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7 pessoas condenadas à morte e absolvidas depois da execução

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pena de morte  faz parte da legislação de alguns países, mesmo que nem todos concordem com o seu vigor. A discussão a respeito do assunto, e se ela deve ou não ser aplicada, divide um grande número de pessoas. O sistema carcerário nem sempre é empregado de forma correta. Para aqueles que não sabem, a prisão e reclusão dos condenados tem como função, de acordo com a lei, reeducar seus presos e ressocializá-los para que possam retornar a sociedade. Mas em alguns casos, as prisões têm como fim a morte do condenado.

O sistema dos Estados Unidos, por exemplo, e em outros países, tem a premissa de que todos são inocentes, até que se prove o contrário. Mas existem casos onde a pessoa inocente é condenada por um crime e até mesmo à pena de morte. Mas a inclusão de evidências de DNA foi usada, para apurar algumas pessoas que foram condenadas falsamente. A inocência pode ser provada quando parece já ser tarde demais. Mostramos aqui alguns casos em que as pessoas foram inocentadas depois de morrer.

1 – Carlos de Luna

Em fevereiro de 1983, Wanda Lopez foi esfaqueada até a morte. E depois de uma breve caçada, a polícia encontrou De Luna escondido debaixo de uma caminhonete. Ele se escondeu porque estava violando a sua liberdade condicional, estando no posto bebendo. O homem disse à polícia que era inocente e não tinha nenhuma gota de sangue em sua roupa. Mas a polícia ignorou esse fato. No período de tempo entre o crime e a polícia achar o homem, ele não teria tido tempo de se limpar.

Mas a única testemunha ocular do crime confirmou que De Luna era o assassino depois que a polícia disse que ele era o cara certo. Em seu julgamento, De Luna disse que o verdadeiro autor do crime era Carlos Hernandez. E que ele tinha visto Hernandez do outro lado do bar, onde ele estava bebendo. A semelhança dos dois homens era muita. A única diferença eram os antecedentes, pois Hernandez tinha um longo histórico de ataques de faca. Além disso, os amigos de Hernandez disseram que ele tinha um vínculo romântico com Wanda.

Os advogados de De Luna conheciam esse passado de Hernandez, mas nunca investigaram seus crimes completamente. E no dia sete de dezembro de 1989, Carlos de Luna foi executado, aos 27 anos.

2 – Larry Griffin

No dia 26 de junho de 1980, Quintin Moss, de 19 anos, foi morto em um tiroteio em St. Louis, no Missouri. De acordo com o testemunho de Robert Fitzgerald, ele viu três homens negros, dentro de um carro, na hora do tiroteio. Ele disse que Griffin atirou na vítima pela janela do carro, com a mão direita. O advogado de Griffin era novo na profissão e o julgamento era o seu primeiro, por isso, ele não contestou o testemunho de Fitzgerald. Mesmo Griffin sendo canhoto.

As impressões digitais de Griffin não foram encontradas na arma. Existem evidências que dizem que foi oferecida uma pena menor, para Fitzgerald aceitar dar o seu depoimento. Mesmo sendo inocente, Griffin foi executado por injeção letal, no dia 21 de junho de 1995. Em 2005, um professor, da Faculdade de Direito da Universidade de Michigan, reabriu o caso e viu que Griffin era inocente.

3 – Ruben Cantu

Em oito de novembro de 1984, Ruben Cantu e David Garza invadiram uma casa vazia e roubaram dois homens à mão armada. As vítimas eram Pedro Gomez e Juan Moreno, que estavam dormindo no local justamente para evitar que ele fosse roubado. Gomez tentou procurar pela arma, que estava escondida debaixo do colchão, mas ele foi morto pelos meninos na mesma hora. Os meninos pensaram que tinham matado os dois homens e fugiram do local.

