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7 peculiaridades mais raras encontradas na natureza

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A natureza é tão vasta quanto qualquer outra coisa que se possa imaginar. E por isso, é cheia de peculiaridades. Por mais que tenhamos essa mania de acreditar que conhecemos muito, ou até mesmo tudo sobre o que nos cerca, somos sempre surpreendidos por uma nova descoberta científica, ou por informações de nossos antepassados.

A natureza é um constante lembrete de que não sabemos tudo sobre o mundo porque ela sempre nos revela coisas que não esperávamos. Ou que não conhecíamos. Desde árvores empilhadas umas nas outras, até mesmo mares quadrados. Essas peculiaridades podem ser impulsionadas pela sobrevivência. Mostramos aqui algumas delas.

1 – Híbridos de beluga-narval

Na década de 1980, um caçador de Inuit atirou em três baleias na Groenlândia. Ele ficou com o crânio do terceiro animal. Mas o caçador ficou confuso com os animais porque eram cinzentos, tinham dentes estranhamente de lado, barbatanas iguais às de um beluga e rabos narvalais.

A confusão também ficou com os pesquisadores quando um deles levou o crânio para um museu na Dinamarca. Ninguém nunca tinha visto uma coisa parecida. E a suspeita de um híbrido não poderia ser provada.

Com técnicas modernas da ciência, eles extraíram DNA dos dentes e viram que a suspeita anterior estava certa. Os genes conseguiram dizer que o animal era do sexo masculino e que sua mãe era narval e seu pai beluga.

2 – Coiote de olhos azuis

Os coiotes conhecidos têm olhos castanhos dourados bem característicos. Quando os animais da Califórnia foram vistos com olhos azuis foi um choque. Até mesmo os especialistas em cor de olhos da vida selvagem, quando viram as fotos, disseram nunca terem visto algo parecido.

A cor dos olhos em animais selvagens permanece sempre constante. Ainda não é sabido o motivo dessa mudança, mas os especialistas já descartam a possibilidade de cruzamento com cães domésticos. Isso porque eles teriam rostos e pelagens diferentes, mas nunca pegariam a cor dos olhos. O mais provável é que seja uma mutação genética.

3 – Invasão de peixe dourado

Em 2019, um peixinho dourado foi retirado do rio Niagara, em Nova York. O impressionante é que ele tinha 36 centímetros de comprimento. E esse peixe, que poderia ter sido um animal de estimação abandonado, não foi o maior a ser capturado na natureza.

Em 2013, no lago Tahoe, na Califórnia, um peixinho dourado de 61 centímetros e pesando dois quilos foi encontrado. Os peixes, que são jogados nos vasos sanitários, liberados ilegalmente ou que escapam de baldes de isca contribuíram para o problema crescente desse transtorno. Esses peixeis são resistentes, se reproduzem rapidamente e até superam as espécies nativas.

4 – Cobra de três olhos

Em 2019, guardas encontraram um animal perto de Humpty Doo, uma cidade da Austrália. A cobra python juvenil, notavelmente, tinha um terceiro olho na testa. Eles o batizaram de Monty e, logo, o mandaram para a máquina de raio-X.

O caso de Monty foi que a cobra tinha um crânio com três órbitas oculares. E o mais surpreendente era que o olho parecia funcionar. Para isso, a cobra teve que fazer crescer um nervo óptico e passar por várias mudanças no cérebro enquanto ainda era um embrião.

Monty morreu com dois meses vida, mas este período já foi um tempo muito maior do que a maioria das cobras que nasce com deformidades ósseas vive. Normalmente, elas vivem poucos dias.

5 – Zebra loira

Em 2019, o fotógrafo Sergio Pitamitz estava em um bebedouro no Parque Nacional Serengeti, quando tirou fotos de zebras migratórias. Quando ele viu uma zebra pálida no rebanho, ele achou que ele estava apenas empoeirado. Mas mesmo depois que o animal entrou na água, a “poeira” continuou.

As zebras “loiras” ainda são um mistério. As pessoas acreditam que o albinismo parcial seja extremamente raro e que tenha como resultado listras e crina amareladas e pálidas. E essas zebras são nervosas, o que dificulta os testes genéticos.

Essas zebras loiras se comportam como as zebras normais. Elas são aceitos pelos rebanhos e até mesmo se reproduzem.

6 – Árvore em uma árvore

Essas árvores estranhas estão entre as cidades de Casorzo e Grana, na região de Piemonte, na Itália. Os moradores da região a chamam de Bialbero de Casorzo. Ela é uma árvore de cereja ligada à uma amoreira. E com o crescimento da cerejeira, ela acabou achatando a amoreira.

O fenômeno é chamado de epífita. A árvore de cima não é parasita e não se alimenta da árvore de baixo. Ao invés disso, ela obtém sua energia do sol, da chuva e dos escombros que cercam suas raízes.

Nesse caso, a cerejeira tem uma boa aparência. Geralmente, os epífitos são de curta duração e atrofiados porque têm que lutar para ganhar nutrientes. E a cerejeira tem uma boa saúde e suas raízes, provavelmente, ficaram em volta do tronco da amoeira e cresceram no solo.

7 – Pássaro que evoluiu duas vezes

A migração dos pássaros de Madagascar ninguém sabe porque de fato aconteceu. Esse animais ficaram em um recife chamado Atol Aldabra. Com o tempo, os pássaros perderam a capacidade de voar. Aproximadamente há 136 mil anos, inundações engoliram o atol e os animais foram extintos.

Por 36 mil anos, o recife ficou submerso. E quando a era do gelo aconteceu, os níveis de água caíram e o atol ressurgiu. Depois de algum tempo, aconteceu a mesma coisa. Uma mesma espécie evoluiu de forma idêntica. Isso é conhecido por evolução iterativa. Esse fenômeno é raro, e os fósseis são únicos.

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