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7 monstros e vilões criados para humilhar pessoas reais

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Todos sabemos que a arte da escrita é magica, bonita e impressiona os olhos de quem lê. No entanto, para quem domina a técnica, também pode ser usada como uma arma contra grandes inimigos. Por isso, resolvemos listar 7 monstros e vilões, criados para humilhar pessoas reais.

Mesmo que muito das vezes, um determinado personagem se apresente como um ataque não declarado, este pode atingir exatamente o alvo desejado. Portanto, nem os maiores monstros da ficção escaparam de ter um pingo da raiva de escritores reprimidos em sua composição. Ou seja, foram criados com inspiração em pessoas que desagradaram os autores.

1 – O Conde Drácula, Bram Stoker

Ao contrário do que muita gente pode pensar, o Conde Drácula não foi baseado apenas em Vlad, o empalador. Embora essa seja sua fama, ele não foi nem sua inspiração principal. Para dizer a verdade, o grande vampiro foi inspirado em Sir Henry Irving, um grande ator dos palcos britânicos. Contudo, para o azar de Bram Stoker, esse ator era a grande estrela do Lyceum Theatre, em Londres.

Mesmo sendo gerente, por se tratar de um ator, Stoker se tornou uma espécie de assistente pessoal de Irving. Com isso, o ator se aproveitava do tanto que podia do escritor, fazendo com que ele, inclusive, tivesse que responder toda a sua correspondência. O que, para se ter uma ideia, totalizavam pelo menos meio milhão de cartas. Contudo, enquanto isso acontecia, o autor escrevia Drácula como um imbecil bem educado, implacável e cativante. Além disso, o Stoker também se utilizou de muitas características do ator, como “mãos longas” e “olhos ardentes”.

2 – Godzilla, o rei dos monstros

Conhecido como o maior monstro radioativo de todos os tempos, o “Godzilla” é a versão americanizada do japonês “Gojira”. Sendo que, em sua versão original, seu nome significa a junção de “gorila” (gorira) e “baleia (kurira). Embora esses animais sejam “grandes”, por que esse houve cruzamento? De acordo o diretor, Ishiro Honda, um dos funcionários das relações públicas do Estúdio Toho era tão “grande”, que acabou se tornando uma piada de mal gosto.  Nessa época, ele e outras pessoas estavam trabalhando no Gojira original, de 1954. Assim, através de uma piada sobre o peso de alguém, nasceu o temido “baleia-gorila”.

3 – “O Médico e o Monstro”, de Robert Louis Stevenson

Em meados da década de 1700, William Brodie vivia sua vida na Escócia. Conforme relatos, o homem era uma espécie de socialite da elite e marceneiro das estrelas, recebendo, inclusive, um assento de prestígio. No entanto, em todas as casas onde ele instalava armários, ele também fazia uma cópia de cada uma das chaves. E quando a chegava a noite, ele entrava nas casas, roubava bebidas, talheres e outras coisas de valor. Além disso, ele também possuía cinco filhos, com duas amantes diferentes.

Esse homem conseguiu “aproveitar” a vida enquanto pôde. Contudo, ao tentar realizar um grande assalto, ele foi pego e enforcado em praça pública. Em vida, ele foi amado e muito rico, mas por conta de suas dívidas, mantinha essa vida dupla e de certa forma, “monstruosa”. Uma história, que seria contada em forma de metáfora no “Estranho caso de Dr. Jekyll e Sr. Hyde”, ou ainda, “O Médico e o Monstro”, como conhecemos no romance de Robert Louis Stevenson.

4 – A lenda do lobisomem

É estranho que as primeiras histórias de lobisomens europeus possuam uma semelhança impressionante, com as contadas pelos berserkir nórdicos. De acordo com a lenda, os berserkir, plural de berserker, eram guerreiros nórdicos que serviam ao deus Odin. Contudo, podemos traduzir “Berserker” como “casaco de urso”. E ainda dentro desses guerreiros, havia um grupo mais sanguinário, os Ulfhednar. Assim, “Ulfhednar” significa “homens de pele de lobo”.

Séculos depois, os europeus da Idade Média associaram os “lobos” de ulfhednar a uma criatura de loucura desumana. Logo, só poderia se tratar de um lobisomem. Pelo menos, foi o que nos contaram.

5 – Os canibais de “Quadrilha de Sádicos”

Antes de Freddy Krueger e Pânico, Wes Craven dirigiu o filme “Quadrilha de Sádicos” (The Hills Have Eyes), de 1977. Com isso, o diretor nunca negou que a história foi inspirada na vida de “Alexander “Sawney” Bean”, o patriarca de uma família de canibais. Enquanto estava vivo, Alexander e sua família mataram, sequestram e torturaram viajantes, que passavam pela estrada. No entanto, o mais engraçado da história é que a lenda foi criada em cima de um homem, que nunca existiu.

Bean foi criado no século XIX, por um escritor inglês, que não se sabe o nome. No entanto, ele estava tentando fazer com que o povo escocês parecesse ser o “mal” da história. Inclusive, sendo utilizado o sobrenome “Sawney”, uma espécie de apelido pejorativo.

6 – Úrsula, de “A Pequena Sereia”

No filme, Úrsula é uma bruxa que faz de tudo, para aterrorizar a vida da sereia Ariel. No entanto, na vida real, ela foi baseada em Divine, uma das mais famosas drag queens do mundo. E que, em sua trajetória de vida, recebeu o título de “pessoa mais sórdida do mundo”. Além disso, Divine é considerada uma “diva trash”, sendo lembrada em livros, documentários, memes, e claro, cenas grotescas que realizou.

7 – Dolores Umbridge, do universo de “Harry Potter”

Se você chegou a ler os livros, ou ainda, assistir os filmes de Harry Potter, você deve se lembrar de Dolores Umbridge. Contudo, seu nome significa literalmente “aborrecimento e ofensa”. Assim, de acordo com a própria autora, J.K. Rowling, ela era baseada em uma professora, que se vestia “como uma garota de três anos”. Além disso, outros diversos personagens do universo também são pessoas, que cruzaram o caminho da autora. E na maioria das vezes, pessoas que não a agradaram.

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