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7 naufrágios que até hoje permanecem um mistério

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Os mares são lugares vastos e que podem ser muito perigosos. Algumas viagens marítimas podem ter apenas uma data de partida, porque a volta pode nunca acontecer. De acordo com dados da UNESCO, existem, espalhados pela superfície terrestre, aproximadamente três milhões de naufrágios. Alguns desses navios são destruídos por fortes tempestades. Já outros acabam ficando sem suprimentos ou acidentalmente atingem a terra ou outro objeto no oceano. E outros, simplesmente desaparecem nas águas para nunca mais serem vistos.

Para cada naufrágio que entendemos as causas, existem ao menos dez que ainda estão envolvidos em um mistério. Alguns deles escondem histórias tenebrosas, envolvendo lugares medonhos e catástrofes, que ficam congeladas no tempo. Alguns vestígios de navios naufragados são preservados por centenas e até milhares de metros de abaixo da superfície da terra e alguns nunca nem são desvendados. Confira a seguir 7 naufrágios estranhos que, até hoje, permanecem um mistério sem explicação.

1 – O navio Mary Rose

O navio Mary Rose foi uma das embarcações mais importantes da marinha inglesa por mais de 30 anos. Lançado pela primeira vez em 1511, a embarcação se tornou o maior navio da frota inglesa e um dos mais avançados do mundo. Participou de inúmeras batalhas antes de afundar misteriosamente, durante uma batalha em 1545. Até hoje, as circunstâncias, que levaram ao naufrágio do Mary Rose, não são totalmente explicadas. No dia da batalha, a frota inglesa foi atacada de surpresa pelos franceses. De acordo com relatos, o navio Mary Rose simplesmente se inclinou para a direita e começou a afundar, levando consigo mais de 400 anos que faziam parte da tripulação.

Desde então, várias teorias foram apresentadas para tentar explicar o acontecido. Uma delas sugere que o navio ficou pesado demais depois dos reajustes e a adição de mais homens e armas. No entanto, a última reforma do navio foi 9 anos antes do naufrágio. Um capitão da frota francesa afirma que o navio afundou devido a uma bala de canhão, porém nenhuma evidência encontrada nos restos da embarcação indica isso. A embarcação foi recuperada do fundo do mar e hoje se encontra em um museu, mas os especialistas ainda não entraram em um consenso do que realmente causou o naufrágio.

2 – O Waratah

O SS Waratah foi um navio destinado ao transporte de passageiros entre o Reino Unido e a Austrália. Quando construído em Glasgow, a ideia é que ele fosse uma embarcação oceânica resistente e durável, mas desde as primeiras viagens de teste, o navio já apresentou instabilidade. Mas mesmo assim, permaneceu em uso. Em julho de 1909, ele partiu da cidade de Durban, com a previsão de chegar três dias depois à Cidade do Cabo. Algo que nunca aconteceu. O navio simplesmente desapareceu sem deixar vestígios. Depois disso, várias tentativas de localizar o navio foram feitas, porém, todas sem sucesso. Até hoje, mais de um século depois do seu último avistamento, não foi encontrado nenhum sinal do Waratah.

3 – O Andrea Doria

O SS Andrea Doria foi um navio de cruzeiro luxuoso destinado à viagens de passeio. Ele completou mais de cem viagens transatlânticas até que afundou, em 1956. Para muitas pessoas, o Andrea Doria era inafundável, até que se chocou com outro navio e afundou. Até hoje, as circunstâncias que levaram a colisão entre as embarcações, não estão claras. O que se sabe é que os dois navios não estavam seguindo as regras de viagens marítimas. Os capitães dos dois navios se viram em seus radares, mas de alguma foram não conseguiram evitar o choque. Um deles, ou os dois, provavelmente, não entenderam os dados corretamente, através do nevoeiro. Assim, possivelmente, quando perceberam, já era tarde demais. Mas isso é apenas especulação, pois o que realmente aconteceu ninguém sabe.

