarem e atraírem a atenção do público. Assim começou uma onda de estratégias de marketing bizarras. Pensando nisso, listamos algumas das situações mais estranhas vividas pelas editoras de quadrinhos nos decorrer dos anos 90.

7 – DC e Marvel tentaram copiar os quadrinhos da Image Comics

Embora pareça piada, certa vez, os maiores quadrinistas da Marvel se demitiram e fundaram sua própria editora. Sim, isso não é brincadeira. Surpreendentemente, nos anos 1990, a Image foi um sucesso. Só para ilustrar, a empresa ultrapassou a DC, chegando a alcançar a posição de segunda maior no ramo e ficando atrás apenas da própria Marvel. Enfim, apesar de Todd McFarlane, Jim Lee e Rob Liefeld terem vendido milhões de quadrinhos na época, hoje a Image Comics se tornou um lar para histórias independentes. Contudo, durante os anos dourados da Image, Marvel e DC fizeram de tudo para copiar seus personagens mais queridos. Só para ilustrar, as concorrentes chegaram a contratar artistas para copiar os estilos dos fundadores da Image.

6 – Excesso de capas colecionáveis

Ainda hoje é comum encontrarmos livros, revistas, álbuns e até games com capas especiais, visando atrair colecionadores. Todavia, na década de 1990 as editoras de quadrinhos extrapolaram um pouco o limite das capas excêntricas. Como estratégia para ampliarem a venda de seus produtos, Marvel e DC Comics investiram em capas de alto relevo, com projeções especiais e até mesmo cobertura cromada. Além disso, também era comum venderem quadrinhos lacrados para que os compradores se sentissem obrigados a adquirir duas versões, para não estragarem a capa especial. Como resultado disso, os compradores foram saturando e essa estratégia saiu de linha. Contudo, naquele tempo, surgiram algumas ideias de capa bem bizarras.

5 – A Saga do Clone

Uma das vantagens dos quadrinhos é que suas possibilidades são ilimitadas. Sendo assim, caso cometa um erro, é fácil corrigi-lo, sua imaginação é o limite. Entretanto, isso não quer dizer que os leitores não lembraram dessa falha. Coincidentemente, essa situação é perfeitamente aplicável à Saga do Clone, história marcante na mitologia do Homem-Aranha. Em suma, o Homem-Aranha protagonizou uma aventura cheia de reviravoltas. Basicamente foi revelado que o teioso que conhecíamos se tratava de um clone, ou seja, o personagem pelo qual o público vinha se encantando há duas décadas era falso. Não é uma surpresa saber que o enredo não foi muito bem recebido pelos leitores e acabaram tendo de fazer uma gambiarra pra ajeitar as coisas. Assim, o clone passou a ser chamado Ben Reilly e Peter Parker retornou ao posto de Homem-Aranha original. E pensar que a Marvel quer fazer um reboot dessa história.

4 РJusticeiro: O Anjo da Vingan̤a

Ainda hoje, o Justiceiro é um dos personagens mais queridos da Marvel, apesar de seu estilo violento. Todavia, nos anos 1990, a editora conseguiu arruinar o vigilante. Diante da excelente recepção pública da história de Frank Castle, a Marvel precisou publicar duas séries simultâneas para o personagem. Porém, com a chegada do final da década, as vendas caíram e a empresa precisou reformulá-lo. Tudo bem, até aqui pelo menos. Contudo, decidiram transformar Castle em um anjo da vingança. Resumidamente, o mataram. Entretanto, ele foi trazido de volta pelo anjo da guarda de sua família para continuar caçando bandidos. Os fãs detestaram tanto esse enredo que essa história é um tabu até hoje.

3 – DC substituiu seus principais personagens

Também em busca de aumentar sua venda de quadrinhos, a DC buscou formas alternativas de alcançar o sucesso. Infelizmente, algumas delas foram desastrosas. Como maior exemplo disso, podemos citar a vez em que a editora acreditou que o problema da baixa de vendas eram seus personagens. Sendo assim, Batman, Mulher-Maravilha e Superman foram revitalizados com novas versões. De um lado o Superman foi morto e ganhou quatro versões alternativas, sendo um adolescente moderno uma delas; do outro, após ser quebrado pelo Bane, o Batman ganhou uma versão que usava uma armadura louca e começou a matar pessoas. Como se isso não fosse suficiente, a Mulher-Maravilha também contou com uma substituição insana de tão ruim.

2 РA fal̻ncia da Marvel

A década de 1990 foi uma verdadeira montanha-russa para a Marvel Comics. Em 1992, a empresa estava em alta, por isso, em 1994, ela comprou sua própria distribuidora. No entanto, em 1996 a editora acabou descobrindo que essa não havia sido uma boa ideia. A ameaça de falência veio tão rápido que a Marvel teve de fechar seu braço de distribuição. Essa situação foi resultado de uma febre momentânea de quadrinhos que acabou perdendo a força com o tempo.

1 – Milestone Comics

Fundada em 1993, a Milestone Comics foi criada visando a construção de um universo de heróis diversos e verdadeiros. Enquanto a maioria dos outros quadrinhos estava pendendo cada vez mais para a violência, a Milestone buscou contar histórias que se relacionavam com a natureza humana. Obviamente, esses personagens contavam com roupas e poderes legais, mas esse não era o foco. Embora esse conceito fosse um tanto quanto interessante, acabou durando apenas quatro anos. Contudo, a editora conseguiu formar uma base de fãs bem consolidada que, ainda hoje, solicitam seu retorno.

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