Curiosidades

7 mulheres injustiçadas ao longo da história

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Ao longo da história, são inúmeras as conquistas e descobertas realizadas por mulheres e que foram “esquecidas”. Com isso, é possível encontrar diversos feitos masculinos que foram colocados no lugar. Dessa forma, dentro os infinitos exemplos, separamos 7 mulheres injustiçadas ao longo da história.

É inegável a luta que todas essas mulheres enfrentaram. Além disso, mesmo com tantos esforços, outras ainda podem enfrentar lutas semelhantes nos dias de hoje. Por isso, mesmo sendo destaque, elas acabam sendo ofuscadas ou difamadas por preconceito, mentira, ignorância e desigualdade de gênero.

1 – Mileva Marić

Conhecida por ter sido a primeira esposa de Albert Einstein, Mileva Marić foi mais do que isso. Muitos historiadores defendem que ela teria contribuído significativamente com as pesquisas do marido. Além disso, ela foi a primeira mulher a estudar física no Instituto Politécnico, na Suíça. Em cartas encontradas, Einsten se refere às suas teorias como “nosso trabalho” e “nossa teoria”. Contudo, seu marido teria levado todos os créditos pelo seu trabalho.

2 – Dandara dos Palmares

Quando na luta contra a escravidão, muitos podem se lembrar de Zumbi dos Palmares. Contudo, Dandara dos Palmares, sua esposa, foi uma guerreira extremamente importante nessa luta. Como Zumbi, Dandara era uma exímia lutadora de capoeira e jamais aceitou menos do que a libertação total dos escravos. Para se ter ideia, em seis de fevereiro de 1684, Dandara se atirou à morte de uma pedreira para não retornar à escravidão.

3 – Jocelyn Bell Burnell

Ela pode não ser conhecida por isso, mas Jocelyn Bell Burnell foi responsável pela descoberta que revolucionou a astronomia. Com isso, sua pesquisa foi utilizada em testes da teoria da relatividade. Em 1967, Burnell notou que uma série de pulsos aparecia a cada 1,3 segundo. Contudo, enquanto muitos pensavam se tratar de um sinal alienígena, a cientista apontou que se tratava de sinais vindos de nêutrons. De fato, os nêutrons estavam sempre girando e assim, davam a impressão de emitirem radiação.

Ainda que a descoberta de Burnell tenha recebido o prêmio Nobel de Física, em 1974, seu nome não foi mencionada na premiação. No entanto, Antony Hewish, seu orientador, e Martin Ryle, que a ajudou na construção do telescópio, foram os homenageados. Atualmente, Jocelyn é professora da Universidade de Oxford.

4 – Caroline Herschel

Durante o século 18, Caroline Herschel se tornou a primeira astrônoma da História. Enquanto isso, seu irmão, William, descobriu o planeta Urano e em, 1781, foi convidado pelo Rei George III para trabalhar na corte britânica. Em primeiro momento, Caroline trabalhou como assistente para seu irmão. Contudo, em menos de um ano, a cientista descobriu, sozinha, 4 cometas. Até que, em 1835, se consagrou como membro da Real Sociedade Astronômica de Londres.

5 – Sister Rosetta Tharpe

Quando falamos de rock and roll, sempre pensamos em nomes como Elvis Presley e Chuck Berry. No entanto, não lembramos das mulheres do estilo. Por exemplo, Sister Rosetta Tharpe é considerada uma das principais criadoras do ritmo, inspirando os nomes que conhecemos hoje em dia. Contudo, somente em 2018, ela veio a integrar o Hall da Fama do Rock.

6 – Rosalind Franklin

Em vida, Rosalind Franklin contribuiu com a descoberta da estrutura em dupla hélice do DNA. Contudo, Maurice Wilkins, seu colega de trabalho, roubou seu projeto. Depois disso, Franklin passou a estudar o vírus e, novamente, Wilkins, juntamente com Francis Crick, anunciaram a descoberta da dupla hélice. Cinco anos depois, ela morreu, em decorrência de um câncer no ovário. Dessa forma, sua verdadeira história só chegou a ser revelada anos após sua morte.

7 – Virgínia Leone Bicudo

Neta de uma escrava alforriada, Virgínia precisou enfrentar a estrutura machista e racista da época. Contudo, a pesquisadora se tornou uma das mais importantes da psicanálise no Brasil. Em 1935, iniciou seus estudos na Fundação Escola de Sociologia Política. Com sua pesquisa, Bicudo pôde comprovar que, mesmo “havendo” igualdade salarial, o racismo não diminuiu, e na verdade, era estrutural. Em 1955, ela chegou a assumir a direção do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de São Paulo. No entanto, sua tese de mestrado só foi publicada 65 anos depois de escrita.

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