4 – O Zebrina

O desaparecimento da tripulação do navio Zebrina continua sendo um dos desastres navais mais misteriosos do século XX. A embarcação navegou por décadas sem nenhum acidente, até 1917, quando partiu de Falmouth, no Reino Unido. O navio, carregado de carvão, tinha como destino a cidade de Saint-Brieuc, na França. Dois dias depois que partiu, a embarcação foi encontrada à deriva, próxima ao porto de Cherbourg, na França. Quando a guarda costeira chegou ao navio, encontrou uma embarcação completamente deserta, mesmo estando em condições perfeitas. A última vez que o diário de bordo do capitão foi atualizado, foi na data da partida. Depois disso, não havia mais nenhum registro.

Uma investigação foi aberta, para apurar o que teria acontecido com a tripulação. Logo depois, eles atribuíram o acontecido a um ataque de submarino alemão. Mas, nenhum membro da tripulação nunca apareceu em nenhuma lista alemã de prisioneiros de guerra. Em meio à guerra, o governo francês não deu continuidade à investigação e, até hoje, o que aconteceu com a tripulação do Zebrina permanece um mistério.

5 – O San Jose

O San José foi um navio espanhol, lançado pela primeira vez em 1698. Ele fazia parte da frota anual de tesouros da Espanha. Durante a última viagem, a frota espanhola, que tinha junto outros dois navios, encontrou problemas ao dar de cara com o esquadrão naval britânico. A frota britânica saiu vitoriosa do embate. Um dos navios foi queimado em terra por sua tripulação, e o San Jose explodiu durante a batalha, matando todos os membros da tripulação. O San Jose afundou no mar com mais de US$ 17 bilhões em tesouros. Não se sabe ao certo o que causou a explosão do navio, dada as circunstâncias do embate, poderiam ter sido várias coisas, uma bala de canhão ou até mesmo uma faísca. O que se sabe, com certeza, é que o San Jose foi um dos mais valiosos naufrágios da história.

6 – O Baychimo

O SS Baychimo foi adquirido pela Companhia da Baía de Hudson, e era usado para viagens pelos trechos no norte do Canadá. Até que, em 1 de outubro de 1931, o Baychimo ficou preso no gelo. Acostumada com esse tipo de situação, a tripulação abandonou o navio e se abrigou na cidade mais próxima até que, eventualmente, o problema desaparecesse. Mas naquele ano, isso não aconteceu, uma forte nevasca caiu sobre a região e quando acabou, não havia mais sinal do navio. Uma semana depois, marinheiros locais afirmaram ver o Baychimo à deriva.

A tripulação até encontrou o navio, mas ele estava tão danificado que não era possível usá-lo mais. Eles abandonaram a embarcação, esperando que ela afundasse. Mas isso não aconteceu. O Baychimo ficou flutuando sob as águas do norte do Canadá durante anos, se tornando até uma lenda local. Algumas teorias afirmam que ele tenha ficado preso em uma geleira ou coisa assim. A última vez que foi visto foi em 1962, mas depois disso, nenhum traço do navio foi mais encontrado.

7 – Le Griffon

Ao longo da história, milhares de navios afundaram nos Grandes Lagos, mas o primeiro que se tem notícia foi o Le Griffon, que intriga os exploradores até hoje. O navio partiu de uma ilha no dia 18 de setembro de 1679, com seis tripulantes de volta para Niágara, mas desapareceu misteriosamente no caminho. Existem muitas teorias, que tentam explicar o desaparecimento do navio. E isso inclui desde um ataque de nativos americanos, até uma forte tempestade. Atualmente, encontrar o Le Griffon é a meta de vida de vários exploradores marítimos e investigadores. O interesse particular por esse navio, levou a uma corrente de mitos e lendas, que tentam desvendar o verdadeiro destino do navio.

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