A polícia até mostrou fotos dos suspeitos, incluindo Cantu, mas Moreno não conseguiu identificá-lo. Sem nenhuma evidência física, confissão e com um testemunho subsequente de Moreno, o júri condenou Ruben Cantu. E Moreno diz que se sentiu pressionado pela polícia, para incriminar Cantu.

O coautor do crime, David Garza, admitiu envolvimento em roubo, agressão e assassinato. Ele diz que entrou na casa com outro garoto que não era Cantu. Mesmo assim, no dia 24 de agosto de 1993, Ruben Cantu foi executado, aos 26 anos.

4 – David Spence

O homem foi acusado de estupro e assassinato de duas meninas, de 17 anos, e de um menino de 18 anos, no Texas, em 1982. Ele foi condenado em dois julgamentos à pena de morte. O dono de uma loja de conveniências, Muneer Deeb, contratou Spence para cometer os crimes e também foi condenado à morte. Mas em 1993, ele foi absolvido em um novo julgamento.

O caso contra Spence foi construído a partir das marcas de mordida, que um especialista disse que combinavam com os dentes do homem. Depois da condenação, cinco especialistas disseram que as marcas não poderiam ser iguais as de Spence. David Spence foi executado por injeção letal, em 14 de abril de 1997.

5 – Jesse Tafero

Na manhã do dia 20 de fevereiro de 1976, os policiais Phillip Black e Donald Irwin se aproximaram de um carro, em uma parada de descanso para verificarem. Dentro dele, viram junto com Jesse Tafero, Sonia “Sunny” Jacobs e Walter Rhodes, ambos estavam dormindo e havia uma arma caída no chão do carro. Black queria que eles acordassem e saíssem do carro. E de acordo com Rhodes, Tarefo atirou em Black e Irwin, os levou junto de Sonia para dentro do carro dos policiais e fugiu do local.

Os três foram presos depois de terem sido parados, em uma barreira policial. E a arma estava na cintura de Tarefo. No julgamento, Rhodes disse que Tarefo e Jacobs eram os responsáveis pelos assassinatos Os homens foram condenados à morte e a mulher a três penas de prisão perpétua. Em 1994, Rhodes foi libertado por bom comportamento. Vestígios de pólvora foram encontrados apenas em Rhodes, mas Tarefo foi o único executado na cadeira elétrica, no dia quatro de maio de 1990.

6 – Ellis Wayne Felker

O homem era suspeito do desaparecimento de uma mulher, em 1981, na Geórgia, quando ela estava trabalhando como garçonete. A polícia o vigiou por duas semanas. Nesse período, o corpo de Evelyn Joy Ludlum foi encontrado em um riacho, estuprado, esfaqueado e sem vida. Um técnico não treinado examinou o corpo e disse que a mulher estava morta por cinco dias. Depois que viram que essa informação eliminaria Felker como suspeito, ela foi retirada.

Em 1996, os advogados de Felker descobriram caixas de evidências ilegais na promotoria, incluindo DNA e uma confissão escrita de outro suspeito. Mesmo com essas evidências, a Suprema Corte da Geórgia negou um julgamento novo. E Felker foi executado por eletrocussão no dia 15 de novembro de 1996.

7 – Leo Jones

O policial Thomas Szafranski foi morto em Jacksonville, no dia 23 de maio de 1981. Em minutos, os policiais invadiram o apartamento de Leo Jones e encontraram ele e seu primo, Bobby Hammonds. Eles levaram os dois para investigação e acusaram Jones.

Em 1997, o policial aposentado, Cleveland Smith, disse que o policial que prendeu Jones tinha se gabado de vencer o homem, depois que ele tinha sido preso. Smith descreveu o oficial como um executor. Mais de 12 pessoas tinham apontado outra pessoa, como o assassino. E até mesmo o juiz escreveu que as novas evidências lançaram várias dúvidas sobre a culpa de Jones. Mas a maioria dos juízes decidiu que ele deveria ser executado mesmo assim. Jones foi executado na cadeira elétrica no dia 24 de março de 1998.

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